Esse show pode ser um pouco cansativo às vezes, mas quem quer saber um pouco mais sobre drags que não seja do US vai gostar muito.

As drags não são tão fabulosas como do nosso reality querido, porém elas têm suas particularidades que as fazem serem muito ‘’gostáveis’’. Eu particularmente demorei uns 3 ou 4 episódios para me acostumar com o estilo de drag que é do UK até que passei a ter minhas favoritas e adorá-las.

DQoL (Drag Queens of London, usarei a sigla porque é muito cumprido o nome e dá preguiça escrever milhões de vezes ele), como já foi dito, trata de algumas drags em particular sobre as coisas que fazem da vida, barracos e afins e com essa onda de rumores que Drag Race pode ter sua primeira franquia no UK não me espanta muito produzirem essa espécie de documentário para pimpar essas queridas. Já se passaram 7 episódios e no total serão 8, mas irei trazer uma review de cada vez pode ser semanal ou com mais frequência dependendo do tempo que terei rs (sorry about it).

Bom, primeira coisa que a gente nota na diferença é o tipo de maquiagem. Enquanto as drags do US rebocam a cara e MUITO, as do UK já usam um pouco menos de maquiagem. Por muitos, inclusive por mim no começo, o tipo delas era ‘’not polish enough’’ uma palavra que escutamos frequentemente em Drag Race. Mas acho que devemos assistir de coração aberto e podermos nos deliciar com coisas diferentes sem aquelas queens causadoras que conhecemos.

No primeiro episódio conhecemos mais profundamente 4 queens. Silver Summers, Lloyd, Baga e Vicki Vivacious. Também aparece um pouco da Dusty, mas essa pode ficar pra depois.

A mais empolgada era Silver, a qual devo confessar meu amor. Ela canta bagaray e ela é fofíssima. Pelas outras duas é considerada como a mãe dela porque é chata, mas a vejo mais como profissional e perfeccionista querendo que as coisas deem certo. Silver também tem um outro trabalho paralelo com as “The Supremes Fabulettes” que é totalmente o oposto das Buffalo Girls. As ‘’Supremes’’ é um trabalho mais de musical usando musicas pop e broadway. Se alguém tiver curiosidade de ver, já que durante o programa não passa muito sobre, no youtube tem alguns vídeos.

Nesse projeto das Supremes Fabulettes quem trabalha com Silver é Vicki Vivacious no qual eu não SUPORTO. Vicki sempre vem com comentários sobre a Silver de que as Buffalo são isso ou aquilo e que ela deveria se focar apenas nas Fabulettes. Em episódios futuros terei mais oportunidade de falar mais mal dela, mas nesse episódio basicamente é a volta de Vicki ao cenário drag, já que ela tinha se afastado por seis meses pois tem epilepsia e estava se tratando.

Agora vamos falar de coisa boa? Vamos falar de Baga que é igual àquelas amigas que temos alucicrazy que causa na balada, que se atrasa, mas amamos ela. Baga é a que se atrasa, que fica cagando na neca nos ensaios mais ADORO ela.

Lloyd é a quenga do grupo. A fishy. A gata. Adora ficar mostrando aquela bunda, e que bunda.

No final do episódio, as Buffalo Girls se apresentaram, a apresentação ficou muito boa, mas como não teve passagem de som a banda ficou muito, muito mais alta que elas cantando, mas no final, tudo correu bem.

Esse episódio foi basicamente isso, nos próximos existem mais coisas interessantes mas sempre essas três, principalmente Silver leva o destaque ao longo desses episódios.

E vocês, o que acharam? Estão assistindo?

Espero que gostem da review que é bem diferente da de Drag Race. E até a próxima.