Não achei que fosse possível, mas o nível de despejo lacrimal nessa Season Finale de Being Erica não ficou devendo ao da primeira temporada. O andamento dos episódios não foi exatamente a mesma coisa, mas o resultado final, preciso dizer, é tão emocionante quanto.
Infelizmente, tive aquela sensação de que ‘The Importance of Being Erica’ é o último episódio da série. No site oficial, não há novidades sobre uma renovação e o modo como tudo foi encerrado serve tanto para um final definitivo quanto para uma continuação.
Obviamente, eu torço para pelo menos mais um ano de Being Erica, mas enquanto não sabemos que rumo as coisas vão tomar, é hora de comentar o episódio.
Confesso que não esperava grande coisa e, por isso mesmo, fiquei surpresa. Percebi que não tenho implicâncias com o Kai e chorei horrores com aquele clima de despedida entre ele e Erica. Também demorei para entender que ele estava ali em terapia e que assim que resolvesse tudo, voltaria para o futuro, que na verdade, para Kai, é o presente. A canção “I’m a Alien Like You” finalmente fez sentido e até comecei a gostar dela.
O final do relacionamento com Ethan era previsível e necessário. Conseguiram fazer dele e Erica um romance chato e sem perspectivas, onde a única opção era o rompimento, já que ele é todo contido e Erica está em busca de desafios, em todos os aspectos da vida.
Mas antes disso, Erica precisa entender que não pode seguir os conselhos de um ou outro. Para ela, o momento é de compreender que ela é quem deve comandar a própria vida, seguir seus instintos e lutar pelo que deseja, mesmo que o medo seja maior.
O retorno à universidade, o caso do e-mail e o enfrentamento com uma professora linha dura ajudam a mostrar o caminho. Erica mudou e já não é mais aquela mulher que só queria uma vidinha comum, com emprego, marido e filhos. Depois de muitos momentos intensos com Dr. Tom, idas ao futuro e ao passado, Erica é capaz de tomar as próprias decisões, arriscar e ser feliz. E para isso, ela não precisa de namorado, emprego fixo, aceitação e conselhos dos outros. Basta abrir a porta que o mundo estará cheio de possibilidades.
Os altos e baixos da vida são o tema de Being Erica, que apresenta um episódio bacana, mas que não passa do razoável. Tão próximos do fim da temporada, temos de volta um velho drama: o desemprego. Sabemos bem que muito da baixa auto-estima de Erica vem do fato de ela nunca conseguir se manter num trabalho e mais uma vez, ela precisa lidar com um de seus maiores fantasmas.
Ao escolher o lado de Julianne, Erica traçou seu destino. Justamente quando ela pensava que tudo ia bem na editora, uma crítica ao livro recém lançado e editado por ela, faz o mundo cair. Uma visita inconveniente a um critico literário, mais a esperteza de Brent, garantem que ela e Julianne sejam mandadas direto para o olho da rua.
Hora de chorar as pitangas e ser o mais negativa possível, certo? Para Erica é isso mesmo o que acontece, mas uma visita a um futuro possível, caso ela tivesse permanecido em um certo emprego n juventude, mostra a outra face da moeda. Rica, Erica passa os dias entre lindas peças de decoração, massagens e um noivo bem interessante. Ela tem até reunião agendada da River Rock para acertar a publicação de seu livro, mas estando desmotivada a escrever, a coisa ainda não anda. Mais um salto temporal e Erica está falida e trabalhando num call center. A vida de sonhos vira pesadelo e ela resolve mudar de atitude, aprendendo algo valioso para o mundo real.
Às vezes, é preciso arriscar e Erica está com muitas ideias novas. Aliás, depois de ler um manuscrito rejeitado pela River Rock, ela convence Julianne a ser sua sócia numa nova editora. Empolgadíssima com as perspectivas para o futuro, ela não esperava que o balde de água fria viesse justamente de Ethan, que se transformou num verdadeiro mala, nessa segunda temporada. As críticas dele são prova de que os dois estão cada vez mais fora de sintonia e o relacionamento já dura mais do que realmente deveria.
Paralelamente, tivemos a história de Kai, que se vê às voltas com o inevitável. Dessa vez, ela quer mudar a história, mas parece impossível. Tudo acontece novamente e ele percebe que, no final das contas, não foi o motivo para o melhor amigo chegar ao suicídio, o que pode, afinal, fazê-lo progredir, pela primeira vez, na terapia.
Being Erica foi fenomenal e pasmem, o episódio não teve foco em sua personagem principal. Mesmo eu sempre achando a série ótima, essa segunda temporada ainda não tinha me emocionado. Pois agora, isso aconteceu, com Dr. Tom e a conturbada relação dele com a filha, Sarah.
