O Carnaval está aí e nem todo mundo gosta de folia não é mesmo? Por isso, aproveitando que sempre recebemos twitts pedindo indicações, o Seriadores Anônimos pediu para que alguns blogueiros especializados em seriados dessem algumas dicas do que ver nesse feriadão.
São muitos dias de folga e dá para ver muita coisa legal que você já estava com vontade antes ou então, conhecer séries novas, com as quais você nem sonhava. Aqui você vai encontrar de tudo. Dramas, Comédias, Teens, Ficção Científica... Temos dicas para todos os gostos e tipos de viciados em séries. Então, se você é anti-bloco, anti-escoladesamba, anti-confetieserpentina, anti-micareta, anti-suvaconacara e coisas assim, aproveite muito as dicas e bom Carnaval Nerd!
Escatologia levada ao limite. Essa é a descrição pura e simples dessa Season Finale de Blue Mountain State, minha grande descoberta de 2010. Enquanto Thad, Alex, Craig e Sammy não voltam para escrotizar ainda mais a TV, ficamos com as doces lembranças dessa primeira temporada irretocável.
Blue Mountain State é série para macho. Disso, ninguém discorda. Mas, como eu costumo dizer, as mulheres com um mínimo de senso de humor também vão saber apreciar o humor bizarro da série, que traz de volta o estilo Pork’s, embora alguns insistam em dizer que é American Pie. Só para constar, American Pie e aquela piadinha de torta não chega aos pés de BMS, simplesmente, porque é cheia de dedos.
Aqui, não tem frescura, é a nojeira levada ao limite. O absurdo elevado à décima potência. Sendo assim, esse episódio final não poderia economizar. Thad estava enlouquecido, dando gritinhos agudos e tramando planos infalíveis. E não é sem motivo, já que o time vai às finais do futebol universitário e é preciso sobreviver para chegar até o jogo.
Comida envenenada, cheerleaders enviadas para matar os jogadores de tanto sexo, armação de estupros e sessões de tortura policial antecedem a fuga de nossos quatro heróis, desnudos em meio à selva, com cães farejadores ferozes à caça e tiros disparados por policiais bastante suspeitos.
O melhor de tudo foi ver Sammy traçando todas as mulheres do mundo, alegando ser jogador de futebol. Craig bebendo toda a cachaça do mundo para evitar a morte de uma galinha caipira, Alex perdendo mulher para o treinador e Thad completamente banguela, depois de executar todas as partes de seu plano, roubar um carro, bater e espancar, como se fosse um verdadeiro mutante, todos os policiais da delegacia.
O jogo? Sei lá. Em Blue Mountain State, ganhar ou perder, pouco importa.
Se existe limite para Blue Mountain State, certamente ele não fica no céu e está cada vez mais próximo do fogo do inferno. Em mais um episódio em que a escrotidão domina tudo, a série consegue surpreender e, mais uma vez, superar quaisquer expectativas.
O que um teste de urina poderia render numa série? Você poderia pensar em ou duas alternativas engraçadas, talvez, mas Blue Mountain State vai além. Ficar longe de drogas e bebidas em geral está fora de cogitação e por isso, a temível mangueirinha de Thad aterroriza os jogadores, com a possibilidade de uma dolorosa “troca de óleo”.
Logo, Alex Moran tem sua ideia brilhante: pênis falsos. Um festival de consolos de todos os tipos, cores e tamanhos invade a faculdade para que todos possam trapacear no teste, mas Thad, sempre muito atento às tradições sádicas que ele mesmo cria, corta a cabeça de todos os borrachudos e exige que a “troca de óleo” seja o método oficial dos trapaceiros.
Sem saída, é exatamente isso o que acontece e, como não poderia deixar de ser, funciona. Até mesmo Shilo, que está na fase comedor e acaba usando drogas sem querer, já que transava com uma traficante e um pacotinho de cocaína explode bem em sua cara, precisa trapacear. Mas no caso dele, o pinto falso de Sammy, ou melhor, do cabrito, é quem entra em ação para burlar o teste.
E a pergunta que não quer calar é: Onde arrumar urina limpa? As opções são muitas e variam de crianças de escola de freiras, ex-viciados em reuniões do AA, nerds e até mesmo, humildes fazendeiros.
