Tudo o que Henry VIII queria era entrar para a história como um dos maiores monarcas da Inglaterra. Pois bem. Ele conseguiu.

Muito mais do que firmar o próprio nome, Henry VII foi além. Como a própria série explica, a Dinastia Tudor produziu os dois governantes de maior destaque da história inglesa, com a consagração da Era de Ouro de Elizabeth, filha de Henry e Ana Bolena. Outro nome que costumo citar por aqui é de Blood Mary, que em seu curto reinado queimou hereges e tentou restituir o poder da Igreja Católica, sem sucesso. Edward, o filho de Jane Seymour, morreu jovem, aos 15 anos, de tuberculose.

Como se pode ver, em maior ou menor escala, os Tudors deixaram sua marca. Por isso mesmo, não se pode deixar de louvar a iniciativa da Showtime que, há quatro anos, começou a contar essa história cheia de controvérsias, misturando sexo, política, religião e alguma licensa poética.

Apesar de um ou outro pequeno detalhe que possa ter ficado pelo caminho, a série temo mérito de aproximar o público de muitas verdades históricas. Especialmente porque, da forma como tudo foi feito, muitas pessoas que jamais se interessariam pelo assunto, começaram a acompanhar a saga dessa família real.

Para alguns pode nem ser novidade, mas vou repetir. Para mim, essa 4ª temporada não foi exatamente exemplar, tampouco interessante. Entendo que é o curso natural das coisas e que a produção foi fiel aos acontecimentos reais, porém, devo dizer que a Series Finale é completamente diferente.

Emocionante é a palavra certa para descrever a forma como fecharam o roteiro. Munidos de alguma ficção, que trouxe de volta os espíritos de Catarina de Aragão, Ana Bolena e Jane Seymour, os produtores foram capazes de mostrar Henry VIII em seus últimos dias de vida como um homem atormentado pelo passado e que até o fim tenta se destacar entre os reis que já existiram. A questão religiosa é a grande marca de Henry, que ainda clama para si o mérito de mensageiro de Deus, ao tentar destruir a imagem dos Papas e dos católicos.

Através da morte do Duque de Sulfolk, melhor amigo de Henry, também fica clara a necessidade dele em provar ser sempre jovem, capaz e controlador. O diálogo sobre o tempo chega a ser poético e casa perfeitamente com os pedidos de Henry a respeito de seu retrato final e com as imagens da juventude que mostram em pouco tempo, todas as realizações de um rei que queria ser maior do que seu próprio reino.

Esse episódio começa em 1545. Nesse ano, Henry VIII tinha 54 anos, mas o envelhecimento feito pela produção de The Tudors fez com que Johnattan Rhys Meyers pareça ter no mínimo uns 65. No mínimo. De um episódio para outro, só ele sofreu com a ação do tempo. O Duque de Sufolk teve seus cabelos e barba mais esbranquiçados, mas o trabalho feito em Henry foi muito mais contundente. Nem mesmo a rainha Catherine envelheceu, o que me faz pensar que essa é uma falha de produção, já que todos deveriam seguir essa linha de tempo na qual apenas o rei parece estar inserido.Aliás, só para constar. Desde o casamento com Catherine, se passaram apenas 2 anos, por isso, acredito que meu comentário faz todo sentido.

À parte disso, o episódio cumpre seu papel. Continua mostrando os últimos anos de Henry e a constante questão religiosa na Inglaterra. O fato de ele ser um conservador e a rainha uma radical protestante estão bem claros, especialmente pelo fato de que ele permite que sua esposa seja julgada pelo Bispo Gardner.

Lady Mary continua mostrando seu desejo em acabar com a reforma e restituir o poder da igreja católica, honrando a religião de sua mãe, o que, de fato, acontece. Com a linha sucessória reinstaurada e com a inclusão de Mary e Elizabeth, a perseguição religiosa tem continuidade na Inglaterra.

Como se pode notar, o príncipe Edward não sobrevive para reinar, confirmando os piores temores das pessoas mais próximas à família real.

Finalmente um episódio que é capaz de mesclar história e emoção em The Tudors.

Estava mais do que na hora. Tenho reclamado da falta de carisma da série e quando eu já havia perdido as esperanças, já que estamos em plena reta final, eis que The Tudors apresenta uma história muito boa, de conteúdo, mas com o tempero certo da ficção.

