Switched at Birth 2x12/13: Distorted House/The Good Samaritan

29.6.13


Destrocadas.

Na primeira temporada, SAB era uma série leve e divertida, daquelas que você assistia para aliviar a tensão do dia e blá blá blá (todas as séries são assim, de maneira geral, mas séries como SAB fazem isso melhor, pelo menos ao meu ver). Série pra ver com a família. Claro que tinha aquela pegada social e ainda tem, mas ela sempre foi trabalhada de maneira leve. Agora, parece que caminhamos para um drama um tanto excessivo. Não sei se sou o único que vê isso, mas é verdade.

Digo isso pelo dramalhão de Ty, que, sinceramente, é um qualquer. Tudo bem se pretende dar a ele algum espaço, mas isso podia ser feito de outra forma. O “desfecho” foi até bacana e a história da menininha foi tocante, mas deixa esse clima pesado, sem contar o suicídio.

Tem ainda Angelo na busca pela filha. Claro que fiquei feliz com o retorno de Gilles Marini, mas dessa forma é meio chato. É muito mais divertido vê-lo dando aula de dança particular para Regina e Bay (é impressão minha ou Gilles sempre está ensinando alguém a dançar? Só faltou Sonia Braga aparecer como mamãe dele. #SddsBrothersAndSisters). Legal nessa parte também foi ver a cara de Daphne e Kathryn diante da nova família feliz. Se Daphne tem direito, por que não Bay?

E as meninas têm a chance de destrocar de famílias, pelo menos por enquanto. De um lado, Daphne tem que lidar com Kathryn, aprendendo que nem sempre é fácil ter uma nova mãe. De outro, Bay fica com a parte mais fácil, por enquanto, se divertindo com Regina e Angelo. Disso eu gosto, essa troca de experiências entre cada uma. Troca entre aspas, já que Daphne só teve metade disso, apenas com Regina, e isso parece algo a ser trabalhando ainda, ligado ao fato de Regina tratar Daphne como visita, diferente de Bay. É o tipo de coisa que, se for levada da maneira correta, dá uma boa história. E está sendo, como vimos no 2x13.

Arrisco-me dizer que The Good Samaritan foi um dos melhores episódios nessa segunda temporada (claro que não chega nem aos pés do 2x09). Motivo disso é que os roteiristas parecem ter resolvido retomar a vibe juvenil e familiar da série, deixando um pouco de lado a política (ainda estava lá, mas quase passou por despercebida) e o dramalhão.

Teve Angelo aprendendo o que é ter uma família, com direito a louça suja e baratas. Acho bacana essa ideia, até porque ele nunca soube mesmo o que é isso. E agora, com um possível bebê chegando, a coisa só tende a ficar mais complicada pra ele. E foi lindo Regina sentando lá, com cara de “Bitch, please” e ensinando a ele que ser pai nem sempre é só alegria, que é preciso engolir alguns sapos de vem em quando. Quem não quer ter uma mãe assim?

Outra coisa legal foi o inglesinho. Britânicos geralmente são um acréscimo a mais e com Jace (é esse mesmo o nome dele?) não foi diferente. Ele é fofo e é daquelas pessoas bacanas que conseguem ter química facilmente. A brincadeira de caça ao tesouro foi bobinha, mas eu nunca cobrei mais que isso de SAB, então estão no caminho certo.

Mas o melhor mesmo foi como as intriguinhas entre Bay e Daphne foram superadas no final. Achei a cena meio bonitinha e faz lembrar um pouco a season 1. Amo esses momentos em que elas esquecem o drama todo e conseguem ser amigas, comentando sobre meninos e tudo mais.

Mais uma vez Toby fica de escanteio. Uma palavra apenas define: boring. Essa história de casamento já deu, Nikki é uma chata, ninguém gosta dela e pronto. Pelo menos, ao que parece, não vai continuar assim por muito tempo. Não se depender de Bay.

Estão vendo? Não é implicância minha, SAB ainda consegue fazer um bom episódio sem tentar pagar de novelão. Não canso de ter esperanças de que ela vai conseguir voltar às origens, quando fazia uma sequência longa de ótimos episódios (isso abrange toda a primeira temporada).




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1 comentários

  1. Concordo com tudo!

    Foi mesmo linda essa cena da Bay a aprender a dançar com o Ângelo e a Regina :) há muito tempo que ela buscava isso e esse momento especial com a família biológica foi muito merecido.. Os Kennish desde o início que tratam ambas como filhas enquanto a Regina por muito que se note que gosta da Bay a trata sempre com distância, nunca se mete nas decisões da vida dela nem age realmente como mãe.

    Também gosto muito mais quando elas as duas são amigas do que quando estão brigadas. Fica muito mal à Daphne a atitude infantil e mimada que ela teve com a mãe, esta precisava de alguém que lhe desse apoio não de alguém que a criticasse e a deitasse para baixo comparando-a à aparente "perfeição" dos Kennish quando ela estava com baixa auto-estima.. é claro que a Regina ia preferir a companhia da Bay à dela, sendo que ela disse com todas as letras que ela ter ido para a reabilitação foi um alívio dando a entender que estava melhor sem ela, quando a Bay foi super fofa e tentou dar apoio mesmo tendo muito mais razão de queixa que a Daphne. Até entendo as razões da Daphne mas acho que são daquelas coisas que te passam pela cabeça que você tenta ignorar porque são pessoas que você ama, não que você usa para justificar tratar mal todo o mundo. Ao menos no final admitiu para a Bay que estava errada, então espero que esse drama fique no passado. Quanto ao casamento do Toby, sem comentários :| muito boa essa estratégia subtil da Bay, pena que ele não quis conversar com ela, sempre gostei da relação deles.

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