The Mentalist 6x02/03: Black-Winged Redbird/Wedding in Red
19.10.13
Entre casórios e funerais.
Foram duas semanas de muita
suspeita, com possíveis Red Johns aparecendo a todo momento; mortes, de tensas
a banais; e de amor, com direito a um dos casamentos mais aguardados da série
(até que enfim!).
Em Black-Winged Redbird a felicidade estava em baixa. O
episódio seguiu o ritmo da estreia da temporada, com o recap dos suspeitos de serem RJ e até mesmo a conferência das
bruxas – ou dos potenciais culpados. E enquanto todo mundo se perguntava o que
o assassino da carinha feliz fizera com Teresa, acontecia o caso da semana: um
tiozinho esquisito saía de uma festa para explodir no caminho. Explodir mesmo.
Foi a maior cena de ação do
capítulo, que se concentrou em lances sinistros. Teresa continuava viva – até aí,
nenhuma surpresa -, mas os efeitos colaterais afetaram a policial e o
mentalista. Apesar disso, ambos estão mais unidos e parece que enfim a relação
resultará em algo mais (as shippers
pira). No meio tempo, Patrick teve de resgatar outra mulher do passado: a
psicóloga que o atendera após a mulher e filha terem sido mortas por Red John.
A especialista parecia ser a resposta para o conhecimento aprofundado que o
assassino tem sobre Jane, afinal, “médiums não existem”.
Assim, o foco do episódio foi a
busca por novas pistas que revelem a identidade do assassino em série.
Especulações não faltam, vide a cena de Rigsby e Cho debatendo sobre quem é RJ.
Para quebrar o gelo, o bromance dos dois continua sendo excelente. Porém,
romance mesmo estava rolando entre Rigsby e Van Pelt, o que ficou ainda melhor –
comentários adiante.
Quanto à investigação do caso da
vez, foi rápida e com menos destaque: RJ estava em alta. Por isso, vale resumir
que o excêntrico explosivo, Titus Stone (David H. Lawrence) era um nerd ético, admirador
de samurais, que não pôde conviver com a culpa de ter sido responsável pela
morte de civis no Afeganistão ao desenvolver uma máquina para o exército que
deu errado. Além de se matar, Titus revelaria tudo na carta de suicídio, mas a
chefe, Kris Makkena (Paula Marshall), que de certa forma o induzira a se matar,
tentou dar sumiço na carta e abafar o caso. Com a tática-padrão de juntar os
suspeitos e servir uma torta de climão, Patrick conseguiu que Teresa arrancasse
a verdade de Kris e... caso resolvido!
Os pontos altos mesmo foram as
interações com os prováveis Red Johns, especialmente quando Jane se viu em uma
reunião com três deles – Bertram, Xerife McAllister e Reede Smith. A visita de
Ray Heffner à Lisbon também foi tensa, mas o fato de que Bob Kirkland ainda não
apareceu nesta temporada me faz continuar apostando as fichas nele.
E, para mostrar que Red John não
brinca em serviço, os momentos principais: Jane ter encontrado a cabeça da
terapeuta no forno, depois de ver o recadinho do coração que o criminoso deixou
na porta da geladeira foi mais uma demonstração de que a temporada será
sanguinolenta. Por baixo dos panos, a equipe de Teresa investigou a cena do
crime e, agora, tem uma ferramenta para identificar RJ: o perfil psicológico
dele. Mas, acontece que todos os suspeitos se encaixam a algum ponto da
descrição. Será que em The Mentalist também rolará uma seita ao estilo The FlopowingFollowing?
A pergunta por enquanto ficou no
ar, enquanto Wedding in Red vinha
com uma proposta muito mais light e
repleta de amor. O capítulo já teve início mostrando que Wayne e Grace vão muito
bem, obrigada – a ruiva até mesmo está cuidando do filhote de Rigsby – e que,
depois de tudo o que passou e relutou, Van Pelt finalmente queria dar um novo
passo no relacionamento. O namorado e até então pai solteiro não tinha muita
certeza se queria o mesmo, motivo suficiente para uma divertida sessão
terapêutica com Kimball Cho.