O interessante é notar que estamos no exato momento onde vemos o “início do fim”. E não apenas da série em si, mas também, sobre a vida de Henry VIII. Nitidamente afetado pela gota, sua saúde não é mais a mesma e o vigor de antigamente desaparece pouco a pouco.

A obsessão de Henry pela conquista de Bolonha e a necessidade de marcar seu nome da história da Inglaterra mostram que ele mesmo já sabia que havia muito tempo de vida. Infelizmente, logo após vencer os franceses, ele descobre uma aliança entre o Imperador da Espanha e o Rei da França. Bolonha deve ser retomada pelos exércitos inimigos e a grande herança de Henry para a honra da Inglaterra, se vai.

Honestamente falando, Henry poderia conquistar o mundo inteiro e mesmo assim, ainda seria lembrado pelos casamentos conturbados, mais do que por qualquer outra coisa.

Na corte, Catherine se aproxima de Lady Mary, Elizabeth e do príncipe Edward. Ao mesmo tempo, age na surdina para promover a reforma religiosa, o que não passa incólume pela fervorosa católica que é Lady Mary. Aliás, o discurso dela para o embaixador da Espanha mostra que o apelido Bloody Mary não surgiu à toa.

O toque de romance e emoção ficaram por conta do Duque de Sulfolk, que há muito tempo andava apagado nesse quesito. No início ele e Henry eram ímãs de mulheres, mas o casamento fracassado o fez mudar.

Logo imaginei que a soldado francesa acabaria numa história assim. Um amor surgido na guerra. Verdade ou não (e provavelmente é apenas licensa poética), eu gostei.

Honestamente, eu não vejo a hora que The Tudors acabe.

Sejamos sinceros. The Tudors perdeu a graça depois da 2ª temporada. Não é que a história não seja interessante, mas tenho a impressão de que nenhum personagem, à parte do Rei, teve a chance de se desenvolver individualmente.

É uma pena, porque se olharmos de perto, tirando as cenas de sexo, alguma licensa poética para contar a história e os fatos reais, temos uma série rasa, pois é difícil realmente nos importarmos com alguma coisa que acontece.

Nesse sétimo episódio, é exatamente assim. Henry se casa com Catherine Parr e logo começam os problemas, já que ela apóia a reforma religiosa e vai usar seu poder como rainha para ajudar. A oportunidade perfeita surge quando Henry vai liderar as tropas inglesas na guerra contra a França, deixando-a como regente.

Além disso, há instruções sobre a sucessão do trono inglês, que deve ser passado para Edward, embora Ladies Mary e Elizabeth tenham seus direitos restabelecidos. Isso representa, sem dúvida, uma grande mudança no comportamento de Henry, que a princípio mal tinha contato com as filhas.

Em Bolonha, começa a invasão territorial, com uso de novas armas e avanço eficiente dos ingleses, que utilizam canhões e espingardas para combater o inimigo.

Muitas negociações políticas em jogo sempre deixam The Tudors sacal. Não é o assunto em si, mas sejamos, honestos, as negociações medievais sobre guerras e tratados não são exatamente o que atraiu o público da série.

Embora não tão interessante quanto as intrigas, fica a lição histórica e podemos entender melhor os motivos que levaram a Inglaterra a se aliar à escócia numa guerra contra a França.

Além dessas articulações, vemos ainda o modo como Henry VIII se aproxima de Catherine Parr, sua última esposa. Nem bem esfria o cadáver de Catherine Howard, ele já inicia os planos para que outra ocupe seu lugar.

A diferença é que, dessa vez, há uma lei que obriga que sejam revelados todos os fatos do passado sexual das escolhidas pelo Rei, complicando a seleção e diminuindo visivelmente o número de candidatas castas na corte.

Além disso, fica a pergunta: Quem quer casar com Rei? Qualquer mulher em seu perfeito juízo, assim como Catherine Parr o fez, questionaria até quando duraria a felicidade do casal e quanto tempo demoraria até que ela perdesse a cabeça em mais uma execução.

Tenho reclamado dessa última temporada de The Tudors, mas não há como negar que a qualidade desse episódio, em que vemos o destino final de Catherine Howard, é superior a tudo o que já vimos anteriormente.

Alguém aí duvidava qual seria o desfecho? Historicamente ou na ficção, basta conhecer um pouco do legado de Henry VIII com suas esposas para adivinhar o final. Não deu outra. Catherine é mais uma das decapitadas por ser infiel ao Rei.

