Chegamos ao final da primeira temporada de The Hard Times Of RJ Berger, a série da MTV que surpreendeu e animou nossa Summer Season.

Tivemos cenas memoráveis, piadinhas sexuais de todos os níveis, animações de alta qualidade e claro, altos e baixos. Eu diria até que foram mais altos do que baixos e de forma geral, a temporada é ótima e cumpre sua função de fazer troça com modinhas e com o estilo teen americano, além de nos divertir horrores com cada tosqueira e cada baixaria.

Como não poderia deixar de ser, esse episódio começa exatamente onde o anterior nos deixou e vemos Lily sair intacta de seu atropelamento. Eu sei que estamos falando de uma comédia. Eu sei que é ficção. Eu sei que é piada e tudo o mais, mas né? Nenhuma gota de sangue. Nenhum osso quebrado. Nenhum arranhão ou hematoma. É demais. Gente, a garota foi esmagada por um ônibus em alta velocidade e não ganha nem o direito a usar um band-aid da Hello Kitty pra ficar na moda? Forçado é apelido, mas estou tentando relevar e enxergar tudo como poesia.

Toda a história de Miles era previsível. Eu não imaginava outra coisa senão o que vimos acontecer. Mas é preciso dizer que Miles, de porre até que teve graça, especialmente ao socar as bolas de Max, que merecia isso e muito mais. Gostei do cartoon contando a história de loser de Miles, convivendo com pai viúvo, irmão psicopata e o trauma de um gato suicida.

Previsível também o draminha entre RJ e Jenny. Essa foda tá empatada por toda eternidade, podem escrever. Teve beijinho e as canelas sensuais (e porque não dizer, sensuais?) de RJ à mostra, mas nada além.

No fim das contas, tudo o que Lily precisava fazer para chamar a atenção de seu amado era ser atropelada por um ônibus escolar. Simples assim. E nessa toada super romântica, RJ faz a coisa mais inteligente de sua vida e traça uma semi-moribunda na cama de hospital.

Mais uma vez, é preciso deixar a poesia falar mais alto e não pensar que Lily, provavelmente não deveria ter um osso inteiro no corpinho acabado. Isso piora ainda mais na cena final, quando uma única cheirada da cueca de RJ a faz ir em direção à LUZ. E é isso. Season Finale de matar, pelo que teve de bom e pelo que teve de ruim.

Por essa eu não esperava. Eu não esperava por essa.

Não mesmo. E você? Esperava? Fiquei completamente perplexa, mas não foi pelo fugaz atropelamento de Lily (ok, isso também), mas sim, pelo fato de RJ finalmente decidir desencantar o pirulito, se é que vocês me entendem.

Aquilo ali está amarrado, tem macumba, feitiço, nome da boca do sapo, porque não é possível que sempre (sempre) alguma coisa estrague a boa sorte.

Aliás, azar seria mais próprio de se dizer. RJ continua virgem e para piorar a coisa toda, a pobre e sensual Lily acaba esmagada por um ônibus. Chega a dar pena. A pobrezinha até trocou de calcinha três vezes e foi capaz de entregar a chave de seu coração (e buracos) para o amigo de infância, só para virar panqueca antes do baile. Confesso que nem consegui rir. Fiquei uns minutos digerindo a cena, antes de concluir que ela não combina com o clima da série. De qualquer forma, foi bizarro, mas foi bom.

E Miles, todo trabalhado no smoking azul? Para mim, ele é o personagem mais engraçado da série e os tocos que ele leva são memoráveis.

Agora, só me pergunto o que vem por aí na Season Finale, mas quero surpresa total. Nada como ficar de queixo caído com uma situação que jamais passaria pela sua cabeça.

Nunca pensei que diria isso, mas conseguiram transformar esse episódio numa completa chatice.

The Hard Times Of RJ Berger tem sido uma série estável até agora, mas eis que chega o temido momento em que nos deparamos com uma queda na qualidade. Não sei o que vocês acharam, mas eu tive sono durante os curtos 20 minutos dessa semana. Achei a história fraca e sem graça, com poucos pontos positivos a destacar.

Como sempre, gostei muito da participação dos pais de RJ, descarados, tarados e pedófilos, tentando seduzir Jenny, ao fazer caras, bocas e sinais um para o outro. Esses personagens são absolutamente geniais e o ápice da vergonha alheia e, embora eu até ache que eles deveriam aparecer mais, é só um pouco mais. Eles funcionam apenas em doses homeopáticas.

