The Voice AU 3x06: The Blinds Part 6
31.5.14
A voz do interior!
Apesar de bem lento e demorado, o episódio seis trouxe alguns dos personagens mais marcantes para a competição. Profissionais com ótimas histórias de vida e grandes talentos povoaram a sexta noite de Blind Auditions do The Voice Australia. Parecia que o mote da noite era virar a cadeira de Will.I.Am., mas apesar de todos os cantores, que foram se apresentando, serem super talentosos, nenhum deles pareceu chegar naquele ponto máximo para fazer com que as quatro cadeiras virassem. Apesar das ótimas histórias durante o episódio, em momento algum consegui me empolgar completamente com as apresentações.
Enquanto Will.I.Am. relaxava e esperava o seu momento certo de dar o bote, os outros jurado foram mais pró-ativos durante a noite, e até mesmo quando não viraram estavam em suas cadeiras empolgando e dando aquela força parara os participantes. Esse é o bacana da versão australiana, muito bem observado pelo Will, quando os treinadores levantam e começam a chamar a audiência, mesmo que não tenham virado, é para dar aquele gás para o cantor, e isso você não vê em nenhuma outra franquia do programa. Salve o The Voice AU e a sua incrível vibe, que consegue transformar até o episódio mais chato em algo bacana de assistir.
O episódio foi entregando as histórias de seus participantes aos poucos, mas quem realmente foi a primeira a se apresentar foi Sabrina Batshon. Para mim foi a grande apresentação da noite, sério, essa mulher canta! Olha que essa música já foi cantada várias vezes no The Voice, mas acho que a versão dela é top3, juntamente com a de Chris Mann e Monique Benabou. Eu fiquei muito impressionado quando ela sustentou aquela nota no final. Só achei questionável a decisão dela de ir para o #TEAMRICK, se eu não me engano tem mais três artistas com o mesmo perfil que ela por lá, a briga vai ser boa para ver qual delas chega ao top4.
Quem veio na sequência foi Doug Williams, e trouxe um time pesado para apoiá-lo. Está sendo muito bacana ver os participantes da primeira temporada reaparecendo para apoiar os novos candidatos. A força que eles dão é a clara prova de que, na austrália, o The Voice não serve apenas para eleger uma grande estrela, mas também como plataforma para fazer muitas outras brilharem. De volta a apresentação, só tenho elogios a fazer. Que swing, que gingado esse cara tem, sério, ele transpira música pelos poros, blues, jazz, reggae, soul, consegui identificar de tudo na sua performance, me lembrou muito Steve Clisby. Apesar do #TEAMJOEL já está repleto do estilo, acho que ainda assim ele conseguirá se destacar no meio da multidão.
A exótica Rosie Henshaw subiu ao palco com pinta de percursionista que iria cantar um mantra indiano, e nos entregou nada menos que uma versão jazz de "Sing It Back". Genial! Como eu nunca tinha ouvido isso antes? O tom de voz da cantora belíssimo, ela tem uma voz encorpada que guia os ouvidos ao longo da canção, perfeito! Ela tinha super cara de quem iria para o #TEAMRICK, afinal de contas ele já provou que sabe trabalhar com esse tipo de artista. Não sei bem o Kylie Minogue poderá fazer com ela, mas só espero que ela não desperdice esse grande e diferente talento.
E depois de ter sido pimpada durante todo o episódio, finalmente chegou a vez da impressionista de Marilyn Monroe subir ao palco e fazer a sua apresentação. Confesso que me assustei quando ela começou a cantar com o violão, não era esse tipo de artista que eu esperava dela, mas enfim, é dessas surpresas que é feito o The Voice. Jayde Grey cantou "Free Fallin'", dessa vez a do John Mayer, e mostrou o seu ótimo timbre no palco do programa. Não achei nada espetacular na apresentação da moça, mas acho que se ela fosse para o #TEAMJOEL ela teria menos chances ainda de ver a terceira fase da competição.
E para fechar a noite uma das coisas mais cool que já vi passar por esse programa. ZK a dupla tribal, direto das aldeias australianas, resolveu puxar a sua Cee-lo card e cantar aquela versão diferenciada de "As Long As You Love Me". A diferença é que eles não possuem as habilidades vocais diferenciadas de Caroline Pennell, então a música ficou bem direta, o que foge completamente o sentido dessa versão. Nem por isso eles mandaram mal, muito pelo contrário, a dupla tem uma ótima harmonia e respira soul. Acho que essa música não explorou nem 50% da capacidade vocal deles, e acho que farão grandes coisas no #TEAMWILL.
No mais é isso, bastante enrolação nesse episódio, muita historinha para pouca apresentação, e dos oito candidatos que se apresentaram apenas seis foram selecionados pelos treinadores. Confesso que se não fosse o entretenimento de primeira do The Voice Australia, esse seria o tipo de episódio que cansaria de fato, mas quando o programa é bom e os apresentadores sabem conduzir, nada consegue ficar de fato ruim. Em breve a review do sétimo episódio.
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