American Horror Story: Freak Show 4x04: Edward Mordrake Part II
4.11.14Semana passada eu reclamei do episódio e fico muito feliz de não ser obrigado a fazer isso novamente. Eu tinha reclamado pela falta de um bom andamento em Edward Mordrake Part I e falta de uma maior exploração de um personagem que tinha tudo para ser um acréscimo muito bacana à temporada. A história e as tormentas de Edward Mordrake continuaram inexploradas aqui, mas quanto ao andamento dessa Part II eu não posso reclamar.
Mordrake buscava a aberração mais bizarra para que levasse
consigo para o outro lado. Após uma visita ao Freak Show, ele encontra vários
possíveis candidatos, mas nenhum daqueles fisicamente anômalos acabou sendo o
escolhido. Isso porque uma aberração psicológica, uma mente atormentada vale
mais para Mordrake. É assim que ele acaba levando Twisty e por isso ninguém
esperava. O palhaço megaevil era o grande psicopata da temporada e ainda
prometia muitos calafrios. É por isso que a decisão de mata-lo é tão boa e
ousada. Ainda mais quando passamos a conhecer sua motivação e o que o tornou no
que é hoje. Twisty era um palhaço comum que teve sua carreira, que para ele
significava sua vida, destruída por freaks.
Isso retoma o que eu falei sobre o primeiro episódio, a
ideia de “desvitimizar” os freaks e coloca-los lado a lado com os “normais”,
pelo bem ou pelo mal, mostrando que eles também são vilões e nem sempre dignos
de pena. E vemos que nessa história quem acabou sendo vítima foi Twisty, não
que isso justifique seus atos. Twisty vivia para alegrar as crianças e quando
ele perdeu isso, a melhor forma que encontrou para recuperá-lo foi forçando-as
a se sentirem entretidas por ele. Novamente, assim como o matricídio causado por
Bette, temos o resultado de uma tortura psicológica sobre uma mente
problemática.
Mordrake veio também para trazer à tona as histórias de
vários personagens e isso foi interessante, pois pudemos ver que todos tiveram
que lutar de sua própria forma e todos foram parar ali com a finalidade de
serem aceitos. Na época, não tinha lugar melhor para se estar além de ao lado
de semelhantes, pessoas que passaram pelo mesmo problema e que se entendem
perfeitamente. Elsa é a única que foge à regra. Apesar de poder haver certa
empatia por parte dela, ela se sente superior e seu ego de estrela principal talvez
crie um escudo para que ninguém descubra seu segredo, que ela considera uma fraqueza,
um impedimento em sua carreira. Elsa foi vítima de um filme snuff, gênero que usava de assassinatos
e torturas reais para entretenimento, no qual suas pernas foram arrancadas.
Também não é algo de que alguém pode sair incólume física (é óbvio!) E
psicologicamente.
Jimmy salva as vítimas de Twisty e isso acaba fazendo os
familiares das crianças se sentirem no dever de se redimir com as aberrações. É
um momento bonito, mas não vá achando que tudo vai se resolver tão facilmente assim,
afinal não estamos nem na metade da temporada. Merdas ainda estão para acontecer
para todo lado e eu não posso deixar de esperar que isso aconteça.
Com a morte de Twisty é de se esperar que Blaine tome seu
lugar. Muitos vinham reclamando do personagem, que realmente era bem chato, mas
agora imagino que a ideia sobre ele irá mudar. Isso também responde minha
dúvida sobre a função do personagem e sua mãe na história. E fico feliz porque
isso representa uma oportunidade maravilhosa para o brilhantismo de Frances
Conroy.
2 comentários
Jessicão fez a Gaga e quase flopou ingoal.
ResponderExcluirQuase? haha Só não digo que o flop foi igual porque Jessicão tem toda sua carreira de peso pra compensar. Gaga só tem Little Monsters xiitas e uma breve passagem pelo hit.
ExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!