Switched at Birth 2x15: Ecce Mono
13.7.13
E se...
Parece oficial: agora sim Switched at Birth está de
volta, com aquele jeitinho maravilhoso que tanto lembra a primeira temporada
como também meio que começa algo novo. Não sei se é cedo pra comemorar, mas que
seja! Quando se trata de um episódio de realidade alternativa, é 8 ou 80; ou
será muito bom ou muito ruim. E SAB não decepcionou, dominaram a proposta e nos
deliciaram com 40 minutos gloriosos. Acredito que, quando sua única crítica é
sobre uma peruca ridícula, o saldo é muitíssimo positivo.
E ainda sambou bonito na minha cara. Não sei se sou burro
e fui o único que entendeu errado o promo, mas achei que mostraria, na realidade
alternativa, o que teria acontecido se as meninas nunca tivessem sido trocadas
e, na realidade real (?), a briga pela guarda delas na justiça. Eu ia adorar se fosse isso mesmo e acharia
muito ousado logo agora, mas gostei do que foi de verdade e achei uma bela (e
filha da puta) jogada dos roteiristas.
Tudo começa quando John tem um colapso e desmaia. A subconsciência
dele nos leva para o passado, mais especificamente em 1998, o ano em que Regina
descobriu sobre a troca, o que causou muita coisa boa na season 1. Só que aqui,
a Regina alternativa se pronunciou e provou que a Regina real estava certa e
John tentaria ficar com as duas. Devido ao histórico de Regina, com bebidas e
acidentes, não deu outra e Daphne foi tomada dela para viver com os Kennish.
E aí a gente já para pra ver que foi muito, muito, muito
bom e muito bem bolado. E, novamente, nos vemos na difícil posição de escolher
um lado. Por mais que John tenha um bom argumento, não tem como não odiá-lo e
morrer de pena de Regina, principalmente naquela cena em que ela se despede de
Daphne.
A mini Daphne também causou emoção quando foi jogada numa
casa que para ela é uma casa qualquer, totalmente fora do lugar, mas logo deu
lugar a uma Daphne ainda mais vagabunda que a da season 1. Começa pelo fato de
que, com a chegada dela, Bay ficou meio de lado e Daphne recebeu todos os mimos
de John e Kathryn. Depois, tem o implante coclear e, nas palavras dela, ela “não
é surda”, esnobando totalmente Emmett (falarei dele mais tarde). Mimada,
patricinha, bitch e amiga de Simone (quem não lembra de Simone?), Daphne logo
vê que essa vida não é fácil como parece.
Legal também mostrar que os Kennish seriam muito mais
arrogantes do que achávamos, tendo a filhadaputagem de esconder as cartas que
Regina mandava para as meninas, ignorando totalmente a existência da mulher.
Coube a Bay e Emmett (que recebem a prova de que foram feitos um para o outro
ao se conhecerem mesmo sem a troca), lógico, procurar por Regina, o que criou um
paralelo muito interessante com a busca dela e Emmett por Angelo na temporada
passada. Triste foi saber que Regina não aguentaria a perda das duas filhas e
acabaria se matando, como ficou subentendido.
Mas as coisas também não eram fáceis para John e Kathryn.
Com tanta pressão e descaso sobre ela, Kathryn não resistiria ao charme (oi?)
do Senador e teria um caso com ele. Isso só prova a preocupação dos roteiristas
em criar um affair pra ela desde a season 1, mas agora pelo menos fez todo
sentido. Os Kennish acabariam virando aquele caricato casamento de ricões em
que o marido caga pra mulher e ela o trai.
Esse universo paralelo também serviu para mostrar que o
amor de Bay e Emmett ultrapassa a própria realidade. Mesmo sem conhecer Daphne,
ele acabaria entrando na vida de Bay, mesmo que avulsamente.
Enfim, tudo de bom. Fiquei de 4 por SAB nessas duas últimas
semanas e espero que continue assim. Essa é daquelas séries pelas quais a gente
se sente muito mal quando as coisas não vão bem e era isso o que estava
acontecendo por uma longa sequência de episódios, com algumas poucas exceções.
Parece que essa reta final (aparentemente teremos uma temporada normal – será?)
vai se manter assim e então tem tudo para ser maravilhosa.
3 comentários
Chorei horrores com o final D:
ResponderExcluirAmei esse episódio!
ResponderExcluirAdoro este tipo de episódios diferentes! Gostei muito..
ResponderExcluirA única coisa que me incomodou foi a personalidade da Bay (não vou nem comentar aquela peruca absurda!).. Acho que ela sempre foi do estilo que quando se sente de parte tenta chamar a atenção pela negativa e não pela positiva.. não digo negativa num mau sentido, mas digamos que naquela situação acho que ela seria uma jovem muito mais revoltada e nunca super certinha e geek! Talvez em criança até fizesse sentido, mas nunca adolescente... Imagino ela a se meter em muito mais confusões e sair com um pessoal assim mais do estilo dos graffitis ou uma alma solitária e muito ligada na arte tipo a Peyton de One Tree Hill... Ela nunca seria popular e estilo "cheerleader", mas não é só porque andava no colégio rico que não podia ter uns amigos assim mais alternativos e tinha que ficar com aquele ar de santa, tipo "não bebo, não fumo, não saio, não vou a festas"... de qualquer forma, o resto foi muito bem executado e apesar de achar que ela se arriscou imenso em aceitar boleia de um estranho numa mota, achei muito fofo ver aquela relação especial entre ela e o Emmet nem que seja em realidade alternativa! Tenho saudades de os ver juntos, nem que seja só da amizade..
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