Não estava botando fé nessse especial de natal não, mas até que um mash-up de Crônicas de Narnia e Transformers foi satisfatória.
Desde que a fotossíntese de "A Good Man Goes To War" saiu, muita coisa mudou no universo de Doctor Who. A nova temporada de Torchwood estreou promissora, mas se revelou uma enorme encheção de linguiça, prometeram a aparição de Rose, Martha e Donna no retorno da temporada e Sarah Jane morreu (vamos abrir a roda, enlarguecer). Com atraso, já que o episódio 6x09 foi exibido ontem, apresentamos agora as incríveis aventuras do Doutor, Rory e Amy na Alemanha nazista, naquela releitura canalha que você só encontra aqui.
Ontem foi dia de alvoroço para os fãs de Doctor Who, que se despediram da sexta temporada até setembro, num episódio que prometia a revelação da identidade da drª River Song (a Tardis?), naves especiais, tiros e lasers correndo soltos. A expectativa foi atendida? Vamos revisitar o episódio e descobrir!
Nos últimos tempos temos testemunhado uma grande popularização de Doctor Who - série inglesa icônica - dentre o jovem público brasileiro. O problema é que muita gente que morre de vontade de assistir não faz a menor ideia de por onde começar e tem receio de ficar completamente perdida no meio dos elementos que fazem parte da mitologia da série há quase cinco décadas.
Pensando nisso, criamos essa postagem especial, que funciona como um guia básico para iniciantes em Doctor Who, falando sobre um pouco da história, dos personagens, dos vilões, dos roteiristas e de cada detalhe que você, potencial fã xiita de Doctor Who precisa saber antes de começar sua viagem pelos episódios da série mais alucinada de todos os tempos (e espaços).
Começo este texto sobre o episódio sem ter ideia do que escrever. Tem tanto o que ser comentado e conjecturado que realmente estou perdido. Não que a estreia da sexta temporada tenha sido tão cheia de correria como foi a da quinta, mas dessa vez o Moffat abusou na hora de nos chocar já nos minutos iniciais do episódio.
Depois de começar a série pelo fim, nada como aproveitar o clima de viagem no tempo e assistir a 1ª temporada de Doctor Who.
Não posso negar que ainda gosto mais da 5ª temporada da série, mas ver o início da história, com certeza, faz toda a diferença. Com o Doutor interpretado por Christopher Eccleston, achei que não ia conseguir gostar do personagem do mesmo jeito. Bobagem minha. Já no segundo episódio eu estava completamente à vontade com a nova forma (no caso, a antiga forma) do Doutor. Mais difícil é esquecer Amy Pond, já que Rose (Billie Piper), pelo menos para mim, não tem o mesmo carisma, sem falar no fato de usa um frasco de rímel por episódio, o que deve aumentar muito os custos de produção.
O importante é que ver essa temporada serviu para aumentar ainda mais meu vício em Doctor Who e ampliar exponencialmente meu amor incondicional pelos Daleks. O fato de eu saber que um Dalek ia aparecer já me deixava ansiosa. Não é à toa que repito “exterminate” a todo o momento, sem ligar para quem nem imagina do que estou falando.
De modo geral, a temporada é boa, mas não espetacular. Sofri deveras para ver o episódio de Charles Dickens e embora eu não tenha outra crítica maior, isso bastou para determinar minha visão geral.
Além dos episódios com Daleks, meus favoritos incluem ‘End Of The World’ e ‘Bad Wolf’. Impossível não rir do “Ipod” e não gostar de toda aquela horda de criaturas bizarras que se reúnem para ver o dia em que mundo finalmente acaba. A última humana, nem se fala. Um pedaço de pele esticada, numa representação genial.
A brincadeira com os reality shows e a obsessão das pessoas por eles também foi ótima. Jack (John Barrowman) passando por um makeover que vai além do guarda roupa e reparar em detalhes como o nome adaptado da apresentadora do BBUK, Davina mostram a criatividade de roteiro.
Também não posso esquecer de ‘The Empty Child’, em conjunto com ‘The Doctor Dances’. Dois episódios que juntos trazem uma história muito boa.
De certa forma, quando a temporada acaba e vemos surgir o novo Doutor, dessa vez interpretado por David Tennant, senti uma ponta de saudade de Eccleston. Acho que me apego fácil aos Doutores e espero que as próximas temporadas sejam tão cheias de absurdos quanto as que já vi. Ah, sem esquecer de legiões de Daleks, é claro.
Sempre fui fã de Doctor Who. Eu apenas não sabia.