Mais um episódio foda de Blue Mountain State! Com uma história bizarra (mais uma) sobre um pai obcecado em ver uma das filhas namorando um jogador de futebol, aprendemos uma lição preciosa sobre o trabalho em equipe: não entre para um time de futebol.
Ou entre. Isso é, se você estiver disposto a dar tapinhas na bunda do colega e engolir sapos (e coisas muito, muito, definitivamente muito, piores). Alex não faz o estilo que apalpa a nádega do amiguinho em sinal de reconhecimento. Um simples ‘joinha’ já basta para ele, mas não para Thad. Mais uma vez, ele rouba a cena com sua imbecilidade cavalar e prova que é capaz de ir além das lições de moral de duplo sentido, exigências que beiram o homossexual e gritinhos histéricos dignos de moçoila.
Quando Alex é ameaçado por um pai louco, que simplesmente agencia as filhas para se casarem com jogadores de futebol e exige que Alex fique com uma delas, é Thad e seu companheirismo sem limites que o salvam de uma encrenca. Depois de ter uma camisinha usada roubada pelo homem, Alex precisa recuperá-la e é Thad seu parceiro de invasão. Aliás, ele acaba salvando o dia ao esconder a camisinha recheada na própria boca, o que faz Alex finalmente reconhecer o esforço do Capitão do time e dar os tão sonhados tapinhas no bumbum de Thad. Pode não parecer, mas essa é realmente uma história edificante e comovente.
No entanto, nada comove mais do que as necessidades paternas de Sammy, que resolve adotar esse pai louco como seu, traçando uma das filhas, na esperança de engravidá-la. Isso sem falar na história de Shilo e Denise, que recebeu o troco por ser tão regulada. As estratégias dela não funcionam com o ex, que a usa para o sexo e a abandona em seguida, provando que está tirando nota 10 na aula de canalhice, finalmente.
O nível alcoólico sobe consideravelmente em Blue Mountain State a ponto de embebedar até quem está apenas assistindo ao episódio. Se você estiver disposto a entrar no clima dessa maratona, pegue uma lata de cerveja ou uma garrafa de tequila e tente chegar até o final dessa história.
A Maratona de Segunda por si só já seria tema para mais um episódio perfeito. Quando juntaram Alex Moran apaixonado e Shilo descobrindo que é chifrudo, a coisa foi além dos limites. A começar pela sex-tape de Denise, que assume ter dormido com 9 homens e 5 mulheres. Aham, Denise. Senta lá! Aposto que o número chega ao triplo, no mínimo. O resultado dessa revelação faz Shilo despirocar, se embebedar na companhia de Sammy e acabar a noite traçando 2 enfermeiras. Ah, isso sem falar que ele ganhou, sem saber, sua própria sex-tape. A imbecilidade latente de Thad marcou presença em momentos estratégicos, com ele caindo de bêbado e querendo transar com qualquer coisa em movimento.
Sammy, que foi o que mais bebeu, jogava garrafas, peitava policiais e entrava em brigas punheteiras, que faziam qualquer adversário fugir. Enquanto isso, Alex descobria o amor com Jill, uma garota que é sua versão de saias, em todos os aspectos. Apesar da conexão, nenhum deles estava disposto a deixar a vida boêmia de lado e o jeito é beber e transar mais e mais. Quando a maratona chega ao fim, Shilo, Sammy e Alex comemoram de um jeito peculiar: à beira do lago, bebendo a última cerveja antes do amanhecer.
Superação de limites. É exatamente nesse conceito que se apóia a trama de Blue Mountain State. E não estou falando de gente que luta, sofre e ainda assim, vence na vida. Estou dizendo que, a cada episódio, os roteiristas alcançam novos e inimagináveis níveis de escrotidão e nojeirice.
Esse episódio, porém, foi especial, pois pudemos conhecer Patty, a nova (ok, nova é ironia) musa inspiradora do time de futebol, onanista (Não sabe o que é? Joga no Google e chama de pesquisa) experiente e campeã de tranca. Quer dizer, não sei se ela é campeã de tranca, mas com certeza ela sabe muito bem como dar “uma mãozinha” aos rapazes e ajudar no desenvolvimento de seus intelectos, melhorando as notas finais consideravelmente. Pelo menos, nenhum deles tira menos que um C em Literatura.