Aliás, seria surpreendente se ela nunca fosse descoberta. Já que o esforço para esconder o adultério com Thomas Culpepper e o passado “pecaminoso”.

Com uma carta que alertava o rei e mais a percepção do Duque de Sulfolk, somada às revelações de Francis Dereham, quatro destinos são selados.

Culpepper, Dereham, Catherine e sua criada, Lady Rochford são condenados à morte, por traição, mas ninguém sofre mais do que Francis.

As cenas de tortura, com unhas arrancadas e a morte dolorosa lenta causam nervoso. Mas todo o drama fica por conta da jovem rainha, que declara, momentos antes de ter sua cabeça cortada, que morria uma rainha, mas preferia morrer como a esposa de Culpepper.

Muita gente continua adorando, mas para mim, The Tudors perdeu a graça. Alguma coisa está faltando no roteiro, que antes instigava e deixava qualquer um louco pelo próximo episódio. Talvez, sejam as dúzias de personagens secundários que são historicamente importantes, mas na trama ganham apenas uma frase ou duas, sendo impossível captar seu verdadeiro impacto. As cenas de sexo voltaram a preencher longos trechos e, embora eu não ache ruim, elas não são mais suficientes para cativar.

Nas duas primeiras temporadas o magnetismo de Ana Bolena e Catarina de Aragão era avassalador. Na terceira temporada, quando começa o troca troca de esposas e o foco na reforma religiosa de Thomas Cromwell o ritmo cai e até hoje, não conseguiu voltar ao que era no início.

Estamos praticamente na metade da temporada final e a qualidade dos episódios acaba de sofrer uma sensível melhora. O foco em Lady Mary e seu talento para o poder ajudam a construir o nome da série, que não é The Tudors apenas por causa de Henry VIII. Infelizmente, acredito que a trama fique apenas focada nos casamentos e no governo dele, não falando da sucessão, já que os 3 filhos do rei chegam a ocupar o trono da Inglaterra.

Nesse episódio, aliás, vimos um pouco mais de Elizabeth, a filha de Bolena e também a doença de Edward, que sobrevive à infância, mas morre ainda jovem, dando lugar à Lady Mary.

A exploração dos sentimentos de culpa do Lorde de Sulfolk também ajuda a humanizar a série, com direito á conversa com o fantasma de um dos homens mortos por ele, a serviço do rei, durante a insurgência religiosa.

Aliás, a excursão pelo norte do país continua com sucesso, embora haja uma guerra iminente com a Escócia e a França.

A traição de Katherine Howard se torna cada vez mais evidente e perigosa e é apenas questão de curto espaço de tempo para que as novidades cheguem aos ouvidos de Henry e mais uma esposa seja levada à guilhotina, acompanhada por seus amantes.

O tempero das intrigas faz toda a diferença em The Tudors que acaba de apresentar seu melhor episódio da temporada. Até agora, estava achando tudo muito parado, mas com Katherine, Culpepper, Lady Mary e até ex-rainha virando amante, fica difícil não gostar do episódio.

 

Quem ainda duvidava, não duvida mais. As safadezas noturnas da rainha vão ter um fim trágico. Além de trair o rei, o faz com seu homem de confiança e é óbvio que cabeças vão rolar. Enquanto isso não acontece, Katherine precisa encarar a pressão para engravidar e engolir o amor do povo por Lady Mary. Isso, sem falar na nova amante do rei, a mulher que ele desprezou e por quem, agora, vive encantado.

 

Pode parecer bizarro, mas Henry está apaixonado por horse face, como ele mesmo gostava de chamar a ex-esposa.

 

Em nenhum outro momento ele esteve tão próximo dos filhos e, não há como negar, isso é influencia de Anna de Cleves.

 

Além disso, durante a viagem á região norte, Londres fica movimentada com as peripécias de Lorde Surrey, um homem estranho, nojento e com sede de poder, que mal perde por esperar. Parente da rainha, ele deve cair tão logo ela caia em desgraça, deixando Edward Seymour feliz da vida.

 

Em sua temporada final, The Tudors mostra o declínio de Henry VIII. Não que Johnatan Rhys Meyers tenha colocado uma barriga postiça para perecer gordo e bonachão, como nos retratos oficiais, mas a dor causada pela gota e as consequências por não ser mais um jovem vigoroso começam a moldar a personalidade do rei.

