Bates Motel 1x09: Underwater

19.5.13


Emma, Emma, Emma, um cupcacke de maconha vai resolver seu problema.
Na penúltima semana de Bates Motel, antes de uma Season Finale que promete ser do caramba, Underwater consegue nos mostrar uma lado da série que pode ser descrito em uma palavra: Canalha. Claro, além de maravilhoso, que é um costume de sermos apresentado semanalmente, afinal, a série conseguiu se manter como a melhor estreia de 2013 até agora.

Melhor por vários motivos, que poderiam ser listados por inúmeras razoes: A ótima história que se manteve durante toda a temporada; As belíssimas e perfeitas atuações de Vera Farmiga e Freddie Highmore; A química dentre todo o cast, levando a conexão entre todos os personagens para outro patamar. Seja prequel de Psicose ou não, a identidade própria de Bates Motel é melhor que qualquer incoerência com o filme de Hitchcock.

E afirmo que tal “incoerência” inexiste, em relação à Psycho ou a Hitchcock e seus elementos, que teve em Bates Motel, numa miscelânea de personalidades, uma singularidade ao filme que originou. Quem assistiu Psycho e não é um fã alucinado da obra prima criada, conseguiu absolver a história muito bem! Digo que demorei até abstrair, mas em quatro episódios, Bates me conquistou.

E uma das personagens que mais me cativou dentro todas, foi Emma, que por sua ingenuidade e vulnerabilidade exposta, consegue transmitir uma transparência maior, e o receptor consegue receber a mensagem. Sim, ela pode ter se tornado avulsa, porém, conquistou meu coração, junto com Dylan, que agora, irá fura o olho do irmão e dar uns pegas em Bradley?

A aproximação dos dois foi premeditada a acontecer desde o primeiro encontro de ambos aconteceu alguns episódios atrás, e convenhamos, que alguém tão bonita quanto Bradley, merece alguém no patamar de Dylan. E eles fazem um casal fofo, se formos analisar, não que Norman seja de se jogar fora, mas nós sabemos o problema que futuramente teremos.

Problemas não faltam para Norma, que após perceber que sua vida é uma merda, não importa onde vá, decido jogar a mesma carta pela segunda vez. Mudar de cidade com Norman (E ainda pesquisando sobre qual seriam as cidades mais seguras no País). Se isso não é medo, eu não sei o que é. Dessa vez, quem decide não sair de White Pine Bay é Norman, e chega aos extremos numa discussão com a mãe.

Chamá-la de louca talvez tenha ferido a mulher, mas como Norma é ciente do “problema” que Norman possuí, relevou, em certa parte, e na próxima cena, já estava dormindo com o filho arrependido. Uma relação de mãe e filho nunca havia sido tão bem dosada, digamos desse modo, afinal, sabemos que Norma era a vadia possessiva que fodeu totalmente com a vida do filho. Em Bates Motel, esquecemos tudo que aconteceu, e nos cativamos pelo personagem de Vera Farmiga.

O que me deixou mais abismado nesse episódio, um tanto quanto filler, foi a cena “sonho” de Norman afogando Bradley. Nota-se, obviamente, que no momento em que ele acorda, ele não sente qualquer motivo de constrangimento ou arrependimento do sonho com a amada. Sentimos uma excitação vindo dele, e inclusive, deixo aqui que jurei que ele estava se masturbando embaixo daqueles lençóis. Se essa era a intenção da cena ou não, fica a critério de quem a assistiu.

Fico no aguardo da Season Finale de Bates Motel, que promete seguir um ritmo constante dessa temporada. Tudo que foi construído desde o primeiro episódio, era pra chegar nesse momento: Desde a morte de Keith Summer e Dylan crescendo no negócio da maconha. Segurem firme seu lado psicótico e se juntem comigo no final da temporada de uma série que chegou e surpreendeu a todos.

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