Para variar, Alex Moran, que não é burro, mas só sabe usar o cérebro par esses planos geniais, é o autor da ideia de usar as carências sexuais da pobre Patty contra o próprio filho, que absurdamente, se recusa a dar notas aos jogadores sem que eles façam as provas. Nem preciso dizer que todas as cenas com Patty são absolutamente hilárias e bastante escrotas, especialmente se você insistir em enxergar ali a sua avozinha. Apagando essa imagem dos infernos da visão, o resultado, para alguns dos rapazes, pode ser bem excitante e Patty, pode acabar se tornando a nova Cougar de Blue Mountain State, com mais experiência, habilidade e a vantagem de poder remover a dentadura para, digamos assim, a chamada oral.
Enquanto Moran articula o golpe perfeito contra o professor, Sammy tenta faturar alguém. Descobre que mulheres odeiam homens peludos e parte para a depilação com máquina. O resultado é um pinto semi decepado e a recomendação médica de não ter ereções, que poderiam estourar os pontos. Como uma maldição, mulheres cercam Sammy e ele precisa recosturar o pingolim dezenas de vezes, com a desvantagem de, ainda assim, não comer absolutamente ninguém.
Para variar, Blue Mountain State faz jus ao título de “Melhor Aquisição de 2010” e anima até velório, com mais um episódio cheio de bizarrices e uma guerra muito perigosa entre os times de futebol e lacrosse,trazendo de volta uma velha rixa.
Não fosse Shilo e Moran serem convidados para uma festa do time de lacrosse e, sem saber, quebrar um acordo de paz de mais de 20 anos, nada disso teria acontecido. Devolvidos com pintos de borracha na cabeça e de olho roxo, Thad, que não gosta dos colegas de time, mas como capitão, não admite a ofensa, declara guerra oficialmente.
É aí que começam ofensivas estratégicas, franjas cortadas, cocô em capacetes, labirinto de espelhos, carros queimados e jogador enterrado no cimento. Enquanto Thad ataca, Moran quer mais é fugir da briga e encontra a solução observando a bela pintura na parede do bar, que retrata o momento em que a paz foi selada pela primeira vez. Quem estava lá e aponta a solução, é a famosa Cougar, que avisa que tudo que os meninos precisam é arrumar uma virgem, disposta a trepar com o time adversário e acalmar os ânimos exaltados.
Como Denise resolveu ensinar às namoradas dos rapazes do lacrosse como mandar em seus respectivos homens, a tensão piora e é o pobre Sam quem vai ao abate. Quer dizer, não que ele seja a virgem em questão, mas Sky, a namoradinha inocente e pura, amante de literatura, que ele tanto amaciou para traçar, passa do “a la carte” para o “self service”, literalmente, em nome da paz entre os times. Tudo o que Sammy pode fazer agora é chorar e chorar ou, quem sabe, aproveitar o momento de fragilidade para fazer uso dos experientes serviços da Cougar, que desde os tempos antigos, está aí apenas para criar essa linda e poética atmosfera pacífica.
Numa semana braços de lata de cerveja, na outra, braços de ouro. Blue Mountain State vai do lixo ao luxo e continua escrota como sempre, com competição de ‘punheta mais histórica’ e loucuras de Thad para trazer para o time um novo e potencial quarterback.
O lance das punhetas já estava cretino o suficiente, com Sammy querendo arrumar para si mesmo um flagra de onanismo digno de entrar para a história. Porém, a chegada dos candidatos a alunos e jogadores para o próximo ano exalta os ânimos e deixa Thad completamente possuído.
Ele simplesmente enlouquece, grita, age como louco e chega a socar a cara do pobre “Golden Arm”, falsificando sua assinatura no contrato ao mesmo tempo em que lhe dá analgésicos empurrados com cachaça, para evitar a dor de cabeça no dia seguinte. Com tanta sutileza, não seria surpresa se o garoto quisesse fugir dali, mas a motivação de Alex Moran em continuar sendo o reserva do time é uma arma muito mais poderosa.