Henry VIII não é mais o mesmo rei que conhecemos. Ele ainda é um viciado em sexo – e seu casamento com Katherine está aí para provar – mas a idade vai avançando e o pique não é mais o mesmo. A gota purulenta em sua coxa é uma das grandes responsáveis por essa falta de ânimo e oscilações no humor, que se refletem em suas forma de governar e nas broncas homéricas em seus homens de confiança.

Enquanto ele enfrenta a dor e a quase incapacidade de caminhar, nem imagina que está deixando a esposa insatisfeita. Com alguma ajuda sórdida de desafetos que desconhece, Katherine não vacila diante da oportunidade de ter satisfação sexual, traindo o rei com um de seus assistentes, Cupepper. A história é real e vocês já podem imaginar as consequências óbvias.

Fica claro que Katherine nada mais é do que uma menina nada preparada para suportar as pressões de ser rainha, cometendo, talvez, mais erros que suas antecessoras. Por outro lado, também fica evidente que ela apenas busca aceitação. O tratamento que recebe de Anna de Cleves é amistoso e rende algo similar em troca. Com Lady Mary, porém, a troca de farpas fica tensa e evidente a cada dia que passa.

Ao que tudo indica, o viés religioso deve ser posto um pouco de lado. Pelo menos por enquanto o foco é o magnetismo de Katherine Howard, a quinta esposa de Henry. Além do Rei, encantado com os dotes sexuais da menina de 17 anos, os demais homens da corte parecem hipnotizados por ela, que tem ar de inocência, embora não possua realmente essa virtude. Na vida real, o casamento de Henry e Katherine acontece quando ela tinha 15 anos e ele, 49.

Katherine, apesar de nova, tem um passado intenso, que deve vir à tona agora que uma de suas melhores amigas chegou à corte. Apesar de variar entre o temor e a sapequice, a nova rainha não quer realmente que seus podres sejam revelados ao marido. Além disso, ela enfrenta a frieza de Lady Mary, que não aceita a mãe postiça com o mesmo carinho que tinha por Jane Seymour. Vemos também Lady Elizabeth, a filha de Ana Bolena já crescida e a infância do príncipe Edward.

Henry, como era de se esperar, está renovado. Com uma rainha tão nova e cheia de disposição, as vontades deles são facilmente satisfeitas e o reino, que enfrenta um intenso verão e um período de secas, segue sem grandes problemas. Nessa fase, Henry aproveita para se livrar dos últimos prisioneiros da insurgência religiosa incitada por Cromwell e, como sempre, está em conflito com os franceses.

O Duque de Suffolk, já não parece mais o mesmo. Infeliz no casamento e introspectivo desde os massacres religiosos, ele não tem intenções de trair a esposa.

Como se pode ver, pouca coisa realmente interessante acontece nessa Premiere. Talvez, um dos novos personagens, Thomas Culpepper, , um dos homens a serviço do Rei, agite a trama. Ele tem uma estranha obsessão pela rainha e em breve, os dois devem ter um caso, que levará mais essa esposa de Henry à morte, abrindo lugar para a chegada de Catherine Parr, a sexta e última mulher a se casar com o Rei da Inglaterra.

Com um rei que faz de tudo para casar e descasar, era de se esperar que a cabeça de mais alguém fosse rolar por isso. Dessa vez, no entanto, ele resolveu não matar a rainha, mas sim, aquele que arrumou o casamento. E esse infeliz, foi Thomas Cronwell, que enriqueceu o rei e o ajudou a fazer todas as barbaridades que pediu, mas não recebeu nenhuma misericórdia por isso. Nem implorando. Num golpe muito bem arquitetado pelos conselheiros do rei, entre eles o Duque de Sulfolk, Cronwell foi acusado de traição, teve de escrever uma carta que invalidasse o casamento de Henry com Ana de Cleves e ainda sofreu com um carrasco bêbado que não acertava a cabeça nem por decreto. A pobre Ana, agora considerada irmã foi trocada por uma garota de 17 anos.

E Mary Tudor, cheia de esperança de se casar, conhece um primo de Ana, se apaixona, mas acaba desiludida quando o rei o expulsa. Não é à toa que depois ela se tornou a famosa Bloody Mary.

