Dracula 1x02/03: A Whiff Of Sulphur/Goblin Merchant Men
14.11.131x02: A Whiff Of Sulphur
Um protagonista com séculos de idade, com uma motivação profunda para executar sua vigança, mas que se comporta como uma criança mimada. Essa é uma definição bastante adequada para Alexander Grayson, e esse é o maior problema de Dracula.
Há idéias interessantes, como por exemplo a hipocrisia da Ordem do Dragão que explora videntes que deveriam por eles ser vistos como aberrações dignas de uma fogueira sendo eles extremistas religiosos, mas isso fica escondido debaixo de previsibilidade de certos elementos da trama - a revelação final sobre o Lord Laurent, por exemplo - e pelo comportamento extremamente infantil do protagonista.
A obcessão de Grayson em ter por perto Mina soa como um desejo infantil de alguém que sempre teve tudo que deseja. Isso não poderia ser mais problematico já que o interesse que ele tem pela médica se deve ao fato dele enxergar nela a mulher que ele amava, ou pelo menos é isso que os flashbacks sugerem.
Mesmo sendo tão desiterenssante e superficial quanto é, Grayson certamente conquistará Mina em algum ponto e não dificil entender por que considerando a concorrência que ele tem. Jonathan Harker é apresentado nesse episódio como um homem ambicioso e conservador, alguém que não se importa com o que Mina quer ou com seus sonhos, desejando apenas controlá-la. Alexander por outro lado surge como alguém que realmente se importa, uma presença nova em uma sociedade que parece dizer para ela a todo momento que ela jmais poderá ser o que sonha, mesmo que para isso use as frases mais piegas possiveis - o mais chocante é que Mina parece efeitiçada pelas palavras dele em toda a cena da carruagem, como se houvesse grande sabedoria no que ele diz. É claro que uma série precisa de conflitos, mas era realmente necessário separar Mina e Jonathan tão rápido assim?
Nem tudo foi tão ruim quanto no piloto. Os cenários e os efeitos parecem mais bem executados. A curta luta no inicio entre Dracúla e Helsing é bem feita, sendo construída como movimentos que parecem artificiais e por isso mesmo ressaltam a natureza sobrenatural do vampiro e a habilidade do médico.
Há idéias interessantes, como por exemplo a hipocrisia da Ordem do Dragão que explora videntes que deveriam por eles ser vistos como aberrações dignas de uma fogueira sendo eles extremistas religiosos, mas isso fica escondido debaixo de previsibilidade de certos elementos da trama - a revelação final sobre o Lord Laurent, por exemplo - e pelo comportamento extremamente infantil do protagonista.
A obcessão de Grayson em ter por perto Mina soa como um desejo infantil de alguém que sempre teve tudo que deseja. Isso não poderia ser mais problematico já que o interesse que ele tem pela médica se deve ao fato dele enxergar nela a mulher que ele amava, ou pelo menos é isso que os flashbacks sugerem.
Mesmo sendo tão desiterenssante e superficial quanto é, Grayson certamente conquistará Mina em algum ponto e não dificil entender por que considerando a concorrência que ele tem. Jonathan Harker é apresentado nesse episódio como um homem ambicioso e conservador, alguém que não se importa com o que Mina quer ou com seus sonhos, desejando apenas controlá-la. Alexander por outro lado surge como alguém que realmente se importa, uma presença nova em uma sociedade que parece dizer para ela a todo momento que ela jmais poderá ser o que sonha, mesmo que para isso use as frases mais piegas possiveis - o mais chocante é que Mina parece efeitiçada pelas palavras dele em toda a cena da carruagem, como se houvesse grande sabedoria no que ele diz. É claro que uma série precisa de conflitos, mas era realmente necessário separar Mina e Jonathan tão rápido assim?
Nem tudo foi tão ruim quanto no piloto. Os cenários e os efeitos parecem mais bem executados. A curta luta no inicio entre Dracúla e Helsing é bem feita, sendo construída como movimentos que parecem artificiais e por isso mesmo ressaltam a natureza sobrenatural do vampiro e a habilidade do médico.