Capaz de convencer Golden Arms na base do nacho e da tequila, o sonho acaba literalmente atropelado por Thad, que deixa o braço de ouro do ex-futuro colega completamente detonado.
Enquanto isso, Shilo acaba se metendo numa competição besta com um amigo dos tempos de colégio, que acaba em mais uma corrida, dessa vez cheia de baba e alguma urina para mostrar ao visitante quem manda em Blue Mountain State.
O ano mal começou e já estou certa de que Blue Mountain State é minha melhor aquisição em 2010. Politicamente incorreta e sem qualquer limite para a escrotidão, essa série já me conquistou e, para aqueles que não têm medo de ver uma deficiente correr com braços feitos de lata de cerveja, fica a minha recomendação.
A história do episódio em si é difícil de ser contada. Tudo começa com Thad levando uma surra da garota sem braços no bar, seguida por enorme esbrega do treinador que está puto por ter perdido dois jogos seguidos. Daí para frente começa a esbórnia, com a Olimpíada das Drogas e uma noite cheia de insanidade e loucuras completamente impossíveis de descrever. O objetivo de formar um time mais unido através de entorpecentes variados realmente funciona e deveria ser adotado por mais equipes esportivas do mundo todo. Para variar, Thad é o melhor em cena. Berra feito moça e corre feito menininha, num mimimi psicodélico de proporções épicas.
Enquanto a maioria tinha momentos de epifania, violência, paranóia e clarividência, Shilo ganhava uma noite com a Cougar, tecnicamente porque o fato dele ser o único do time a não ter traçado a veia, estava trazendo azar. O resultado é a coitada acaba assada e esfolada, depois de Shilo tirar todo o atraso de anos. Denise, que estava por trás dessa armação, prova mais uma vez que faz tudo em nome do time e do sucesso profissional do noivo.
E se o treinador tinha uma noite de tequila shots e jogo da verdade com sua equipe, que acabou com uma enorme fogueira de equipamentos, Sammy e a garota sem braços criam laços de ternura que somente os telefones com discagem por voz podem ajudar a estreitar.
Só existe um segundo melhor e Alex Moran está prestes a descobrir que ser o reserva do reserva não é tão vantajoso. Vagabundo e inútil até a última raiz de cabelo, ele só quer facilidades, mas a vida no time especial não é um mar de rosas.
Tudo é de terceira linha. Jogadores, festas, mulheres. Além disso, ele é constantemente zoado pelo cara que tomou seu lugar e, depois de suportar tantas humilhações, resolve lutar para ser o segundo lugar novamente.
O problema é que ele não tem lá grandes habilidades se perde a vaga definitivamente, sendo apenas salvo pelo gongo. Ou quase isso. Sammy, cansado de ser deixado de lado e tratado como se não tivesse importância alguma, se une às cheerleaders e resolve dar o troco. Cada cara que não ligou no dia seguinte sofre as consequências de seus atos e Alex assiste seu adversário ter os joelhos detonados por encanamentos. Consegue a vaga de volta e ainda se desculpa com Sammy, que fica feliz da vida com cerveja, maconha e o filme “Quatro amigas e um jeans viajante”.
Thad, como sempre, atua como a cereja no bolo e, embora suas falas sejam completamente sem importância, a presença cênica dele é essencial.
E Craig? Ocupado demais sendo enganado por Denise, que dá por aí feito louca enquanto finge estar em negociações com agentes esportivos.
Um novo ídolo das massas, o cabrito Billy foi assassinado. Não, Sammy. Ele não era apenas um cabrito. Ele era um ser humano, com sentimentos iguais aos nossos e capaz de incentivar a torcida de Blue Mountain State.
Fico triste com a morte de Billy. De verdade. Sequestrado e torturado (not), ele acaba enforcado pelo próprio Sammy, num resgate tresloucado e inútil. Tudo inveja, na verdade. Só porque o cabrito era mais querido que ele e nem tinha d usar aquela roupa medonha. Esse incidente infeliz é apenas mais uma tragédia para os Goats, que perdem seu quarterback principal e precisam contar com Moran.
