Ao fim do episódio que concluiu cinco anos de uma série que sempre tive um grande apreço, eu não sabia muito bem se havia gostado do que acabara de ver ou não. Me emocionei, o que já era esperado. Fui levado por quase todas as situações montadas pelos criadores Mark V. Olsen e Will Scheffer, e após refletir bem sobre se o capítulo final estava de acordo com a proposta da série é que tive a certeza de que: Sim, o final de Big Love foi altamente satisfatório. (Aviso: Spoilers CRUCIAIS abaixo.)
No seu penúltimo episódio, “Big Love” já apresenta o início de um final que poderá surpreender a todos. Surpresa que pode causar polêmica, mas que iria de acordo com os novos meandros do casamento da família Henrickson.
Todo o marasmo inicial dessa quinta e última temporada de “Big Love” foram justificados nesse incrível episódio. Todos os pontos agora estão muito bem alinhados e a série, que antes parecia fria e distante, agora demonstra que circular para depois abocanhar a genialidade é um bom negócio.
Finalmente apresentando ingredientes dignos de final de série, Big Love essa semana passou para uma gama de fatores que pode culminar em um bom clímax, embora alguns desajustes possam acabar atrapalhando, tudo por conta de um erro mal explicado, ofuscando assim o término da série. Por enquanto.
Com uma cartela enorme de coisas acontecendo, Big Love apresenta uma melhora desde sua estréia este ano. Quando o natal dos Henricksons já parecia bem estranho, novas revelações, ameaças e problemas internos aparecem como provação para Bill.
Após estréia nebulosa, Big Love volta a centrar-se no que sempre trouxe de melhor: conflitos familiares.
Fria e suave. Essa foi a estréia da quinta e última temporada de uma das séries mais gratas que a HBO já produziu.
Nessa fantástica (e curta) temporada, a incomum família de Bill Henrickson (Bill Paxton), composta pelas esposas Barb (Jeanne Tripplehorn), Nicki (Chloë Sevigny) e Margie (Ginnifer Goodwin) e seus nove filhos irão passar por uma grande prova: a iminente exposição.