Além disso, pouca coisa agradou. A idéia da operação de guerra para roubar uma prova é boa, mas não funcionou muito bem. Agora, é preciso dizer que o irmão brucutu de Miles era assustador, mas não tanto quanto a experiência sensual (e porque não dizer, sensual) com aquela professora mumificada.

Agora, é esperar que a semana que vem seja melhor, porque bailes são clássicos e material para fazer troça é o que não falta para os roteiristas da MTV.

Algumas vezes nem sei explicar porque gosto tanto de The Hard Times Of RJ Berger, mas acho que a série dispensa explicações.

Provavelmente a maioria das pessoas acha que a produção da MTV é mais uma série teen idiota e cheia de clichês. Pois bem. Vocês estão certos. Cada episódio trata de um tema clássico do universo escolar e familiar do adolescente americano, mas é importante notar que nada ali é por acaso.

Embora esse episódio não tenha sido o melhor de todos, eu ainda gostei. RJ taxado de drogado e violento só poderia ser uma grande piada, ainda mais quando ele vira mano dos manos da escola. Adoro o modo como eles brincam com esses estereótipos. A gang que deveria matar o atleta mala só ia pregar a mochila dele no teto, mas Miles, adotando um novo estilo rapper, tinha que entender tudo errado novamente.

E as tentativas de Lily em ser uma cheerleader? Agarrou no suporte da rede de vôlei e encarnou o pole dance numa sensualidade sem limites. Nessas horas é que eu me pergunto como é possível que RJ não queira ficar com essa beldade, que toparia até mesmo um “três é par” para conquistar o amor de sua vida.

Acrescente uma babá louca e um pouco de álcool: Os nerds ficam loucos!

Se tem uma história clássica nos filmes americanos é aquela em que os pais viajam e o adolescente faz uma festa de arromba para destruir a casa e ganhar um belo castigo. Às vezes eles escapam, às vezes não, mas a verdade é que esse é um plot que jamais poderia faltar numa série como essa, que adora brincar com clichês.

Mais uma vez, as poucas cenas dos pais de RJ são memoráveis e impagáveis. Um casal de swingers que possui um “quarto secreto” e tratam o filho de 15 anos como um imbecil. Verdade seja dita, RJ é quem deveria arrumar uma babá para os pais.

O mais engraçado é que eu realmente achei que a “babá” era para ser “babá”, com aspas. Sei lá. Imaginei que esses pais doentes tinham contratado uma mulher pra dar um trato no filho. Não era, mas não me decepcionei.

Miles logo arma a festa do esquisito e tem até tarado por bombinha de asma. Um festival de nerds bêbados, atletas e populares num só lugar, justamente quando RJ achou que ia pegar a “babá” gostosa.

Mas o melhor nem foi isso. Estava esperando pelo momento em que Miles não ia suportar a sensualidade do bigode de Lily e ia se acabar ali. È tanto ódio que acaba sendo amor. Mas o momento de pegação só dura até começar um clássico festival de vômito seqüencial. Sorte nossa que vimos tudo só na animação, embora eu confesse que achei o vômito fake uma das coisas mais engraçadas e bizarras que fizeram parte desse episódio que é tão bom quanto qualquer outro já feito na série.

Fala sério! Que episódio mais recheado de coisa tosca. Pensa que isso é ruim? Pois saiba que é o oposto. São tantos detalhes e piadinhas com os clichês da adolescência que certamente deixarei passar algum desses momentos maravilhosos.

O que não dá para esquecer, é claro, são os pais de RJ, que vieram sem filtro de vergonha alheia e tentam explicar ao filho, as técnicas mais modernas para se conseguir uma punhetinha. E tudo isso na frente de Miles, que é adepto do “mostra o seu que eu mostro o meu”.

Além das táticas bizarras que RJ tenta para cima da namorada, que incluem sons robóticos, piadas e se esfregar numa montanha de suportes atléticos usados, somos brindados com Miles apanhando de mulher.

A surra dada por Lily foi linda, quase artística, de tantos requintes de crueldade. A animação, que animou o segundo round no pátio da escola, foi, como sempre, muito bem produzida, complementando o episódio de forma exemplar.