Aliás, Moran é primeiro reserva da história a não querer assumir a titularidade, sendo capaz até mesmo de oferecer o corpitcho de Craig para a prostituta transexual, que seria a única capaz de livrar o atleta principal de ser acusado e punido por pagar por sexo.
Mais uma vez, Thad demonstra o quanto pode ser sentimental e diante da morte de Billy, o único alento é que o time voltará ao normal, livre para a retaliação contra os Overland, no jogo de sábado.
Infelizmente, Craig descobre o fato tarde demais e Denise só chega a tempo de vê-lo após o terrível sacrifício de ser chupado pela traveca. Ossos do ofício.
Confesso que tenho medo do que ainda está por vir em Blue Mountain State. Em apenas três episódios, a série conseguiu atingir novos níveis de picardia. Nunca imaginei que uma boceta de bolso pudesse ser a responsável por uma crise de riso, mas é exatamente isso o que esse episódio vai fazer com você.
A começar pela ideia completamente notionless de que algum roteirista realmente pensou em produzir um episódio nesse tema. Depois, porque Thad é um dos melhores personagens que já vi em uma série, consagrando a carreira desse grande ator, que também já fez o Aquaman.
Foi tocante de ver como Thad é apegado a sua boceta de bolso e o quanto ela lhe traz sorte e lembranças do pai, que morreu na guerra. Muito além de um brinquedo erótico, a boceta de bolso é um tesouro de família, uma herança para as gerações futuras e o motivo de um homem do tamanho de Thad dar um piti digno de menininha do primário, que acaba de descobrir que pegaram seu jogo de canetinhas de gel sem pedir emprestado.
Não fosse isso escroto o suficiente, o time todinho faz uso de Oksana. Sim, amigos. A boceta de bolso tem nome e quiçá, sentimentos. A epidemia de sífilis se espalha e Thad aproveita para fazer ameaças de duplo sentido a Moran.
Quem acaba com boceta de bolso é Craig. Flagrado por Denise, quem diria, o maior problema está na cor da dita cuja e não no ato em si. Thad toma um belo esbrega e Moran tem as bolas quase arrancadas nessa brincadeira. Mas o importante é que, afinal, Oksana voltou a seu dono, que pode ter orgasmos estranhos, chamando pelo próprio pai.
Nem sei como descrever esse segundo episódio de Blue Mountain State. Se o piloto já foi doente, resta dizer que ‘Promisse Ring’ não deixa por menos. Irmãs bósnias, prostitutas, pinturas, anéis e até cocô fazem parte do enredo que continua o mais non-sense já visto.
Não imaginava que uma simples despedida de solteiro pudesse acabar assim. Para começar, Craig é muito pau no cu. Aceita calado a todas as imposições de Denise e usa o anel de compromisso mesmo sem querer. Tudo isso leva a uma noite numa casa de streep tease, onde as regras de Moran são mais valiosas do que aprecem. A primeira é não tocar nas “pinturas”. A segunda, não emprestar dinheiro para Sammy e a terceira, confesso, simplesmente não lembro qual é e dada a natureza da série estou com preguiça de checar o episódio em busca da informação completamente irrelevante.
O mais hilário é ver o desespero de Craig, que perde seu anel e precisa voltar, detector de metais em punho, para checar se a jóia está dentro de uma das “pinturas”. A situação é absurda por si só e seu relacionamento está em jogo, mas Sam, que deve 30 dólares para Craig, vai fazer valer o empréstimo.
O resultado é um apartamento todo quebrado e uma bela cagada em cima da mesinha de centro, para demarcar o território do arrombador. De brinde, no meio da bosta, o anel reluzente, que Sam engoliu sem quere ao lamber uma das “pinturas”. Denise, mulher-macho sim senhor, exige que Craig tire o anel da merda e recoloque no dedo imediatamente. A cena escatológica, em câmera lenta, com os detalhes das expressões faciais de policiais, além de Moran e Sam, é impagável.
Para completar, temos Thad, puto porque Moran deu em cima de sua meia-irmã bósnia, que de tanto ir ao Streep club, pegou gosto pela coisa e resolveu assumir que é uma “pintura”. A reação de Thad é óbvia e imediata. Invade o quarto de Moran e Sam, e como um ótimo copiador, quebra tudo e deixa um pedaço de si na mesinha de centro, criando uma excelente oportunidade para Sam descobrir que merda, afinal de contas, é tudo igual.