Agora, cá entre nós, pior Season Finale já feita. Decepar a cabeça de alguém já virou um clichê e não produz mais o efeito de antes. Sem falar que, no geral, foi uma temporada muito fraca. Espero que melhorem no ano que vem.

The Tudors continua uma chatice. Tudo muito paradão, a não ser, é claro, pelo mais novo casamento do rei, articulado por Thomas Cronwell.

A escolhida é a holandesa Ana de Cleves, que é pintada como linda e sensual, mas é uma moça tímida e comum. Na opinião do rei, feia, inclusive. Claro que a Joss Stone não é feia, mas a Ana real era horrososa mesmo. Mas, voltando ao episódio, acontece que, quando Henry vê a futura esposa pela primeira, cheio de excitação, ele se decepciona e não quer mais saber de casamento nenhum. Ele tenta por todos os meios cancelar o acordo, mas diane das possibilidade de ser atacado por França, Espanha e forças do papado romano, ele mantém combinado e casa com a pobre Ana. Esta, fica virgem mesmo depois da aliança, já Henry não consegue nem cogitar a idéia de tocá-la. Ela, por sua vez, também não sente lá muita vontade de ficar com ele, com a perna ferida e cheia de pus para todo o lado e agora ela teme que, se não agradá-lo rapidinho vai acabar morta, assim como as outras.

Sou eu ou The Tudors esta ficando chato? Nunca imaginei que diria isso, mas é a mais pura verdade. Um tédio do começo ao fim. Começo a achar que estão perdendo a mão. Pois bem. Dessa vez, vimos a amargura do Rei Henry VIII após a morte da esposa, Jane Seymour. Depressivo e sem rumo ele se junta por um longo tempo com Will Summers, que todos consideram uma espécie de lunático. E da bebedeira e conversinhas non-sense, surge um documento, contendo as seis novas leis da religião inglesa. E lógico, isso não deixa Cronwell nada feliz. Ele vê ali resquícios de catolicismo e o fim da reforma Luterana em sua essência. Sabe-se lá o que vai articular agora, já que começa perder muito mais do que esperava.

Enquanto lady Mary sonha com o futuro marido e vai viver no campo com a irmã, Elizabeth, em muita gente brigando para se tornar próxima de Edward, o príncipe recém-nascido, que recebe cuidados extras. E, falando em casamento, Cronwell já começa a articular um novo enlace para o rei.

Enquanto isso, na Itália, o cardeal Pole se prepara apara agir e nem magina que está prestes a perder toda a família em nome da ambição da Igreja romana.

Não durou muito a felicidade do Rei Henry VIII. Casado há pouco tempo com Jane Seymour que, dizem os historiadores, foi o amor da vida dele, ele realizou seu sonho de ter um filho homem. E legítimo. O problema é que o parto complicado de Edward levaria a mãe a morrer dias depois, deixando Henry, desnorteado. Mas isso, só até a próxima rainha.

Além disso, ele venceu a luta contra os revoltosos religiosos. E fez isso matando praticamente todos eles. Nem as crianças escaparam. E o Duque de Suffolk, que foi quem teve de fazer todo o trabalho sujo, agora vive atrmentado com as imagens dos homens que matou. Consciência pesadíssima.

E lady Mary, que se tornou próxima da madastra, que conseguiu, inclusive, reintegrar à ela e à irmã na linha sucessória perdeu uma amiga. Mas, aparentemente, está muito próxima de ganhar um marido.

A nova rainha, Jane Seymour tem fama histórica de apaziguadora. E não é para menos. Depois de trazer Lady Mary de volta à Corte, agora, Lady Elizabeth, filha de Ana Bolena, também foi recebida de volta. Para completar, ela está grávida do primeiro filho.

O Rei Henry não poderia estar mais feliz, mas não admite que ela se meta nos assuntos do reino. E entre eles está a insurgência contra a nova Igreja de Cronwell. Dessa vez, embora Cronwell esteja nod esagrado do Rei, até mesmo o Duque de Sufolk está em má situação.

Os rebeldes não aceitam os termos do Rei e eles resolvem atacar, mas antes, a ofensiva rela captura líderes e extermina boa parte dos principais agitadores. Mas, nem mesmo isso é suficiente. A ordem é para acabar com todos. Cada um dos 40 mil homens revoltosos. E o Duque de Sufolk,não parece muito satisfeito ou disposto a fazê-lo e talvez, nem mesmo o posto de melhor amigo possa eximí-lo de tal tarefa.