Ainda tivemos a trama de Erica, que balança entre Ethan e Kai, sem nem ao menos notar. Para piorar a situação, ela não é muito boa em aceitar mudanças em relacionamentos e quer evitar a todo custo perder a amizade de Kai. Com o divórcio de Sam deixando tudo mais complicado, fica óbvio que está chegando a hora em que veremos o namoro com Ethan completamente abalado. As relações no trabalho e o distanciamento de Brent, que ela também julgava um amigo, completam o quadro dramático, que acaba em briga com Dr. Tom e um dia em que ele mesmo é quem vira o paciente.
Finalmente vemos a retomada do assunto que abriu a temporada e que deixou a todos nós curiosos. Ver Sarah mais de perto e ver Dr. Tom mais humano ajuda muito. Em seu retorno ao passado e nesse caso, à vida, ele encontra Sarah na mesma situação que já vimos. Dessa vez, porém, ele está mudado e pronto para ouvir, pela primeira vez. Com isso, vem as descobertas e as mudanças no modo de ele encarar o que viveu e a relação com Erica.
O mais importante, no entanto, é vê-lo mais tranqüilo, tendo certeza de que a filha, afinal, não estava perdida na vida e apenas buscava um modo de se firmar no mundo adulto. Além do aprendizado, ele ganha mais um presente, uma lembrança para levar consigo. O desenho de um nu, feito na aula de arte em que pai e filha começam a se reconectar é muito significativo para o terapeuta.
De volta à rotina, é hora de mudar. Dr. Tom ajuda Kai a se encontrar na terapia novamente e está na hora de deixar Erica fazer escolhas por si só.
Being Erica às vezes me deixa confusa. Esse episódio, aliás, é um exemplo claro disso. Fiquei tão perdida quanto a própria Erica e precisei esperar Dr.Tom desenhar tudinho, para começar a pegar o espírito da coisa. Verdades, mentiras e traições e a volta de Leo ajudaram a me confundir, especialmente porque talvez, até agora, eu não tenha entendido a relação que existe entre o presente de Erica e esse fato de seu passado.
O resultado de tudo isso foi que não gostei exatamente do episódio. Também não achei ruim, mas sinto que poderiam ter aproveitado os meus 40 minutos de forma melhor.
Que Erica está com ciúme de Kai é óbvio. Só ela não consegue enxergar. Além disso, no trabalho, ela também não vê por trás das intenções de Brent. Logo, a solução é conclamar Leo, que aparece pela primeira vez depois da tentativa frustrada de evitar sua morte. De volta aos tempos áureos da adolescência, ela revive ao lado do irmão uma experiência que ela julga que tenha sido o ponto critico na ruptura entre Leo e o pai, que se enfurece após seu carro favorito ficar destruído. O que Erica nunca soube é que a fatalidade não era tão inocente como ela pensava e demora muito tempo até que se toque de que Leo mentia para ela e para o resto da família. Ao perceber que suas lembranças sobre o irmão não são perfeitas, a primeira reação é a raiva. Depois, tudo isso se transforma em aceitação e compreensão, o que a faz ter uma visão melhor sobre as coisas que estão acontecendo agora.
Gostei muito de ver Samantha dando o fora em Josh, porque aquele cara é simplesmente nojento e insuportável. E aproveitando o clima de separação, prevejo uma muito em breve para Erica e Ethan. Ela já revelou a verdade sobre seus sentimentos para Kai e me parece ser apenas questão de tempo até mais mudanças atingirem a pacata vidinha de Erica Strange.
Episódio bem safado de Being Erica. Não, não foi ruim. É que teve muita fodelança mesmo. Mão naquilo, aquilo na mão, pegada forte, pornografia, traição... Nada faltou para completar o tom sexual de ‘Under My Thumb’.
Tudo já começa com uma cena de onanismo, protagonizada por Ethan e um pornozinho no computador. Uma coisa que parece ser absolutamente normal, vira tempestade em copo d’água, já que Erica acha isso muito estranho e sente como se não excitasse o próprio namorado.
Cá entre nós, sempre achei esse namoro deles meio idoso e o episódio só veio para confirmar minhas impressões de que Ethan curte um sexo geriátrico e sem graça. Já Erica, quer uma pegada mais forte e não faz questão de romantismo sempre. O interessante é notar como a verdade sobre o outro acaba chocando cada um deles. Erica fica assustada com a masturbação de Ethan e não se interessa e até ri da pornografia. Já Ethan não gosta desse lance de mulher impetuosa e decidida que Erica gostaria de encarnar na cama. O resultado é uma crise para o casal e prevejo uma separação muito em breve, já que os dois, por mais fofos e perfeitos que pareçam juntos, não estão conectados de verdade.
