American Horror Story 3x05/06: Burn, Witch. Burn!/The Axemen Cometh
20.11.13Ah, Coven... Taaaanto potencial...
Atingimos a metade da temporada
em Coven e ainda não há uma trama totalmente definida. A série está em todo
lugar e isso me incomoda muito. É difícil falar “mal” de American Horror Story,
mas dessa vez é necessário. Porquê não importa ter um elenco fantástico, ótima
fotografia, do que isso realmente adianta quando ao terminar um episódio se tem
a sensação de que está tudo perdido e a trama está sendo levada a lugar nenhum?
O quinto episódio foi
fantástico, ao terminar de vê-lo podia apenas imaginar que as coisas finalmente
estariam se ajeitando e além de Bruxas vs. Voodoo, Misty Day iria iniciar uma
cisão entre as bruxas com a ajuda de Myrtle. Mas não, no episódio seguinte veio
fantasmas. Fantasmas estilo Murder House. É, isso me irritou mais do que
deveria.
Mas primeiro vamos começar
pelas coisas boas, e por isso quero dizer: Quinto Episódio. Em “Burn, Witch.
Burn” tivemos o verdadeiro ataque de zombies do Voodoo. E definitivamente não
esperava nada do que aconteceu. Zoe com a motosserra, Nan com vizinho avulso
que incrivelmente não morreu... Foi tudo perfeito, tudo incrível, tudo genial e
divertido. A relação entre Queenie e LaLaurie se tornando mais amigável também
foi um ponto alto e pretendo que eles trabalhem melhor isso, pois vejo elas se
tornando “quase amigas” em breve.
E durante o ataque Zumbi Zoe
mostrou mais um poder. Não acredito que ela seja a nova Supreme, espero e rezo para
Sister Jude que ela não seja, acredito que algumas bruxas não possuam apenas um
poder e podem ir desenvolvendo alguns novos durante sua vida (como mostrado com
Cordelia) e Zoe, sendo uma bruxa tem um maior controle sobre a natureza, assim
ela apenas controlou a natureza para que o Zumbi voltasse a ser apenas um
cadáver. Mas maiores explicações quanto a isso, não sei se veremos, espero que
estejam por vir, mas não esperaria muito, nunca se sabe com AHS.
Mas o que realmente fez deste
quinto episódio melhor do que qualquer coisa foi Jessica Lange. Acho meio
idiota eu ainda me surpreender com o quão fantástica essa mulher consegue ser,
e principalmente, como o roteiro de American Horror Story permita que ela seja
esta fantástica atriz... Me lembro que há muito tempo, na review da première da
segunda temporada, disse que a série poderia ser considerada um guilty
pleasure... Ah, como estava errado, e que deliciosa sensação de morder a língua
é esta! Não, AHS não é “guilty pleasure” pelo contrário, é tudo que a TV tem a
oferecer de melhor. Talvez por isso quando vem um episódio meia boca acabo
ficando tão frustrado.
Mas quanto ao episódio, devo
dizer, Mademe LaLaurie é uma vadia preguiçosa hein, para não ter que tirar a
pele das uvas ela tirou os olhos direto dos escravos? Tsc, tsc, tsc. As filhas
tramando para acabar com a sua mãe, a Senhora das Verdades, foi outra parte
bonitinha, que mostrou bem o amor maternal existente na série.
Quanto a amor maternal...
Jessica Lange... Jessica Lange, Jessica Lange, poderia fazer uma review falando
apenas dela, e acho que não mudaria muita coisa. Fiona e Cordelia foram
facilmente as melhores coisas em ambos os episódios. Contudo, a cena onde Fiona
conversa com a mãe que acabou de perder o bebê e o traz de volta a vida foi belíssima,
meus olhos lacrimejaram e senti meu coração se quebrando. Já Cordelia com a
habilidade da visão/retrocognição sem duvidas será algo útil. Na verdade sempre
achei retrocognição um poder incrivelmente “foda” cujo as pessoas normalmente
não dão muito valor devido a todo os outros poderes “fortes” e ofensivos que
vemos por ai, mas ele poderia facilmente ser usado para investigações,
trabalhos coorporativos e até mesmo chantagens (entre outros)... Utilidade e
praticidade.
E como chegamos a Cordelia, ou
melhor, seu marido... Que é um Assassino de Bruxas de Aluguel e C#*&%@! Essa
revelação foi fantástica - e cretina - demais até para a série, nunca que
imaginaria isso e jamais, sequer, havia considerado que ele trabalhava com Laveau.
Agora vamos ver ao próximo episódio como as coisas irão acontecer... Sequer
duvido que todas as bruxas sejam assassinadas, para obviamente serem trazidas a
vida depois.
No sexto episódio, contudo, as
coisas ficaram bem piores. Murder House foi legal? Foi, mas em comparação a
Asylum foi péssima e ao que já havíamos vido em Coven até então, ela estava bem
lá em baixo no nível de qualidade, então, trazer fantasmas, e o pior, fantasmas
exatamente como em Murder House, foi patético. Ok, existem essas adolescentes
que amam Murder House e cultuam a temporada como se fosse a melhor coisa
exibida na televisão e colocam o “All Monsters are Human”, “Normal People Scare
me” e o “Hi, I’m Tate. I’m Dead. Wanna hook up?” nas capas de facebook e
camisetas como se fossem as frases mais profundas e interessantes do mundo e
devem ter amado a volta dos fantasmas. Mas eu não.
Até estava achando
interessante a trama do tabuleiro Ouija, mas Zoe é uma vadia que só faz merda.
Porém foi inteligente o bastante para chamar Misty Day para ressuscitar Emma
Roberts. Falando em Misty Day... Não duvido que em breve as garotinhas que usam
as camisetas com frases do Tate, devem em breve, junto das garotas hipsters,
começarem a usar os vestidos de Bruxa Hip/Chic, e obviamente sair ouvindo
Stevie Nicks loucamente, falando nela, sabiam que a White Witch foi visitar o
Set de Coven? Titia Murphy ficou mega feliz! S2
No final, o Axeman deu em cima
de Fiona, e provavelmente será o amor que ela quer viver antes de morrer...
Sério gente? Sério? Meu estomago dói em ver essa trama de fantasma. Só espero
que Misty apareça próximo episódio e destrua fantasminha camarada e possamos
fingir que essa trama nunca existiu e voltar para a iminente guerra.
E é isso, eu estava entediado,
triste e meio irritado, então ao invés de escrever a review fiquei jogando
Marvel Heroes. Me julguem. Mas não fiquem com raiva de mim, porque deixo com vocês uma das poucas coisas que salvou episódio 6. See ya
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