The Voice UK 2x05: Blind Auditions 5

1.5.13


"Where is The Voice?" ou "A Arte de fazer uma temporada repleta de avulsos."

Sinceramente não sei explicar o que vem acontecendo com o The Voice UK nessa segunda temporada. Sei que não é verdade, mas parece que todo o talento musical que tinha na ilha da rainha já foram descobertos na primeira temporada e sobrou apenas o resto para esse ano. Acho que dá para contar nos dedos de uma mão quantos candidatos que conseguiram nos impressionar desde a "season premier". Outra coisa, você consegue lembrar do nome de mais de dez candidatos? Outro dia me peguei fazendo esse exercício, e honestamente não consegui. Lembro de Cleo, Leanne, Karl, Divas, Elyse, Allys, e só.

E num mar de escassez de vozes boas, a edição tem se virado nos trinta para conseguir fazer um programa bom, até simpáticos os treinadores estão, mas por algum motivo nada consegue atender as nossas expectativas. O quinto episódio então teve de um tudo, combo Danny x Tom para ver quem levava mais candidatos, combo das profissões, especial "DannIAm", Jessie J mais irritante do que nunca destilando suas nóias em cima dos candidatos... E não por coincidência, no programa mais avulso da temporada, os dois times mais avulsos foram praticamente preenchidos. Ao contrário da edição do The Voice UK, aqui a gente não é muito de enrolar, então vamos direto ao que interessa... As vozes!



A noite começou com a ótima voz de Jamie Bruce. Além de ter um ótimo tom, o cantor tem toda uma voz encorpada,  uma suavidade, isso sem contar os incríveis altos registros que ele consegue alcançar e os seus falsetes. Realmente perfeito. Acho que é uma das coisas mais versáteis que se apresentou no palco do The Voice UK esse ano. Sábia escolha de ir com Tom Jones, afinal, depois do flop que Will I Am fez com Jaz o ano passado, não para dar mole e deixar talentos parecidos na mão dele esse ano.


Na sequência tivemos todo o carisma e energia de Jordan Lee Davis, que além de ser um ótimo cantor teve uma história muito engraçada, sem todo aquele mimimi. O primeiro ponto que o rapaz ganha sem dúvidas é a escolha musical, quando começou eu já estava... "Opa, vai ser flop!" Mas não é que ele conseguiu! Os altos registros e os falsetes de Jordan são de outro mundo, e conseguir fazer tudo aquilo sem desafinar e perder o fôlego no decorrer da apresentação, foi realmente "dope". Apesar de parecer uma criança, o rapaz já é bem experiente e detém uma ótima técnica vocal. É uma ótima adição ao #TEAMWILL, além de, na minha opinião, ser um "match made in heaven", por causa de toda a vibe geek. 



E agora a grande polêmica da noite. Eu achava que o nome do programa era "The Voice", e não "Quem tem a dicção melhor", ou "Quem não erra a letra da música". Coitada de Celia Pavey do The Voice AU se estivesse aqui, seria julgada eternamente por Jessie J por ter esquecido a letra. Apesar de toda a pira do FINK/THINK, acho que a cantora foi muito bem, e a música ainda não explorou tudo de melhor que tem na voz dela. Tom do alto de toda a sua sabedoria enxergou lá na frente, e tem razão quando disse que o importante era o lindo tom da voz dela e a entrega que ela colocou na música. Achei muito legal o fora que ele deu em Jessie, que está merecendo... Toda trabalhada no recalque essa temporada, muito irritante!


O português Ricardo Afonso veio para fechar o pacote de cantores relevantes da noite, e particularmente deixou a "Blind Audition" de Cody Belew, do The Voice US, no chinelo. Adoro "Hard to Handle", e acho muito bacana essa vibe de misturar performance teatral com rock, dá uma carão de artista para o cantor. Isso sem contar o incrível potencial na voz de Ricardo, aquela última nota que ele atingiu, nossa, foi sensacional! Eu ficava aqui pensando... Ele não vai respirar? A performance energética dele no palco foi o grande click para mim, e sem dúvidas quem vai trabalhar bem com ele nisso é Danny O'donoghue, que garimpou mais uma das poucas boas vozes em seu time.


As melhores apresentações da noite apareceram logo no início, roubaram a cena, preencheram importantes lugares nos times, e deixaram o resto dos candidatos enchendo farinha no decorrer do programa. A primeira da noite foi a dupla NuTarna. Só eu que já sabia desde que apresentaram elas, que quem iria virar era Will I Am? As meninas até que são boas, não tem vozes ruins, mas precisam de muito treinamento. Pelo que eu vi, elas estavam "all over the place", mas acho que o produtor conseguirá guiá-las pelo caminho mais sensato.


Dupla que na minha opinião era melhor, mas não teve a mesma sorte com a edição, foi o De'Vide, apesar de não achar o colorido um bom cantor, achei muito bacana toda a intervenção que eles fizeram na música. Mas não teve jeito, os cantores caíram direto no "Combo dos que não vão", que tiveram suas apresentações editadas. Juntaram-se à eles mais dois cantores do #TEAMDANNY que foram capturados no momento "DANNY x TOM". Alice Barlow e Sean Rumsey com suas fraquíssimas apresentações preencheram espaços no time do irlandês e não duvido nada que consigam ir à frente, dado o nível da equipe.


Na sequência tivemos a apresentação do super flop hit britânico Nate James, que apesar de já ter uma carreira, veio ao The Voice UK... Fazer o que não sei. Eu fico impressionado com o nível hipster de Jessie J, ela parece conhecer cada nome underground daquela ilha, tudo bem que não deve ser muito difícil, dada a dimensão, mas ainda assim impressiona. Apesar de não ter achado a voz do cantor lá essas coisas, a combinação dele e Jessie ainda vai dar muito o que ver. Como ele já é meio caminho andado igual Vince Kidd, e a cantora sempre opta pelo caminho mais fácil, acho que Nate irá longe na competição.