Não bastasse essa crise sexual no relacionamento, Erica ainda tem de lidar com Sam, que abandonou Josh, aquele marido completamente boçal e veio chorar as pitangas no colo da irmã. Erica bem que avisou, mas Sam estava cega. Agora ela começa a sentir que Josh nunca a amou e faz tudo mecanicamente, até porque, todos sabemos que o grande amor dele sempre foi Erica. Aliás, isso sim, eu queria ver. Josh correndo atrás de Erica e criando a maior sai justa na família. Embora seja improvável, ainda conto com essa possibilidade.
Gostei de ver que Sam não perde tempo. Uma noite em Toronto e ela já foi direto se consolar com Kai, que encarna sua personalidade do futuro e traça a irmã de Erica sem pensar duas vezes e sem precisar que ela se vestisse de enfermeira para tal. Mas, esse comportamento ainda causa problemas na terapia e Erica dá um esbrega em Kai ao descobrir o que aconteceu.
Falando em terapia, nesse episódio não tivemos viagens no tempo. Dr.Tom percebe que Erica vê as consultas como uma folga da vida real e resolve deixá-la por conta própria, para aprender com seus erros do presente, em vez de remendar o passado. Será que adiantou? Achei que Erica ficou completamente frustrada sem a ajuda do terapeuta e isso vai piorar a crise com Ethan.
No trabalho, Julianne surta ao saber que Friedken exige um pedido de desculpas em público, pois se sente castrado. Para não perder o emprego, ela engole esse sapo e se humilha na frente de todos. Agora, pelo menos, ela já sabe quem é seu maior inimigo e prepara o contra-ataque. Brent que se prepare.
Não sei se quiseram fazer uma brincadeira por causa do lance da circuncisão, mas verdade seja dita, o corte temporal desse episódio de Being Erica me fez desmaiar de confusão, igualzinha a Erica, momentos antes do prepúcio do bebê ser retalhado.
Mais uma vez, temos um tema que nos faz pensar até onde os problemas dos outros são da nossa conta e até onde devemos ir para ajudar os que estão à nossa volta. Erica tem essa mania de atenuar as situações. Ela faz isso com pai, com a mãe, com Sam e agora, com Kai. Por isso mesmo, o aprendizado passa por ele, numa sessão diferente, onde ela vai conhecer o mundo do amigo barista do Globlins no ano de 2019.
Quase enlouqueci sem entender o que tinha acontecido. Mas depois me explicaram que Erica, apesar de estar numa época que representa o futuro para ela, para Kai esse tempo representa o presente. Isso quer dizer que em 2009 Kai está em plena terapia, tentando lidar com a morte de Travis, seu amigo e companheiro de banda que se suicida anos depois de fazerem sucesso.
Tudo começa mal e Kai é um cara nojento e metido a Diva. Erica usa uma peruca medonha e eu tive vontade de grudar um chiclete naquele cabeção. Pra encurtar a longa história, Erica que devia ajudar o terapeuta de Kai, Fred, acaba ajudando a si mesma e aprendendo lá as lições que deveria, sendo capaz, até mesmo de ajudar Kai, com um conselho simples e direto, sem precisar colocar o bebezão no colo e ouvir o mimimi da frustração com a terapia. Outro ponto positivo foi a aproximação com o pai, já que depois do desmaio durante a circuncisão a relação balançou. Nada que uma noite observando as estrelas não possa resolver.
Contar ou não contar? Eis a questão desse episódio de Being Erica, que trata de mentiras, verdades e suas consequências em dois casos que parecem não estar nada ligados, mas que tem absolutamente tudo a ver um com o outro.
Para variar, o episódio foi bom e despertou minha já costumaz ira contra as amigas de Erica. Antes eu odiava só a Vera Verão, digo, Judith. Mas agora quero que Jenny padeça no inferno. Essa duplinha de amigas é muito babaquinha, pelo amor de Deus. Sinceramente, fosse eu, já teria cortado relações com essas duas loucas há muito tempo. Especialmente depois de ver do que cada uma delas é capaz.
Para variar, o episódio foi bom e despertou minha já costumaz ira contra as amigas de Erica. Antes eu odiava só a Vera Verão, digo, Judith. Mas agora quero que Jenny padeça no inferno. Essa duplinha de amigas é muito babaquinha, pelo amor de Deus. Sinceramente, fosse eu, já teria cortado relações com essas duas loucas há muito tempo. Especialmente depois de ver do que cada uma delas é capaz.
