Drop Dead Diva 6x08: Identity Crisis
16.5.14
O preço de fazer a coisa certa
Em sua reta final e com apenas
cinco episódios para concluir de vez a história, Drop Dead Diva continua
aumentando o ritmo e sambando nas nossas faces da maneira que pode. Com dois
casos polêmicos, apesar de bastante distintos, a série embarca no arco final
com tiroteio, despedida de Paul e até mesmo pedido de casamento.
A rotina de Stacy com Owen
certamente tem estado em evidência nos últimos episódios, o que acabou chateando
muitos fãs, mas tudo isso era apenas pra fazer eles ficarem juntos e jogar esse
pedido de casamento improvisado na mesa. Com os sentimentos de Owen e Stacy
assim tão evidentes, os bebês a caminho, e tudo mais, achei que culpariam os
hormônios, mas por um belo milagre isso sequer foi cogitado no decorrer das
coisas. Agora que os dois estão acertados, é só esperarmos a chegada dos bebês
e o casamento. Que dessa vez dê certo, não é, Owen?
Um ponto bastante interessante do
episódio foi a questão da revelação de Jane para Grayson sobre Paul. Não é a
primeira vez que ela quer contar “a verdade” pra ele, e sabemos que das outras
vezes isso não deu certo. Paul logo sabe que precisa tentar impedir, mas Jane
como sempre não dá ouvidos. Confesso que nessa hora fiquei muito chateado com
Jane por simplesmente achar que é uma questão de “escolha” entre Paul e
Grayson, mas não há muito o que dizer aí, e o próprio Paul entende isso e
decide se despedir logo de Jane. Com esse vai e vem de anjos-da-guarda já se
foi Fred, Luke, e agora mais um que não conseguiu “dar conta” de Jane, apesar de
sua vida estar aparentemente nos trilhos.
Grayson sequer tem tempo de
insistir no assunto do porquê Paul morar com Jane e Stacy, já que é arrastado
para o caso de Drew Prescott e ao saber que está sendo avaliado para ser
sócio da firma, não tem escolha a não ser se dedicar 100%. Todo o caso de Drew
e do assassinato de Megan Schall girou em torno da confissão que acabou sendo
descartada por causa da omissão da polícia, que decidiu negar o advogado para
Drew e tentar arrancar a verdade dele. Até o ponto que Grayson descarta a
possibilidade do envolvimento do pai de Megan, que recentemente tentara entrar
em contato, não era possível saber se o cliente era inocente ou não. Isso até
que Drew insiste que Grayson faça o seu trabalho, que é defende-lo. Com tudo
apontando para seu cliente, Grayson desiste do caso, deixando um Owen bastante
furioso assumir e descartar a confissão no tribunal. Fazer a coisa certa dessa
vez provavelmente não ajudou com a vaga de sócio, muito menos com a sua
situação, já que o próprio se tornou um dano colateral da tentativa do pai de
Megan de matar Drew, vingando assim a morte de sua filha.
Já no caso de Sam/Samantha, o
caso em si foi bastante interessante. O garotofoi banido do banheiro dos
meninos na escola particular após conflitos com alguns dos alunos. Sam nasceu
como menina (Samantha), mas sempre se identificou como sendo um garoto. O
conselho do colégio particular Harper insiste que Sam use o banheiro feminino,
mas era de se esperar que uma simples conversa não fosse resolver tudo. Vale
elogiar aqui a atuação do ator que interpretou o presidente do colégio Harper,
Brenner. Seu texto como presidente e como advogado auxiliou na definição do
caráter/objetivos quanto ao pequeno Sam. Assim que Kim apareceu pra ajudar Jane
eu soube que algo daria errado. É pura experiência, já que sabemos como Kim
costuma agir e como Jane põe os clientes sempre em primeiro lugar? Seria legal ver, nessa situação, uma inversão dos papeis, com Jane mais objetivo e Kim sendo mais emocional, afinal, foi essa Kim que não há muito tempo estava chorando por aí. Depois da
estratégia da sinalização dos banheiros e dos uniformes, que foi o que os fez
ganhar o direito de Sam continuar utilizando o banheiro masculino, temos a sua
expulsão pelo fato de os pais terem “falsificado” a matrícula, apesar do
conhecimento que a diretora tinha do ocorrido. Como o apoio da diretora era um
fato benéfico para Sam e sua família, a pobre é demitida e isso permite que
Brenner continue implacável, chegando a pedir o dinheiro da bolsa que Sam
possuía de volta já que eles “falsificaram” o gênero da filha. Ao argumentar em
corte que Samantha sofre de um distúrbio mental Kim alega discriminação por
parte do colégio, apesar do receio de Jane. Aí. Dito e feito. Não que isso
fosse continuar, ainda que certa a vitória, e ao vestir a saia do uniforme para
não ser tachada como “louca/o”, Sam/Samantha se ergueu pela sua vontade e o
caso não precisava mais de complexidade, apenas de um final feliz proporcionado
pela ex-diretora do Harper, agora empregada em outro colégio e oferecendo uma
bolsa para Sam.
Com a questão do tiroteio
pairando sobre nossas cabeças, fica aquela dúvida se Grayson irá se recuperar,
como na terceira temporada, ou se morrerá de vez, deixando assim a
possibilidade de voltar no corpo de outro. Convenhamos que aquele fade out em
branco no final do episódio pode ter sido uma pista, como também só uma
enganação (lembram-se do ataque cardíaco de Owen e da “descida” de Jane/Jane
para a Terra? Então...) Por enquanto é impossível saber o que acontecerá,
apesar de torcer imensamente para um número musical em breve (da última vez foi
um atropelamento + musical, nada bizarro, hein?)
PS:
- Quem mais prestou atenção que entre as opções de nomes de bebês
estavam Demi e Justin? Stacy sendo Stacy, somo sempre.
- Falando em anjos, por onde anda Brittney e sua anjo-da-guarda super
simpática?
- Para quem quiser um preview do próximo episódio podem clicar aqui na
página oficial da série.
- Paul mal voltou e vocês já querem tirar ele de nós? Não pode, hein?
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