1x03: Goblin Merchant Men
Goblin Merchant Men é facilmente o melhor episódio de Drácula. Ele atira para muitos lados e quase sempre acerta em algo, embora nem sempre seja perfeito. Seja a apresentação dos elementos de epóca utilizados para melhor construir a trama ou exibindo um pouco do passado de Grayson, mostrando-o como algo mais que uma criança cheia de vontadades, a variedade é bem vinda.
O probelma com essa multitude de tramas é que, mesmo funcionando na maioria das vezes, tudo parece muito corrido. Numa cena vemos Mina desejar rever John, em outra esta entregue a influência da amiga em uma festa boêmia - uso do figurino nessa sequencia é interessante: enquanto Mina se entrega ao mundo de Lucy, suas roupas se tornam identicas as dela, com cores mais vibrantes - e na cena seguinte já esta de volta a sua vida normal.
Toda a subtrama envolvendo a execução do Lord Laurent também sofre mesmo mal. Por ser tão corrida, não há muito tempo para o impacto dos eventos se fazerem sentir. Em três cenas vemos a execução de Laurent e o suicidio de seu amante, o que cria por consequencia um novo adversário para Grayson: o pai de Daniel.
O ponto alto desse episódio é Drácula. Embora as vezes ele soe como um clichê, o vampiro que odeia o que é - a cena onde toca uma triste melodia no piano para ressaltar seu estado emocional soa como um recuso pedestre - , o conflito no qual ele se encontra é interessante. Obviamente acostumado a ter tudo que deseja por que simplesmente pode tomar, ele se vê numa posição onde não consegue agir de acordo com a sua natureza pois Mina é identica a sua esposa.
Suas atitudes demonstram bem o conflito profundo que ele vivencia e jamais soam inverossimeis. São contraditórias entre si - mandar flores para Mina e depois ajudá-la a voltar com Harker - mas nunca contradizem indecisão dele. Isso somado aos flashbacks que mostram a sua origem como vampiro e sua reação ao ver um semelhante encarcerado pela Ordem criam uma profundidade de emoções além do esperado considerando o que havia sido mostrado sobre ele até agora. Parece que a único personagem que recebe um desenvolvimento mais lento e cuidadoso é o protagonista, que a cada episódio parece se distanciar um pouco da figura do animal raivoso.
O probelma com essa multitude de tramas é que, mesmo funcionando na maioria das vezes, tudo parece muito corrido. Numa cena vemos Mina desejar rever John, em outra esta entregue a influência da amiga em uma festa boêmia - uso do figurino nessa sequencia é interessante: enquanto Mina se entrega ao mundo de Lucy, suas roupas se tornam identicas as dela, com cores mais vibrantes - e na cena seguinte já esta de volta a sua vida normal.
Toda a subtrama envolvendo a execução do Lord Laurent também sofre mesmo mal. Por ser tão corrida, não há muito tempo para o impacto dos eventos se fazerem sentir. Em três cenas vemos a execução de Laurent e o suicidio de seu amante, o que cria por consequencia um novo adversário para Grayson: o pai de Daniel.
O ponto alto desse episódio é Drácula. Embora as vezes ele soe como um clichê, o vampiro que odeia o que é - a cena onde toca uma triste melodia no piano para ressaltar seu estado emocional soa como um recuso pedestre - , o conflito no qual ele se encontra é interessante. Obviamente acostumado a ter tudo que deseja por que simplesmente pode tomar, ele se vê numa posição onde não consegue agir de acordo com a sua natureza pois Mina é identica a sua esposa.
Suas atitudes demonstram bem o conflito profundo que ele vivencia e jamais soam inverossimeis. São contraditórias entre si - mandar flores para Mina e depois ajudá-la a voltar com Harker - mas nunca contradizem indecisão dele. Isso somado aos flashbacks que mostram a sua origem como vampiro e sua reação ao ver um semelhante encarcerado pela Ordem criam uma profundidade de emoções além do esperado considerando o que havia sido mostrado sobre ele até agora. Parece que a único personagem que recebe um desenvolvimento mais lento e cuidadoso é o protagonista, que a cada episódio parece se distanciar um pouco da figura do animal raivoso.
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