The Vampire Diaries 5x01: I Know What You Did Last Summer
6.10.13
The Vampire Diaries 2.0?
A quarta temporada de The Vampire Diaries está
aí para provar que tudo que pode ser bom pode também ser estragado em um piscar
de olhos, então o receio de ver esse episódio foi enorme. Felizmente, estamos
diante de uma nova era, a era na qual Julie Plec finalmente parou de cagar na
série e deixou para outra pessoa limpar a sujeira.
A verdade é que, pelo menos, Elena deve ter se
divertido com o Damon em cada um dos 39 cômodos da mansão Salvatore durante as
férias e por isso deixou um pouco da chatice de lado, indo para a faculdade.
Para muita gente, foi um choque descobrir que Caroline e Elena foram para a
faculdade, pois elas mal frequentaram a escola, mas eu digo que ninguém está
levando em consideração as atividades extracurriculares, que na verdade tomaram
conta de mais de 80% de todo o colegial... As festas. E é claro que isso não
poderia ser deixado de lado no primeiro dia na faculdade. Não estaríamos
assistindo The Vampire Diaries se não acontecesse algum tipo de festa. Pelo
menos essa cagada continua igual.
O novo plot da faculdade parece ser diferente,
mas vai acabar tudo em pizza e beer pong. É instigante que há um vampiro no
campus, mas, convenhamos, alguém achava mesmo que não iria ter? O melhor foi a
introdução da colega de quarto das meninas, com as mesmas sendo ótimas
anfitriãs logo na primeira oportunidade, praticando bullying contra a garota só
porque ela gosta de água importada. Qualquer que seja o plot que os roteiristas vão arrumar para a defunta, espero que não
envolva uma meia-irmã para Elena, porque o plot
“eu não sabia que tinha uma família” já está muito antigo.
Todos os problemas da temporada passada podem
ser resumidos em uma só uma palavra: Silas. A caracterização do grande vilão
foi péssima, culminando em um clímax muito broxante. Ainda é cedo para dizer se
vão andar nos trilhos certos com essa narrativa, mas vejo um ponto positivo no
fato de não terem demorado a revelar que Silas está de volta e que sua
verdadeira face é a do Stefan. A cena do piquenique com o pulso da Xerife foi
ótima, mas não há méritos o suficiente para a última cena, na qual conseguiram
acabar com um personagem avulso e ainda conseguiram deixar Boca Torta aos
prantos. É isso que eu chamo de trabalho bem feito. Depois de tudo isso,
cheguei a conclusão de que podem deixar Stefan no cofre a temporada inteira e
ninguém vai sentir falta.
Falando em Silas, eis que Katherine ainda
possui muita função mesmo sendo humana. Na realidade, o plot #barrapesada da
personagem está dando muito que falar, principalmente depois dessa cena, em que
ela se revela como a doppelganger de uma personagem muito conhecida por todos
nós:
Outra coisa importante para ser ressaltada é que Jeremy nem cabe mais na própria camisa e que Bonnie deve estar se remoendo por causa disso. Se bem que, como já sabemos, Jeremy adora ter um relacionamento com seres cósmicos. Ele está basicamente se tornando um Chico Xavier da vida, versão tecnológica. Porém, uma coisa que não anda agradando desde sempre é usarem Jeremy como o ÚNICO personagem que constantemente “morre”, só para depois voltar à vida sem nenhum problema. Ou seja, tanto faz quantas vezes Katherine decidir enfiar o carro em um poste, Jeremy sempre estará são e salvo. E seus músculos também.
Um plot que não teve tanto destaque no
episódio, mas que apareceu com tudo no final foi Matt se deliciando com Barbie
Klaus e outra mulher vingativa, que queria tanto Matt de novo que foi capaz de
segui-lo até Mystic Falls para passar a mão de novo na bunda do menino.
Felizmente, não é só de vingança que o mundo vive – ela tem também outra
programação enquanto presente em Mystic Falls que não envolve só fornicação com
Wonder boy.
Com um só episódio é difícil afirmar se a série
vai ou não conseguir voltar ao seu nível de antes, mas há bons indícios de que
isso possa acontecer, se a nova showrunner for inteligente o suficiente para
não cometer os mesmos erros de Plec ano passado, caracterizando melhor seus
personagens e usando a mitologia criada de uma maneira interessante, que não
beire o marasmo.
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