S.A.CU: Rating, Share... Audiência... O que diabos é isso?
25.8.14
Durante toda a semana, é muito comum observarmos posts em vários blogs e sites que apresentam a audiência diária das séries. Os valores são subdivididos por emissora e horário de exibição. Nestas tabelas é possível perceber que quando classificadas as séries, por ordem decrescente, o fator de filtro é um numerozinho denominado rating.
Nielsen Ratings
Rating é o nome dado ao método de sistema de cálculo da audiência da TV Norte Americana, cada pontuação desta medida equivale a 1%. Então quando dizemos que uma série pontuou com 2.0 no rating, estamos dizendo que esta série foi assistida por 2% da população foco que estava com a televisão ligada durante o horário de exibição.
Complicado? Calma, vamos explicar
melhor!
O foco da medição do rating é apresentar a popularidade dos
programas e dos canais da televisão. E com qual objetivo? Mostrar aos
publicitários aonde a sua propaganda será efetiva. Por esta razão a Nielsen
(empresa responsável por esta medição), divide sua pesquisa em faixas
etárias, característica do público (feminino ou masculino) e momento de
visualização do programa (ao vivo, no mesmo dia, 3 dias depois, 7 dias após a
exibição).
Logo a audiência apresenta as
seguintes principais classificações.
18-49 Rating: Percentual populacional que possui TV, com faixa
etária entre 18-49 anos, que assistiram a um determinado programa.
Exemplo: Se uma série apresenta um rating de 2.1, significa que de todas
as pessoas norte-americanas (que possui televisão), com idade entre 18 e 49 anos.
2,1% estavam assistindo a esse programa.
18-49 Share: Percentual populacional que estava com a televisão
ligada em determinado horário e assistiram ao programa.
Exemplo: Se uma série apresenta um share de 6.1, significa que 6,1% das
pessoas norte-americanas, (com idade entre 18 e 49 anos), estavam com a
televisão ligada naquele momento assistindo ao programa.
Esta classificação ainda pode ser
dividida pelo rating atingido por
pessoas que assistiram ao programa ao vivo ou no mesmo dia (Live + SD). Pessoas que assistiram ao vivo, 3 ou 7 dias após a
exibição, (Sem Pular os Comerciais!), (Live+3 ; Live +7).
Além disso, existe o foco do
público feminino, para alguns canais como a CW, e para determinados programas que
abrangem este perfil da população, (W
18-34: mulheres entre 18 e 34 anos).
Esta subdivisão do faixa etária
com ênfase à avaliação da pontuação é o que chamamos de Demo, um determinado perfil demográfico em estudo.
E por que esta faixa etária é tão
importante?
Porque esta é a faixa etária da
população “consumista” norte-americano, são estas pessoas que mais compram,
investem, gastam na camada comercial do país. E por esta razão, é por este
pública que as empresas investem mais para chamar a sua atenção. Isto significa
que, séries que apresentam maior rating com
telespectadores entre 18 e 49 anos, conseguem cobrar mais caro no seu horário
da propaganda e chamam muito mais atenção aos empresários.
É por esta razão que a medição da
audiência apenas pelo número de telespectadores não é válida para garantir a
durabilidade de uma série, pois esta medição não é válida para avaliar o preço
da propaganda. A medição de telespectadores apenas é realizada para ter
conhecimento do número de televisores da população e sua atual “utilização”,
por assim dizer.
O que realmente é válido para
classificar o valor de um programa, para o canal, são as classificações citadas
anteriormente. Como resultado, o site
publicitário Adertising
Age apresenta uma tabela,
mostrando o valor de 30 segundos no intervalo do primetime de cada canal da TV Norte Americana.
Valor de 30 Segundos de
Comercial: (http://adage.com/article/media/tv-ad-prices-football-king/244832/)
Através destes valores, também é possível observar que nem sempre, altas audiências caminham com altos preço de intervalo. A consistência de um programa, assim como da própria emissora, são mais relevantes do que a pontuação de uma série.