Eles vieram das bolas de seus pais, mas eu desconfio que as mães jogaram as crianças fora e criaram as placentas. O resultado desse experimento genético, misturado com toda gama de bizarrices que qualquer um de nós jamais foi capaz de imaginar, é Blue Mountain State, sem dúvidas, a série mais doente que já vi.
A produção do canal Spike é picardia pura, um mix tosco de filmes como Porks, mas com a leitura atual no estilo American Pie. Geralmente acho isso tudo um grande lixo, mas confesso que o resultado desse verdadeiro coquetel Molotov é uma explosão de humor escrachado e escrotizado, com o único objetivo de não ter qualquer objetivo.
Quem assiste Friday Night Lights deve ter notado a brincadeira com a série de jogadores de futebol mais famosa do momento, mas aqui não temos nem Panters, nem Lions, porque não os Goats quem mandam no campo.
Para falar a verdade, esse primeiro episódio nem tem uma história, por assim dizer e acho que essa deve ser a toada da série inteira. Basicamente, vemos a chegada dos novos alunos à faculdade Blue Mountain e a entrada dos novos jogadores no time de futebol. Entre eles, estão Alex Moran (Darin Brooks) e Craig Shilo (Sam Jones III). O primeiro é um quarterback reserva que não quer se tornar titular para poder curtir o sexo, as bebidas , drogas e glórias de estar no time sem ter de realmente jogar por ele. O segundo, que muitos devem conhecer de Smallville é o tipo certinho e pau mandado da namoradinha encrenqueira Denise (Gabrielle Dennis),que já organiza a vida financeira do casal, mas só vai fazer (pelo menos com ele) após o casamento. Eventualmente descobrimos certa predileção de Denise pelas garotas, o que só vem para mostrar mais cenas gratuitas de lesbianismo e pegação, como todos os homens adoram ver por aí.
Temos ainda Sammy Cacciatore (Chris Romano), o amigo bobalhão de Alex, que está ali pra pegar as sobras de mulher do colega e tem como meta na vida ser mascote do time e vestir uma linda, acolchoada, gozada (e porque não dizer GOZADA) roupa de cabrito.
Mas, nenhum desses vence meu favorito, Thad Castle (Alan Ritchson), o capitão do time com as ideias mais boçais do mundo. Fiquei impressionada em ver como Thad sabe propor atividades criativas para criar nos novos jogadores o espírito de equipe. Certamente não há quem não se torne melhor amigo do cara responsável por depilar sua bunda e suas bolas. Além disso, todos precisam cuidar DO CADERNO, que contém segredos muito comprometedores de todos os membros do time e nunca, jamais, em hipótese alguma, deve ser abandonado. Entre cenas de cama mijada, beer-pong, sexo com semi-idosas e uma sequência de cocaína, bong,tequila e ecstasy protagonizada por Thad, Alex perde seu caderno e agora, vai ter de aprender a lição.
Como capitão do time, cabe a Thad propor um evento que já entrou para a história do esporte mundial: A Corrida do Oreo. A atividade é simples e consiste apenas em alguns homens pelados, vestindo apenas os protetores escrotais, biscoitos Oreo (que também podem ser trocados por negresco, no caso dos brasileiros, podendo variar para o sabor de sua preferência) e muita habilidade para correr e não deixar o biscoito cair da sua rosca, literalmente. Aquele que cometer o sacrilégio de derrubar o biscoito no caminho, perde a prova, mesmo que a tenha completado primeiro e como pagamento deve saborear o ‘CUkie’.
Bom companheiro que é, Thad acompanha Alex,Graig e Sammy na corrida, demonstrando incrível espírito de equipe ao degustar deu Cukie com prazer, mesmo após ter vencido a prova. As caras de prazer dele sentindo o aroma do biscoito amassado foram algo tão profundo e intenso que eu arrisco dizer que nunca se viu interpretação igual. Por essas e outras, muitas outras, que imagino que vem por aí, não vou perder Blue Mountain State daqui para frente e já fico torcendo pelos Goats: Go Long! Go Deep!