Arrow 2x16: Suicide Squad
27.3.14
Seja bem-vindo ao esquadrão suicida.
Arrow decidiu fazer um novo
piloto dentro da série e não avisou para ninguém? Já temos o Flash dando as
caras na série e já foi confirmado que o personagem terá sua própria série ano
que vem, mas será que a ideia da CW expandiu para os vilões também?
A série deu uma pausa nos
acontecimentos recentes para introduzir essa nova equipe. Um monte de pessoas
com talentos individuais, que se juntam para serem comandados por uma mulher
que não leva a vida humana muito a sério. O episódio com certeza foi bem
esperado e o resultado foi positivo, se fosse um episódio isolado.
Infelizmente, Arrow não estava em
um momento para deixar de lado tudo aquilo que estava sendo desenvolvido para
lidar meramente com um novo plot, que apareceu completamente do nada. Ou seja,
sabemos que se Diggle encontrar com sua ex mulher novamente, esses personagens
voltarão novamente.
Fazia um tempo que Diggle era
menosprezado pela série, mas no começo da temporada tivemos um episódio que
mostrava mais sobre seu passado. Nesse episódio, a narrativa não ficou
comprometida, uma vez que se encaixou completamente no enredo do episódio. No
caso de Suicide Squad, o mesmo não
pode ser dito.
As histórias do episódio giraram
também em volta de Oliver e sua insônia, mas o que mais irritou foi a presença
de Laurel. O pior, na verdade, foi a advogada dando conselhos para a irmã sobre
o ex namorado, como se fosse a coisa mais natural e honesta do mundo,
principalmente após a morena ter deixado claro o tanto que odeia a irmã por ter
roubado Oliver.
Além disso, tivemos várias
menções ao relacionamento relâmpago entre Ollie e Sarah e isso também não é um
ponto positivo. Já faz alguns episódio que a série tenta nos fazer engolir essa
história dos dois juntos, sendo que Oliver nunca havia tocado no nome da Sarah
até ela aparecer como Canário. Digamos que um amor tão avassalador como esse
com certeza deveria ter sido melhor desenvolvido em episódios anteriores. Entretanto,
a ligação entre os dois é inegável – eles passaram por muitas coisas juntos e
possuem a mesma experiência e sentimento de escuridão.
Esses momentos de
Oliver/Sara/Laurel funcionariam muito bem se o episódio fosse mais centrado.
Porém, a introdução do Esquadrão Suicida fez com que tudo ficasse muito
deslocado. O próprio caso do episódio foi bem superficial e nada inspirador,
fazendo desse episódio muito menos memorável. O que realmente valeu foi a
interação entre Diggle e Deadshot, em uma parceria muito esquisita, para dizer
o mínimo. Todavia, conseguiriam humanizar o Deadshot, dando lhe uma razão para
continuar fazendo um trabalho que não lhe traz muita felicidade.
Se o caso fosse um pouco mais
substancial, o episódio com certeza poderia ter sido bem melhor. De qualquer
forma, foi interessante ver Deadshot novamente, brilhando. Só esperava que o
episódio acontecesse em um outro momento da temporada, um momento em que ele não
ficaria tão deslocado.
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