O programa está tão sem graça que agora a edição resolveu implementar um combo dentro do combo, e dentro do "Combo dos que não foram" vimos a introdução do "Combo das profissões". Que proposta mais besta! Que tem a ver com o programa o que as pessoas trabalham ou deixam de trabalhar? Enfim, entre os nomes que não conseguiram passar, além dos "profissionais", estavam a emocionante história, e ótimo mashup de Katie Evans, todo o "sex appeal" de Aret Kapetanovic, a surpreendente voz do candidato que não mostraram nem o nome e a passional performance de Charlie Ryan.  



E como a noite era "All About Combos", tivemos o combo da maturidade no #TEAMJONES. Concordo quando os treinadores admitem que só ele mesmo que tem capacidade de treinar vozes assim, acho que requer uma compreensão melhor. Esses cantores mais velhos tem muita bagagem, e história de vida que precisa ser passado através de seu talento, e como vimos na temporada passada, ninguém melhor que o treinador veterano para conseguir fazer isso. A primeira foi Lareena Mitchell, cosplay da Adele. Achei a escolha musical boa, a voz também, mas por algum motivo não vejo ela indo longe na competição.


O que já não acontece quando o nome Colin Chisholm vem a cabeça. Nossa, ele tem um tom tão diferente e uma voz anestesiante... Que talento! Além dele ser incrível vocalmente falando, ele também era pura energia no palco... Acho que é tudo fruto da experiência. Não tem muito o que Tom Jones trabalhar com ele, só escolher corretamente as músicas e assistir a trajetória de seu parceiro de time. Não posso deixar de comentar que achei muito "cool" toda a história dele com a banda e da filha ter inscrito ele. Ótimo!


E para fechar a noite, o primeiro "Pimp Spot" fraco da temporada. Fraco não, o que uns chamariam de fraco, eu chamo de irritante. A escolha musical não poderia ter sido pior para a voz de Paul Carden, e eu não via a hora da música acabar e ele terminar aquela gritaria, aquele disco arranhado. Porém, acho sim que o rapaz tem potencial e que Danny O'donoghue viu longe. Muito mais que na sua apresentação, o coache prestou atenção em seu timbre de voz, e acho que tem muita coisa bacana para se trabalhar com ele dentro do rock.


Ao fim da fraquíssima quinta noite, ficamos com o seguinte placar:

#TEAMDANNY continua com o time mais fraco da competição, e pelo visto assim ficará. Essa noite garimpou os avulsos Alice Barlow e Sean Rumsey, que se juntam aos mais avulsos ainda Conor Scott, Smith and Jones e Mitchel Emms. Do outro lado da moeda vemos Ricardo AfonsoPaul Carden integrarem o grupo de nomes mais cotados da equipe, juntamente com Karl Michael e Andrea Begley. Não podemos esquecer dos ótimos nomes de Laura Oakes e Nadeem Leight  também.

#TEAMJESSIE estava econômico no programa de hoje e virou a cadeira para apenas dois nomes Nate James e os avulsos De'Vide. Os candidatos se juntam aos fortes nomes de Sarah Cassidy, Lem Knights e Trevor Francis. Completando a equipe ainda temos Lovelle Hill, Danny County, Alex Buchanan, Ash Morgan e Katie Benbow. Não sei dizer ao certo, mas a essa altura do campeonato o time da cantora me parece muito empatado com o #TEAMJONES, não sei dizer quem está mais forte.

#TEAMJONES pegou muita coisa esse programa, e foi difícil contabilizar ao certo, o que era bom e o que não tem muitas chances no jogo. Mais uma coisa eu tenho certeza  Jamie Bruce se junta a Elise Evans e Alys Williams no grupo dos garantidos nos "Live Shows". Além do cantor, os outros garimpados na noite foram Cherelle BasquineLareena Mitchell Colin Chisholm, que se juntam aos já integrantes da equipe Divas, Emma Jade Garbutt e Ragsy. Mike Ward e LB Robinson também são nomes à serem lembrados e prometem uma briga boa pela frente. 

#TEAMWILL segue firme com o seu propósito de seletividade e novamente foi o que menos virou a cadeira. Não é por nada, mas acho que vem muita coisa boa para o time dele nesse último programa.  Os nomes com o qual o cantor se identificou essa noite foram  Jordan Lee Davis e o duo NuTarna. Eles se juntam à Emily Warton no lado não tão forte do time. Encabaçando a euipe ainda estão Cleo Higgins, Leanne Jarvis e Leah McFall, o duo Carla and Barbara, e Liam Tamne e Matt Henry

No mais é isso meus caros, as reviews agora saindo com dias de atraso, porque além da vida corrida, falta motivação para assistir hein. Tudo muito fraco, não sei mais a o que me apegar no show, a não ser pelo fato de que semana que vem damos adeus às "Blind Auditions", e espero ter um programa recheado de coisa boa e "Pimp Spots" bacanas. Quem ao contrário do programa britânico já está muito na frente e muito melhor (apesar de ter começado depois) é o The Voice Austrália que você pode conferir logo no pulo

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1 comentários

  1. É, dou o braço à torcer, você estava certo, a qualidade dos candidatos caiu, mas a queda foi tanta que agora encheram linguiça para tentar contornar a situação, além d problema da audiência. Contudo, o The Voice USA tá meio "cabuloso" também, preferindo o AU. Continue postando, muito boa a review :D

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