Arrow 2x03: Broken Dolls
30.10.13
Quando assuntos pessoais ficam
muito perigosos.
Em mais um episódio fenomenal, Arrow nos presenteia com a revelação do
ano: Ra’s al Ghul is coming. Ou algo
do tipo. Para quem não sabe, Ra’s al Ghul é o criador da Liga dos Assassinos,
aquela liga de vilões que já foi tema do primeiro filme do Batman atual (Batman Begins) e usado mais tarde no fim
da trilogia, em The Dark Knight Rises.
Descobrimos que a Canário Negro, além de ter aparecido do nada, tem alguma
conexão com essa Liga. E o 2x05 é intitulado de “League of Assassins” ou “The
Demon's Head”, nome pelo qual Ra’s al Ghul é chamado em algumas representações.
Podemos prever muitos problemas para Starling City em breve.
A parte mais importante do
episódio foi a apresentação da Canário, sendo essa de extrema importância para
qualquer caminho que a série siga a partir desse episódio. Achei que a forma
como eles adaptaram o Grito da Canário foi uma sacada inteligentíssima - incluir
uma mulher com grito supersônico é anormal demais pros padrões da série e já
ficou claro desde o piloto que incluir superpoderes não é o que Arrow se propõe a fazer. Foi
muito condizente com a série e com a personagem dos quadrinhos também.
Por isso, não é nada estranho que
ela apareça para salvar a pele de Oliver às vezes. Não sabemos de suas reais
motivações, e nem de sua identidade (mesmo que esteja claro que talvez a irmã
de Laurel não esteja morta), mas sabemos que ela luta contra pessoas que fazem
mal contra as mulheres, como foi o caso nesse episódio. O problema,
eventualmente, é que Canário não tem o mesmo senso de moralidade igual Oliver.
Ela mataria qualquer um se isso fosse salvar a vida de milhares.
O vilão do episódio, Mathis,
trouxe algumas boas coisas para a série. Para começar, depois de cinco meses,
um sequestro e uma quase experiência de morte, Laurel finalmente percebe que
toda sua raiva pela morte de Tommy estava voltada para a pessoa errada.
Realmente, se Laurel não tivesse ido aos Glades quando o terremoto começou,
Tommy não teria se deslocado também para ter certeza se a ex-amante estava bem.
Demorou, demorou e demorou, mas finalmente Laurel tornou-se uma personagem
menos cínica.
O outro Lance, infelizmente,
esteve tão preocupado com seu novo distintivo que nem percebeu que sua filha
poderia ser um alvo fácil para o assassino. Na verdade, não sei como Laurel foi
sequestrada, afinal Mathis só pegava mulheres que passavam um creme de
patricinha na cara, algo que Laurel não pode pagar. Ainda.
O interessante aqui é que Lance
precisou sair de seu trabalho como detetive para perceber que ele e o Arqueiro
querem a mesma coisa – justiça, custe o que custar. Ele já percebeu que a
polícia possui suas deficiências e isso ficou ainda mais claro nesse episódio. O
que ainda não faz sentido, porém, é ele não perceber que Oliver Queen e o
Vigilante são a mesma pessoa, mas tirando isso, o plot está se desenvolvendo de uma maneira bem interessante e em
breve veremos os dois se encontrando no QG para trocarem farpas.
O caso foi também necessário para
percebermos a evolução de Felicity. Antes, ela só era jogada aos leões, sem nem
ao menos ser consultada, mas agora, a loirinha tomou conta do próprio corpo e toma
suas próprias decisões. E quanto mais tempo passa, mais irritante fica a
química entre Felicity e Oliver, que está sendo totalmente deixada para o lado.
Quero que FELIVER aconteça e quero isso agora.
Por outro lado, Mama Queen está
querendo passar dessa para melhor. Estava na cara, desde o começo da temporada,
que ela já tinha aceitado sua situação, mas ao não ficar muito empolgada com as
roupas de grife que a filha trouxe para a cadeia, Moira mostra que realmente
não se importa mais com coisas que ela julgava importantes. Antes, ela estava nem
aí para os filhos, mas agora que está presa, Mama Queen finalmente está se
ocupando de coisas mais humanas e tocáveis. A sentença de morte pode vir como
um plot twist, mas foi confirmado anteriormente
que uma personagem importante da série morreria nessa temporada.
P.S: Como não amar Roy sendo
sequestrado e implorando para que a Canário não o batesse no rosto? Afinal, ele
é modelo da Abercrombie e o rostinho e o corpinho dele que realmente importa!
P.S: Finalmente as coisas vão
ficar interessantes na Ilha de Lost, prevejo mais um Deathstroke em breve.
1 comentários
Também achei este episódio muito bom, mas o que me deixou de boca aberta foi a aparição de Skinny Pete, agora recuperado do vicio das drogas, limpinho e bem arrumado.
ResponderExcluirFiquei surpreso por eles já terem jogado a carta do confronto de Lizzy e seu marido espião. Essa foi uma decisão muito bem acertada, pois de subtramas eles ainda tem: o passado do pai de Elizabeth, que já foi citado por Red; quem são as pessoas que estão espionando a casa da agente; e qual a relação do sujeito que foi assassinado pelo marido espião, com isso tudo, e porque o FBI quer esconder isso dela.
No começo eu tinha a plena certeza que Red seria o verdadeiro pai de Lizzy, mas agora, com o andamento dos últimos episódios, começo a achar que o pai criminosos dela, pode ser o tal grande inimigo que Reddington, e o marido alguém enviado por este, para ficar de olho na filha dele.
Comenta, gente, é nosso sarálio!