Outra “animação” que merece menção honrosa é o vídeo de orientação sobre gravidez na adolescência. Estrias, cocô e corpo estragado, num banho de sangue falso de dar orgulho. É por essas e outras que afirmo que The Hard Times Of RJ Berger não é apenas uma série teen sobre um nerd pintudo. Cenas como essa mostram que a produção da MTV está comprometida em usar cada clichê e cada convenção social da juventude americana para fazer troça do sistema, das séries e filmes que sempre batem (ui) na mesma tecla.

De volta à diversão.

Semana passada não curti muito o episódio de The Hard Times Of RJ Berger, mas eles voltaram a detonar. Não sou capaz de nomear um único momento chato e como tudo é muito focado numa safadeza exagerada, dou altas risadas.

A conversa de RJ com pai sobre carangos e Ferraris foi vergonhosa, mas nada, se comparada ao comportamento da mãe dele, toda excitada em suas lembranças de colégio, enlouquecida com o câmbio do carro.

A história da nova vizinha ainda vai render, é claro e já começou muito bem. O clube da castidade é quase uma orgia de proporções bíblicas, se me permitem o trocadilho. A explicação de Miles para a festa do batom foi algo exemplar, só superado pelas metáforas de banana e madeira, para ilustrar os atributos do novo virgem RJ, que deixou a Ferrari de lado e pode muito bem gostar de pilotar o carango indiano.

Num episódio não tão bom quanto os anteriores, RJ Berger ainda tem suas qualidades. E embora me doa muito dizer essa verdade, aí está ela. Não canso de falar que as animações, que devem mesmo marcar presença obrigatória, são sempre um dos pontos altos e dessa vez, não foi diferente.

O professor de Educação Física é o típico carrasco de ginásio e se mostra um grande estrategista, capaz de esconde calcinhas nos armários dos jogadores para afastá-los das namoradas, ganhando foco no jogo.

É daí que vem o dilema de RJ. Contar ou não contar a verdade? Em casos assim é perder ou perder. Ao falar, perde a chance com Jenny e o ódio do treinador. Mantendo segredo, ganha a ira de Max, ou seja... Não há de fato, escolha inteligente, mas seguindo a linha do nerd bonzinho, ele escolhe contar suas descobertas para Jenny e perder a chance de ser o substituto oficial dessa fossa.

Honestamente, achei tudo muito óbvio, mas ainda assim, pude me divertir bastante. O problema é que, talvez, eu esteja com minhas expectativas muito mais altas em relação á série e isso seja tudo o que ela pode me dar. Mas claro, só talvez. Cá entre nós, acho apenas que tivemos um roteiro mais fraco em meio a outros quatro muito bacanas. Semana que vem, quem sabe, eu fico mais empolgada.

Bros over Whores?

Morri. Morri. Morri. Simplesmente morri de rir com mais esse episódio fenomenal de RJ Berger, que é a melhor comédia da Summer Season.

Não para descrever o quanto gostei de ver RJ e Miles discutindo a relação, já que os dois se completam (de forma totalmente não-gay).

Além dos incríveis mimimis de Miles, as piadinhas sexuais foram exemplares.Nunca mais olharei a máquina de lavar da mesma maneira. A mãe de RJ me deixou completamente traumatizada,embora eu acredite que muita gente vá adotar a ideia daqui para frente.

A vizinha tarada foi excelente. A chegada do marido causou apreensão e foi um perfeito momento “salve-se quem puder”. Diálogos picantes e de duplo sentido muito bem construídos, complementados perfeitamente pela narração e animação de uma primeira vez super selvagem.

Aliás, realmente é necessário dizer que essa é uma parte muito bem executada. As animações tem sido destaque desde o episódio Piloto e cabem perfeitamente na linguagem jovem e descompromissada da série da MTV.

Pois é. MTV. Quem diria que um dos maiores destaques da temporada sairia justamente daí?

Moda de vampiros? The Hard Times Of RJ Berger traz o melhor do sangue com musicais para você!

Impossível na gostar de uma série que, na maior cara de pau, tira onda da modinha vampírica que se alastrou pelo mundo. Num maravilhoso mash-up , Vamp Side Story comove multidões com a “grande e aparente” interpretação de RJ para Anthony, o vampiro topetudo, naturalmente pálido, que morre sem beijar a mocinha, mas que deixa claro que a estaca quem enfia, é ele.