Então, para valorizar um determinado programa é necessário estabelecer o equilíbrio da série em suas pontuações semanais, o que resulta no equilíbrio
de seu “valor comercial”, por assim dizer. Se uma série atinge pontuações
concretas e estáveis, ela tende a aumentar o seu valor publicitário,
diferentemente de uma programação que apresente fortes modulações, fator que enfraquece sua credibilidade na aposta dos publicitários.
Abaixo temos um quadro dos 10 programas mais caros, para um anunciante, na última temporada 2013 / 2014.
Mais do que natural, o futebol americano lidera a lista com o valor superior a meio milhão de dólares para que um anunciante possa ter a honra de ver sua marca apresentada durante a programação. Não tão surpreendente, mas digno de ser mencionada, a série The Big Bang Theory apresentava o terceiro maior valor de propaganda, o que provavelmente foi muito considerado para os valores exorbitantes estipulado pelos protagonistas para a renovação de seus contratos, nas próximas temporadas.
O Syndication ocorre quando uma série atinge certo número de episódios, (Aproximadamente 88), e é vendida para outro canal para sua apresentação diária. Castle (por exemplo), foi vendida para apresentação diária ao final da quarta temporada à TNT. Na época a série possuía por volta de 80 episódios (bem menos do que o tradicional). A emissora pagou US$ 1 milhão por episódio.
Abaixo temos um quadro dos 10 programas mais caros, para um anunciante, na última temporada 2013 / 2014.
Mais do que natural, o futebol americano lidera a lista com o valor superior a meio milhão de dólares para que um anunciante possa ter a honra de ver sua marca apresentada durante a programação. Não tão surpreendente, mas digno de ser mencionada, a série The Big Bang Theory apresentava o terceiro maior valor de propaganda, o que provavelmente foi muito considerado para os valores exorbitantes estipulado pelos protagonistas para a renovação de seus contratos, nas próximas temporadas.
E o Syndication?
O Syndication ocorre quando uma série atinge certo número de episódios, (Aproximadamente 88), e é vendida para outro canal para sua apresentação diária. Castle (por exemplo), foi vendida para apresentação diária ao final da quarta temporada à TNT. Na época a série possuía por volta de 80 episódios (bem menos do que o tradicional). A emissora pagou US$ 1 milhão por episódio.
O Syndication “segura” uma série que esta prestes a alcançar
o 88º episódio, como Fringe por exemplo. Mas após conseguir o contrato, sua influência não é tão relevante para
manter a série no ar.
E aí? Depois destas explicações ficou mais fácil entender em que pé está a sua série favorita?
Caso haja mais dúvidas, deixem nos comentários e nós iremos respondê-lo.
E aí? Depois destas explicações ficou mais fácil entender em que pé está a sua série favorita?
Caso haja mais dúvidas, deixem nos comentários e nós iremos respondê-lo.
2 comentários
Pra falar a verdae ainda fiquei na duvida com relacao a diferenca entre rating e share. Ratting significa que a pessoa pode assistir por outros meios que nao a tv?
ResponderExcluirOlá Taylor. Na verdade não.
ExcluirSignifica que eu quero saber duas coisas:
1. Quero saber quem possui TV, mas não está com ela ligada. (ranting)
2. Quero saber quem possui TV e está com ela ligada. (share)
Por quê?
Porque o foco das EMISSORAS é atrair o público para o seu canal. MAS o foco da publicidade é atrair o publico para QUALQUER canal.
Se eu tenho uma empresa, eu quero que vejam a minha marca, não importa em qual canal eles farão isso, MAS QUERO QUE VEJAM.
Por isso que vc vê o ranting sendo mais valorizado que o Share. Porque como EMISSORA quero atrair a concorrência. Como PUBLICITÁRIO quero atrair quem não ligou a TV.
Blz?
Bjão.
Comenta, gente, é nosso sarálio!