S.A.D. 86 | Estranhos no Ninho

5.5.19


Esse podcast é para quem está com dificuldades para aceitar uma presença diferente no domicílio, seja da nova namorada do pai viúvo ou da Marcinha, colega de apartamento que só quer falar em paz de suas paixões não-correspondidas e olhar profundamente nos olhos das amigas, mesmo quando elas estão com a genitália pra cima. Tem ainda gente disposta a mexer nas economias pra garantir a FGTS, ex-trouxa e uma comovente história sobre homossexualidade e culpa construída pela religião, com identificação garantida pra muitos LGBTs.



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Nessa sessão:

As Namoradas do Papai”
Dois anos após a perda da mãe, esses irmãos estão contrários à ideia do pai trazer outra mulher para dentro de casa. Ele está de olho em três mulheres e a candidata mais forte morta em outro estado.

“Pagando Pau”
Preocupado com a falta de FGTS, rapaz se envolveu com o “clássico hétero com namorada que adora um sexo gay”, fez A3 com um amigo dele e agora quer repetir a experiência sem o hétero, mas aparentemente terá que pagar um preço alto pelo replay.

Bate-Volta
Saito, do caso “Obrigada, Em Dobro Pra Você, Te Amo?” (SAD 43, BV no 45 e 49)

“Presença de Marcinha”
Saturadas com a personalidade efusiva da colega de apartamento, essas mulheres muito trabalhadoras, avessas a fechar a porta e sem tempo para conversas insignificantes não sabem mais como evitar os olhares significativos da garotinha com quem aceitaram morar.

“A Cruz que Carrego”
Doutrinado desde a infância a acreditar que sua sexualidade é obra de demônios, Nathan conta a sua trajetória com muitos momentos de pesar, e mesmo que hoje esteja fazendo terapia e progredindo, ainda há um longo caminho para a cura. 

Participantes
Edu S(t)a(r)cer
Erika 'Troll' Ribeiro
Leo 'InstaBeard' Oliveira
Sidney 'Deridévio' Andrade
Taylor 'Battlefield' A. Rocha

Links
CVV | Centro de Valorização da Vida
Erika's Small Talk
LoGGado
Estação 9 3/4 
Karaocast - Edição da Década

Trilha Sonora
Ava Max - So Am I
Raça Pura - O Pinto
Seketh Barbara - Bicha, Pague Meu Dinheiro
Michael Jackson - Billie Jean (Versão Swingueira)
Nova Dinova - Did You Disappoint Your God?
Mandy Moore & Michael Stipe - God Only Knows

Talvez Você Curta

17 comentários

  1. Que episódio lindo pra ouvir com a xana pra cima (QUE). <3

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  2. O processo de luto dura um ano e o pai de Rachel parece um tanto quanto desesperado. Se ele quer namorar, tem todo o direito, mas devia respeitar os filhos e não por a desconhecida dentro de casa, A vida cobtinua, mas namora fora de casa e respeita a filha que perdeu a mãe, poxa vida.

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  3. Achei chato o caso do André. Só quis dizer que tem dinheiro. O q adiante ter dinheiro e não ter um caso cheio de reviravoltas pra mandar?

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  4. Billie Jean, vai arrumar uma louça pra lavar. Coitada da Marcinha, só quer amor e vc manda mensagem pra fakar mal da menina que não fez mal pra ninguém.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. OH MY GAD! CAMIS NO PRÓXIMO SAD!
    EDITA LOGO, LÉÉÉO!

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  7. Episódio show de bola! Invejando e desejando a serenidade e sabedoria de Érika. Talvez eu só tenha cada vez menos paciência.
    Sidney, tô querendo esse crossover na minha mesa pra ontem.
    Eu dei um grito aqui mesmo sem voz me sentindo uma adolescente de novo quando ouvi que Camis no próximo programa.
    Vocês são maravicherry.

