The Voice AU 3x04: The Blinds Part 4

30.5.14


Perdendo o controle!

Não é novidade para ninguém que Joel Madden sempre foi o técnico mais fraco da história do The Voice Austrália, como se fosse a Shakira da terra do canguru, fofo, famoso, mas não sabe treinar. Apesar disso, as garotas mais cool e pra frente que passaram pelo programa nunca exitaram em aderir ao time do vocalista, porém parece que é tempo de vacas magras. Joel chega quase a metade do casting de seu time sem conseguir garimpar nenhuma voz feminina para o mesmo. Este então foi o tema central do episódio, assim como as outras ótimas aquisições, atrás das guitarras, feitas pelo cantor.

O quarto episódio da temporada acabou dando uma travada na evolução que a mesma vinha fazendo. Apesar de ter mostrado candidatos super descolados e vozes bem bacanas, não consegui identificar ninguém que realmente se destacasse durante a uma hora de duração. E entre quedas, buquês de flores e toda a parafernália que foi feita nas cadeiras vermelhas, as vozes no palco, que eram para ser o centro das atenções, acabaram passando batidas, sem acrescentar muito a temporada.


Quem abriu a noite foi Isaac McGovern e sua ótima versão de "I Need a Dollar", que encantou os jurados e a audiência. Com um senso de estilo muito grande em sua música, o rapaz distorceu notas, contorceu refrões, abusou dos falsetes, e me deixou realmente impressionado com o tanto de personalidade vocal pôde sair de um cantor tão novo. Acho que boa parte de seu senso cool deve ter vindo de sua mãe, que é uma fofura à parte, e queria por que queria que o filho escolhesse Rick Martin, mas acho que ele escolheu corretamente e terá um futuro muito promissor no #TEAMJOEL. Depois dessa versão, quem é Nick Kingswell na fila do pão?


Na sequência assistimos a fraca performance de Fely Irvine tomar rumos desproporcionais, quando Joel Madden resolveu disputar a posse da cantora com Rick Martin. A voz da cantora não é ruim, ela tem um vibrato rasoável, mas nem de longe espetacular. Achei a versão dela bem básica, muito na garganta, sem muita técnica, sem runs e sem muita versatilidade. No #TEAMJOEL ela ainda tinha chance de ser feliz, mas como optou por Rick, já vejo ela sendo devorada por outros cantores na próxima etapa da competição.


Já posso falar que Dallas James é uma das coisas mais refrescantes que eu assisti essa temporada do programa? Toda temporada sempre tem uma cota de cantores com violão no programa, mas dessa vez as coisas tomaram um tamanho desproporcional, e mesmo sabendo que Joel Madden está montaqndo um time muito unilateral, não tem como dizer que o mesmo não está repleto de talentos. Depois de ter levado o ótimo Danny Ross às finais ano passado, parece que todos os músicos agora acreditam em Joel e na capacidade dele de transformá-los em estrelas. Como Kylie mesma disse, o cantor tem toda uma peculiaridade de voz caipira aussie, que se assemelha bastante com a de Danny, quase que um encantador de flautas, cantarolando ao conduzir o rebanho no pasto. Achei tudo mágico e muito gostoso de ouvir.


Apesar de já ter visto cantoras desse tipo irem para o #TEAMWILL essa temporada, Hayley Jensen tinha  o nome de Kylie Minogue escrito em toda a sua apresentação. Não sei porque, acho que a abordagem na canção, seus falsetes, os ótimos agudos, tudo nela gritava fancy pop. Não achei que a apresentação foi muito boa, a cantora desafinou em alguns momentos e faltou um pouco de presença de palco, mas nada que um "one a one" com Kylie não ajude trazer à tona o que existe de melhor na ex-Idol.


Com nome de macaca, Chita Hennenberry veio direto dos backvocals de Delta Goodrem para os palcos do The Voice AU. Não tão atenciosa quanto Keith Urban, a cantora não gravou uma mensagem de apoio para a pupila, o que não impediu a mesma de subir ao palco e entregar uma versão minimamente digna de "I Want You Back". A voz da cantora não é tão potente, mas percebe-se que ela tem uma técnica bem desenvolvida, ao ponto de saber em que momento da música deveria explorar os seus talentos. A cantora de Mauricio é mais uma à qual Joel viu escorrer pelos seus dedos e carimbou um espaço no #TEAMWILL.


Fechando os trabalhos da quarta noite do programa a talentosa e pitoresca Holly Tapp subiu ao palco para nos presentear com uma versão diferenciada de "That's It I Quit I'm Movin' On". É engraçado porque toda vez que alguém sobe ao palco para cantar Adele, você espera uma voz cheia, que a cantora ataque de diva, e nunca uma versão mais característica como esta. O tom de voz da cantora é fofo e contagiante, tem um ar rústico, tudo nela remete folk para mim. Quero muito ver essa caipira cantando folk. Ela é quase que um crossover entre Kaity DunstanAnna Weatherup de tão fofa que é. E apesar dela bizarramente ser fã de Black Eyed Peas, para mim, ela pertencia ao #TEAMJOEL desde o momento em que abriu a boca.

No mais é isso meus caros, à partir desse programa o número de candidatos aproveitados diminui, e a enrolação começa a aumentar para levar os nove episódios de Blind Auditions. Infelizmente vimos ótimos cantores não conseguirem ir à frente na competição, como a princesa que tinha o timbre de voz igual ao de Shakira, mas ficamos aqui na expectativa de que coisas superiores estão por vir. Até a próxima review!

Talvez Você Curta

0 comentários

Comenta, gente, é nosso sarálio!

Subscribe