Uma
boa ficção científica que tenha o interesse em estabelecer um
universo deve ser capaz de expandir seus conceitos além daquilo que
é relevante para a trama da série. Seria muito fácil para os
criadores de Almost Human se
concentrarem apenas nos androides,
centrais ao conceito daquele universo, e esquecer que com esse nível
de avanço tecnológico outras mudanças seriam inevitáveis. Ao
invés disso, J. H. Wyman (Fringe)
estabelece uma realidade futurista cheia de detalhes que tornam
aquele mundo crível com personagens verossímeis.