Só que não é só de amor e risos
que se vive The Mentalist, portanto, havia um caso da semana e um candidato a
Red John para serem investigados.
A vítima da vez, o tio Larry
Kincaid (Gary Kraus), morrera bem às vésperas do casamento da sobrinha. Lá
estava o Xerife McAllister para ajudar no caso e duas famílias – da noiva e do
noivo – bem estereotipadas e suspeitas que precisavam passar pelo “pente fino”
do pessoal da CBI.
O interrogatório “normal” é coisa
do passado e não estava levando a lugar algum, o que foi suficiente para Jane
causar discórdia na família e arruinar o casamento de modo a desvendar o
culpado. Tudo no bom e velho jeitinho de ser do charlatão.
Além de jogar a isca nas
famílias, Patrick também tentou avaliar o xerife, que atendia a um dos
critérios de probabilidade de ser Red John: medo de altura (conforme o perfil
traçado pela psicóloga no episódio anterior). Também rolaram algumas polêmicas,
como a mãe da noiva pegando o sogro. Não estava fácil para ninguém.
Complicando tudo, descobriu-se
que o assassino provavelmente matara Larry para que ele não revelasse um roubo malsucedido.
Como o ladrão não tivera sucesso, iria tentar novamente durante a cerimônia do
casamento que, ops!, Jane ajudara a cancelar.
Reunir o casal Stacy e Roberto
era a deixa necessária para que Van Pelt abrisse o coração sobre os sentimentos
por Rigsby e a vontade de casar. Bobão que só, Wayne ficou comovido ao ouvir.
Era óbvio o que sairia daí, não?
Resultado: o casamento dos então
Sr. e Sra. Sales aconteceu, com Jane fazendo o juiz de paz mais sem noção de
todos os tempos, e, para revelar o assassino, era necessária uma distração
durante a festa. De forma previsível, mas linda, Wayne interrompeu a
comemoração para fazer A declaração de amor a Grace e pedi-la em casamento.
Quem não chegou perto de derramar lágrimas que atire a primeira pedra!
Descobrir o assassino, Charlie
(Wes Ramsey), foi fácil. O problema é que, não pela primeira vez e certamente
não pela última dessa temporada, Patrick foi pego como refém e só quem poderia
salvá-lo era o Xerife McAllister. No alto do prédio e a despeito de toda a
altura, o xerife cumpriu o papel de Chapolim Colorado, resgatou Jane e matou o
assassino/ladrão. Menos um RJ na lista?
Seja como for, a emoção mesmo
ficou para o final, com o casamento mega romântico e de simplicidade
sofisticada, que teve Cho e Teresa como pajem e dama de honra (tá, parei). Wedding in Red fechou como
iniciou: leve e romântico. Só faltou Teresa pegar o buquê. Seria ela a próxima?
2 comentários
Acho que o Xerife é o RJ, porque ele é o Percy Nikita! hahahahaha Brincadeiras a parte, entre muitas teorias com minha irmã, reduzi minha lista de RJ para Brett Stiles, Xerife McAllister e Bob Kirkland, tomara que eu acerte, hehe.
ResponderExcluirNão sei se a 5ª temporada tá dando a entender ou se estou muito influenciada pela Shondanás e George R. R. Martin, mas estou com a impressão de que a Grace está com os dias de vida contados, alguém mais teve essa impressão?
Espero que seja só impressão, Natalia! Choraria rios se a Grace morresse :'(
ResponderExcluirO xerife pode ser um bom suspeito, pq parece acima de suspeitas com aquele jeito de tiozão camponês. Mas, por enquanto, to apostando no Kirkland - e com dor no coração, no Bertram. O Ray também me dá calafrios, mas... Que continuem as apostas! Ainda tenho a sensação de que no fim não será nenhum deles... RJ é sagaz!
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