Aliás, é preciso dizer que RJ e Miles bem que tentam esconder a “estaca”, mas nem mesmo um rolo inteiro de fita adesiva dá conta do recado e RJ tem uma ereção monstruosa na frente da escola toda e dos pais de alunos que assistiam à peça. Acho hilário o modo como Jenny se faz de apavorada, com aquele jeitinho de quem nunca viu nada parecido antes. Então tá.

Outro destaque, são os pais de RJ, que se esforçam para ser uma família normal para o filho, mas acabam perdidos entre interpretações de musicais de Broadway e estranhos escondidos dentro do armário.

RJ Berger: Uncool like you.

Continuo adorando The Hard Times Of RJ Berger, que teve um Segundo episódio um pouco menos explícito e que saiu do foco sexual para entrar na política estudantil.

É claro que não vimos nada de novo. Em termos de roteiro, a série busca brincar com os clichês que, mesmo estando batidos, não soam nada aborrecidos.

O grande lance do episódio está nas piadinhas políticas, que incluem uma referência o slogan de Obama já no título e outras coisas mais bizarras, como a lembrança de Bill Clinton e Monica Lewinsky. Vale prestar atenção nas camisetas de Miles, sempre muito criativas e nas animações que permeiam o episódio e são absolutamente divertidas.

Além disso, os pais sexualmente excêntricos aparecem para mostrar que também são adeptos de estudantes lavando carros, vestidas apenas com biquínis. O politicamente incorreto continua quando Max usa sua arma secreta para vencer a eleição do conselho estudantil: Travis Barker, o baterista da banda Blink 182, que possui uma relação familiar pra lá de enrolada com o garoto.

Como não poderia deixar de ser, o instinto de suicida social de RJ atrai a atenção de Jenny, que vota contra o namorado e faz crescer (ui) as expectativas de RJ. Eu disse EXPECTATIVAS. Pelo menos, por enquanto.

Pois é. Não estou brincando e você entendeu muito bem. Depois de Hung, chegou a hora da turma teen ganhar seu representante entre os bem dotados e o nome dele é RJ Berger, um garoto nerd, desengonçado e estranho, que recebeu uma grande dádiva: uma piroca imensa. Desculpem a linguagem vulgar, mas se você já assistiu ao Piloto e gostou, não vai se incomodar com o uso dos mais variados nomes para o dito cujo. Se ainda não viu e não curte esse tipo de palavreado, nem comece. O que você vai ler aqui é mil vezes mais light do que o roteiro da série da MTV.

Aliás, fica a dica pra quem tem preconceitos com o canal. A produção é ótima, trilha sonora idem e a história já desponta como a mais cretina da Summer Season, o que, a meu ver, é extremamente positivo. Quem decidir ver a série pode se preparar para todo o tipo de ‘politicamente incorreto’ e muitos, muitos estereótipos.

Tudo isso pode soar pejorativamente, no entanto, minha intenção é contrária. O mérito da série está justamente nessa grande piada com os clichês e situações exageradas. The Hard Times Of RJ Berger é para rir e não para criar consciência social.

Entre os personagens, todos muitos carismáticos, temos, além de RJ (Paul Iacono), Miles (Jareb Dauplaise), o amigo gordinho que tem certeza de que se dará bem por associação agora que RJ tem um atributo famoso; Lily (Kara Taitz), a esquisita verborrágica completamente apaixonada por RJ; Jenny (Amber Lancaster), a garota popular e gostosa por quem RJ é apaixonado) e Max (Jayson Blair), o namorado atleta de Jenny, que adora humilhar RJ.

Para se ter uma ideia do que vem por aí, citarei os momentos épicos desse episódio Piloto, que incluem uma animação em estilo hentai, para explicar a expressão de pavor feita por uma das colegas de escolas de RJ. Além dessa, ri demais com Miles querendo demonstrar sua devoção ao “Godzilla” dando um beijo “totalmente não-gay” no instrumento do amigo. Isso, sem falar no momento familiar precioso, quando RJ é incluído por seus pais numa íntima e misteriosa conversa sobre “sobremesas”, enquanto todos jantavam com os parceiros de troca de casais, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Tem como não ver mais? Para quem gosta de escracho e picardia, essa é a grande (ENORME!) pedida da baixa temporada.