Doctor Who mudou minha vida, Gerônimo. É sério. Impossível encarar uma história dessas, tão brilhante e tão fantástica e tudo ficar igual. E olha que vi apenas a 5ª temporada da nova versão, mas digo isso com toda a certeza do mundo.
Para uma fã de seriados como eu, chega a ser vergonhoso não ter visto a produção da BBC antes, porém, corrigi esse verdadeiro rombo no tempo/espaço a tempo de salvar a humanidade, ou pelo menos, a tempo de deixar minha dica para que vocês façam o mesmo.
Como podem ver, não há o menor problema em começar pela 5ª temporada, a mais recente. Ela é um reboot e, embora haja muitos elementos que remetem à mitologia da série e aos antigos Doctors, não há a menor possibilidade de alguém se perder na história.
Nessa temporada, quem encarna o 11º Doctor é Matt Smith. Ainda não conferi a performance dos demais e tenho muita expectativa em relação ao antecessor ,David Tennant, mas me sinto na obrigação de elogiá-lo. Aliás, não apenas ele, mas também Karen Gillan, a intérprete de Amy Pond. Os dois juntos são um absurdo de carisma e química em cena. Isso, sem esquecer Arthur Darvill, o esquisito e sensível Rory, noivo de Amy e autor das melhores caras de imbecil já vistas.
Com temporada de apenas 13 episódios (e um aguardado especial de Natal), a 5ª temporada explora os problemas causados por uma rachadura na pele do universo, que pode acabar com tudo e deixar um grande vazio, como se nada jamais tivesse existido. É por causa dessa rachadura que Amy e o Doutor se encontram, quando ela ainda é uma menina e ele está renascendo numa nova forma. Ainda inexperiente em seu corpo recém adquirido, o Doutor acaba cometendo pequenos erros de data e a promessa de retornar para ajudar a menininha ruiva, acaba adiada por bem mais de uma década e aí que os dois embarcam em um monte de situações em planetas e tempos diferentes, encontrando criaturas bizarras e perigos inimagináveis.
Sou incapaz de nomear um episódio ruim ou meia boca. Não há adjetivos ruins que caibam na descrição dessa série, simplesmente porque a produção é ótima, o roteiro impecavelmente amarrado e atento aos detalhes, sem deixar, jamais, a criatividade de lado.
A melhor coisa em Doctor Who, aliás, é essa imensa liberdade para criar. Não existe impossível aqui e, portanto, sempre há surpresas, mesmo na rotina ou na fórmula geral dos episódios. Para se ter ideia, além de alienígenas, intra-terrestres, baleias intergalácticas que voam pelo espaço , anjos da morte e os tradicionais Daleks, cruzamos com figuras históricas como Winston Churchill, o famoso primeiro ministro inglês e até Vincent Van Gogh. Aproveito para dizer que ‘Vincent and The Doctor’ é um dos roteiros mais bacanas da temporada, que me fez chorar, tamanha a sensibilidade das atuações e dos diálogos.
Então, se após ler essa verdadeira ode ao Doutor, você ficou curioso, basta embarcar na Tardis e fazer a viagem também. Aproveite o incentivo e comece agora mesmo, porque Doctor Who é parada obrigatória para os amantes de séries de qualidade e da boa e velha ficção-científica.
Essa não é a primeira vez que Doctor Who aparece no blog e nem será a última. Já tivemos os ótimos reviews do Leandro Souza sobre The End Of Time, fim da “era Tennant” e The Eleventh Hour, premiere da quinta e mais recente temporada. Dedicamos à série também boa parte do 19º podcast, The One With The Girl Mutiny, com a presença mais que bem-vinda da Paula Pötter, autora dos reviews de Doctor Who no Série Maníacos e co-responsável, junto com o Leandro, pelo momento em que tomei vergonha na cara e passei a acompanhar regularmente a série. Todos os links estão recheados de informações bacanas a respeito do vasto histórico da série.
Mas qual é o propósito desse post, apenas indicar links? Não exatamente. A verdade é que depois de finalmente devorar as cinco temporadas e todos os especiais da série atual, eu não podia deixar de prestar a minha homenagem e fazer um APELO: se você também já ouviu maravilhas da série e, assim como eu, enrolou para vê-la pela quantidade de episódios, pare com essa bobagem agora e comece! A estrutura de Doctor Who permite se apaixonar pela série em diversos momentos, como você rapidamente descobrirá nesse guia de “como ser fisgado por Doctor Who em uma rápida viagem na Tardis”.