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    1. Eu fui serena e sabia? 😮
      Vou ouvir esse podcast Hahahahaha
      Abraço 😉

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  8. Poxa, Nathan, queria muito poder estar do seu lado agora só pra olhar nos seus olhos e dizer que tudo vai ficar bem. Sua história é muito semelhante à minha e até não tão grave, se comparada a de alguns amigos.
    Por muito tempo eu quis ser bom pra poder me sentir aceito por um Deus que amava a todos, mas que não me aceitava por ser assim. Foram quase duas décadas lutando em busca de uma cura que nunca veio. Durante esse período, fui líder de jovens, de adolescentes, professor da ebd, líder de igrejas, dirigia e pregava em conferências, fui da banda e organizava de retiros, jejuns e vigílias. Apenas um pedido estava no meu coração. Um pedido que nunca foi atendido. Um milagre que nunca veio.
    Após muita luta, estudo, oração e terapia (sim, ela é necessária e passei por três profissionais até encontrar um que me entendia), finalmente aprendi a ME amar e me permiti amar tbm. Conheci pessoas que me ajudaram, fortaleci algumas amizades da igreja e deixei pra trás alguns líderes que diziam que devemos amar ao próximo (exceto se o próximo for gay, aí pode jogar pedra). As ideações suicidas ficaram pra trás, no mesmo lugar que eu deixei a culpa que sentia por ser assim, pela "escolha" em ser gay.
    No meu caso, sexo sem compromisso nunca foi uma opção. Tive poucos relacionamentos duradouros, que me ajudaram em momentos da minha vida. Hj consigo ser feliz comigo mesmo e, quando aparece uma oportunidade de algo mais sério, eu me entrego. Pra evitar o constrangimento de ser julgado pelos pecadores da igreja reduzi minha frequência aos cultos e aumentei minha comunhão diária. Nos dias que eu estou mal, apareço lá pra matar a saudade dos amigos. Tem funcionado por quatro anos já.
    Então, não desiste, ok? E, de verdade, acho interessante vc dar uma procurada em outro terapeuta. Dar dinheiro pra Bolsominion não é bom.

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    1. Obrigada por partilhar com o Nathan sua história. Isso ajuda muito, saber que tem outros passando dificuldades, mas que estão dispostos a dividir suas experiências e apoiar os outros.
      Um forte abraço!
      Se cuide também!

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  9. Poxa, só queria agradecer muito por essa última leva de episódios. Gosto da zoeira e amo a sensibilidade com que vcs tratam alguns casos. Nesse ep, em particular, agradeço as palavras do Luciano e do Sacer. Queria muito ter ouvido isso há uns anos atrás. Teriam me aberto os olhos (os três olhos (QQQQQ?)) mais cedo. Um forte abraço.

    PS: Veeeeeem, Camisinha!!!!!!

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    1. Que comentário lindo, Tony!
      A gente brinca, mas tenta ajudar! <3

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  10. Assumindo aqui meu lugar de fala, todas as Márcias que eu conheço são gente boa. OK, Sidney? Beeeeijo!

    Só queria dizer que, no caso da Marcinha, faltou o conselho de apresentar o SAD pra ela mandar todas as barras. Assim ela para de procurar as coleguinhas.
    :)

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  11. Episódio lindo!
    E tô passado que a Érika tem 40 anos! A beesha dorme no formol? #xuxavibes

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  12. Triste essa opressão que certas religiões fazem. Religiões podem ser tão boas e fazer bem, mas as pessoas pegam os lados negativos pra acusar os outros e se acharem melhores.

    Eu penso assim: acho que não tá escrito na Bíblia que Deus condena os homossexuais. Acho que Deus e Jesus não disseram pra odiar ninguém, disseram pra amar os outros. Essa parte as pessoas parece que esquecem.

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  13. https://glo.bo/2HmI8MA

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  14. A aclamação transparece!

    Não sei se foi por causa do BV, mas esse SAD teve um gostinho dos episódios anteriores, e foi lindíssimo. Amo que o conteúdo de vocês faz a gente rir, mas também é muito consciente e respeitoso quando precisa.