Mas, o que leva Erica mais uma vez a seus tempo de colegial é a situação no escritório. Erica, que está mais próxima de Julianne, acaba flagrando o escritor cabeçudo Friedken curtindo um ‘ trabalhinho de revisão’ na sala de Xerox com Meeri, a assistente de Julianne. Até í, seria só uma cena difícil de apagar da memória, porém, em pleno aniversário de Friedken, Julianne planeja festa, bolo, presenteá-lo com a chave de seu apartamento e tudo o mais. Ela nem imagina que sua funcionária está chupando a vela, quando Friedken deveria assoprar. Eis que o dilema começa e Erica acaba guardando esse segredo por conselho de Brent, que aliás, se mostra um tanto arrependido pelas recentes denúncias que fez sobre o caso da chefe.
Como tudo pode acabar em merda, Erica adentra o banheiro e está com Dr.Tom, que a envia direto para o colégio, onde ela precisa resolver a situação entre Jenny e Fiona, uma colega de escola humilhada e que ficou até careca por conta da ira de Jenny.
Entre armações bizarras, como um palito de chocolate que fez a pobre Fiona borrar as calças na frente da escola toda, ácidos derramados sob a pele e vestidos arrancados durante um desfile de moda brega, digo, dos anos 90, Erica descobre os reais motivos de tudo.
Acontece que Jenny estava namorando o professor de química, Callaghan e o safado estava preparando o terreno para pegar a nerd Fiona, deixando Jenny enlouquecida e vingativa. Até aí, entendi a raiva dela por Fiona, mas arrancar o vestido de Erica no desfile foi desaforo e dessa ela não me escaparia sem uns belos tapas na fuça.
Mas Erica, bobalhona e compreensiva, ajuda a amiga, conversa e delata o professor tarado, o que a faz perceber a atitude que deve tomar em seu trabalho.
Julianne fica sabendo de tudo. Brent, que ela considerava um amigo, acaba rebaixado a assistente dela e precisa voltar a fazer litros de seu famigerado latté. Erica se sente aliviada com tudo isso e percebe que a verdade e a sinceridade podem ser um bom caminho. Tanto é que ela revela para Kai a história do beijo, abrindo precedentes para a continuação dessa história que vai abalar as estruturas da relação com Ethan, que, por enquanto não percebeu nada e está feliz na ignorância, jogando vídeo game.

Uma das coisas que eu adoro é essa liberdade que existe. Eles podem fazer qualquer brincadeira de roteiro, qualquer maluquice. O enredo permite e é isso que faz Being Erica ser uma das séries com as quais eu mais me identifico. Já disse isso aqui no blog, mas repito. Não conheço ninguém que veja e não sinta que tem uma partezinha de Erica em si, seja homem ou mulher.
É apostando no desejo de todos nós em viver a vida sem consequências e sem regras que esse episódio fantástico se baseia. Quando a vida normal cansa e tudo parece muito preso às regras e moralidades, Dr.Tom dá um presente para Erica: um dia livre, onde ela pode fazer e dizer o que quiser, porque tudo vai voltar a ser exatamente como ela deixou no momento em que aceitou a experiência. Fiquei doida por um dia assim também, confesso.
Então, Erica deixa Ethan no Clube do Sexo e viaja de volta para sua manhã. Briga com o pufe, o destrói, diz para Ethan que vai sim, continuar amiga de Kai, faz sexo com ele e parte para o dia de loucuras. Dança em praça pública, age feito doida e vai atrás de Kai, o único que seria capaz de aproveitar esse dia com ela. Roubam carro, dirigem inconsequentes e Erica aproveita para passar no trabalho e dizer umas verdades para Julianne, o escritor mala do "O segredo do Amanhã" e, completando, um apertão na bunda do colega de trabalho, que ela vinha secando há tempos.
Depois, ela fala umas verdades par o cunhado, arruma outra briga com a irmã, deixa Ethan puto por ter passado o dia com Kai e termina a aventura fugindo da polícia e beijando seu parceiro de crime.
Erica descobre que não há nada que se faça sem gerar consequências e que muito deve ser considerado antes de uma decisão precipitada. Dr.Tom estava especialmente provocativo no episódio, forçando Erica a pensar e enxergar as coisas com mais clareza.
Depois de tudo, ela volta ao Clube de Sexo e vai para casa com Ethan, disposta a mudar certas coisas. A amizade com Kai acaba sendo deixada de lado, mesmo depois de eles dividirem certas coisas que somente dois pacientes dessa terapia poderiam dividir. Se esse é o preço a pagar para ser feliz com Ethan, Erica está disposta a pagar. A grande pergunta nesse momento é: até quando?