Com tamanha rebelião contra as ações tomadas por Thomas Cronwell, a próxima cabeça a rolar deve ser a dele. O exército formado pelo povo, em nome de cristo e da Igraja Católica era absolutamente superior ao do próprio Rei e ia tomando cada pedaço da Inglaterra com facilidade, encontrando cada vez mais aliados, inclusive entre os Lordes e nobres em geral, que teoricamente deveriam defender a honra do Rei.

Mas, na boa política do ' se não pode vencê-los, junte-se a eles', a cruzada vai tomando força até que, incapazes de um embate corpo a corpo, resolvem negociar. Quem comanda a negociação é o Duque de Sufolk, que tem o desejo claro de acabar com Cronwell assim que puder.

Ele leva os líderes do movimento popular até o Rei, que promete perdão aos insurgentes e ainda um acordo que os satisfaça, com a instauração de um Parlamento que julgue os responsáveis, como Cronwell e que restabeleça o catolicismo na Inglaterra.

Enquanto isso, a Igreja Católica começa a se armar nos países vizinhos, buscando aliados entre eles, com a idéia de que Mary Tudor, católica declarada, seja a nova governante, ou então que um de seus cardeais, de família nobre, tome o poder.

E Jane Seymour, continua, aos poucos, aproximando Henry da família. Mary já está de volta à corte e a próxima na lista é Elizabeth.

Mal rolou a cabeça da Ana Bolena e o rei Henry VIII já arrumou um novo casamento, dessa vez, com a Jane Seymor. Reza a lenda que ele gostava mesmo dela, mas, devido ao comportamento usual dele, eu não caio muito nessa história.

O casamento começa no meio da insurgêngia do povo contra a reforma religiosa de Thomas Cronwell. De certa forma, a nova rainha era uma centelha de esperança para os católicos e a Igreja em geral, já que todos esperavam que ela fosse uma aliada na restauração do poder do Papa na Inglaterra.

Mas, inicialmente, a vontade de Jane está mais voltada para Mary Tudor, filha de Catarina de Aragão com Henry. A garota, assim como Elizabeth, a filha de Ana Bolena, foi considerada ilegítima e para continuar viva, fica claro que ela precisa engolir o orgulho e suas crenças e reconhecer como lei tudo quanto deseje seu pai. E é exatamente isso que ela faz, embora nunca vá se perdoar.

Enquanto a rebelião contra a nova Igreja avança, a cabeça de Cronwell fica a perigo, mesmo com as montanhas milionárias de dinheiro que ele ergueu destruindo abadias e monastérios. E agora Charles Brandon, nomeado chefe do exército para combater a revolta religiosa, espera subir mais e mais.

O atraso do carrasco, a redenção, a oração. Foi realmente emocionante.

No final das contas tudo deu errado pra ela. O pai, sacripanta de plantão, foi libertado, sem títulos, sem privilégios. Nada além da vida e de suas terras. Suas articulações foram por água a baixo com a morte da filha, e do filho também. Mas o sonho de ter um Bolena no trono não morre, por que futuramente, Elizabeth assume o trono. Mas isso ainda demora muito a acontecer, muitas águas vão rolar e quem sabe, mais algumas cabeças.

PS**Oficialmente é o fim da temporada de séries inéditas. Agora só no final do ano! Até lá.

O Rei Henry VIII , mais uma vez, faz de tudo em nome de seus interesses pessoais.

Primeiro fez que fez para se livrar de Catarina de Aragão, primeira e legitíma esposa. Então assumiu a Ana Bolena, rompeu com a igreja católica, só que, nada surpreendente é que agora, a Ana Bolena não serve mais. Ela já não presta para ser rainha e para se desfazer desse peso e assumir a nova futura esposa, Jane Saymour, Henry arruma um belo golpe.

Junto com Thomas Cromwell seu Secretário de Governo arma tudo bem armadinho para que Ana acabe como vilã. Não que ela fosse boa coisa, sem ilusões, mas um divórcio (se ele existisse naquele tempo) resolveria. Todavia, como divórcio era coisa distante a solução era arrumar amantes. E arrumaram. Um, dois, três, quatro... e até o irmão da Ana Bolena cabaou acusado de incesto.

Cada um dos acusados foi morto. Decapitados em série. E a Ana é a próxima. A Season Finale vem aí com muito sangue correndo em nome da Dinastia Tudor.