    Vamos aos causos:
    - Caso da menina e do pai garanhão: Ai, miga, não passei por essa situação, mas uma similar: meu pai e minha mãe se separaram em 2009, por infidelidade, e eu não queria de jeito nenhum que minha mãe arranjasse um outro cara. Aí, no fim das contas, ela arranjou e moro com ele desde 2010. Honestamente, ele ainda é quase um estranho pra mim, o que é muito ruim porque de fato eu não tenho um laço afetivo com ele ainda que eu conviva com o mesmo. A gente não brinca, a gente não conversa; não que seja ruim a relação, mas ela é meio sem vida, sabe? Acho que ter uma relação dessas no lugar onde você vive é ruim. Mas, no seu caso, entendo que sua preocupação seja outra: a de substituição, que deve ser terrível. Porém, é isso que os doutores aconselharam mesmo: no fim do dia, a casa não é sua, e é importante que você encontre um lugar para estabelecer suas regras. Tenta entender seu pai, e manda BV (virei doutor, auge);
    - Caso GP: Gay, se tu quiser só uma rapidinha, e tiver com dinheiro sobrando, qual o problema, não é mesmo? O boy, pelo que eu entendi, é GP, né, então tá certo em cobrar os serviços. Mas não sei se eu encararia isso, primeiro porque não tenho grana, e segundo porque talvez me apaixonar fosse um problema nessas circunstâncias. Eu evitaria a fadiga mesmo. Mas é contigo;
    - Bate-Volta: Olha, Saito, eu reouvi tanto o cast que tu mandou teu caso, e morria de rir toda vez que ouvia a icônica pergunta: "te amo?". Casos que acrescentaram à mitologia do cast são TUDO!
    - Caso de pernas pro ar: ai, gente, eu seria muito essa menina: alguém tá me incomodando mas eu não falo nada pra não ser desagradável. Muito trouxa sim! Mas é aquilo, more: o melhor é ser honesta mesmo. No fim do dia, ninguém vai morrer, e as xanas vão poder torrar à vontade. Amei o conselho de Erika Q, da roda de conversa só pra falar mal da menina, AUGE;
    - Caso menino cristão: eu não venho de família religiosa, mas passei 11 anos com um pai extremamente homofóbico que me podou durante esse tempo. Sério, eu lembro de episódios nos quais eu apanhei na rua porque eu tinha dado um giro, sabe, rodar. Eu tava feliz, dei uma pirueta, aí ele me deu uma porrada e disse que era coisa de viadinho. Eu não podia dançar na frente dele que ele brigava, se alguém fazia bullying na escola, ele falava pra eu revidar sendo mais escroto ainda (o que eu nunca fiz). Só que, no meu caso, eu nunca achei que eu poderia ser o errado da história, sabe? Não fazia sentido pra mim eu apanhar por ser quem eu era, não era justo. Então com 13 anos eu me assumi pra mim mesmo, porque não tinha problemas com isso. Mas, por não ter frequentado ambientes que sempre condenam a homossexualidade, por ter uma mãe que desde sempre deixou evidente que me apoiaria, eu reconheço que sou privilegiado e que não é essa a realidade de muitos.
    Eu espero, Nathan, que você consiga passar por esse processo de aceitação, e foca mais nisso mesmo antes de se envolver com alguém. Gostei de tudo que os doutores falaram, segue os conselhos, continua na terapia (não necessariamente com o mesmo terapeuta), porque você vai se curar disso.
    Eu sinto, do fundo do meu coração, que o mundo homofóbico matou muitos dos meus sonhos e habilidades, que eu não desenvolvi por vergonha de ser zoado e afins, mas eu tenho muito orgulho de ser LGBT e de entender que, se eu não fosse, eu seria uma versão realmente mais vazia do que eu sou hoje. Boa sorte na jornada, Nathan, e continua mantendo a gente em dia do caso, se possível. Um beijo!

    É isso, gatinhxs, espero ter somado alguma coisa ao programa. Continuem com o trabalho excelente, um beijo na bochecha direita, dois na esquerda e um na testa! Desculpem qualquer errinho ou se não me fiz entender, amo vocês <3

    P.S.: Quando crescer, quero ser igual ao Sidney <3

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