The Voice UK 2x02: Blind Auditions 2
8.4.13
"But I will hold on hope" ou "É de quedas que se faz um belo Comeback"
Sensível, emotivo, tocante e de muitas lágrimas foi feito o The Voice dessa semana. Lindas histórias de vida, ótimos candidatos indo embora e partindo o coração dos nossos "coaches", incríveis versões autênticas dos mais variados estilos musicas, grandes divas voltando ao cenário da música... E claro, muito romance no ar! Sério! Quando a Jessie disse que estava solteira, enxerguei uma fila de pretendentes se jogando aos pés dela. Achei bem divertido Will ficando todo vermelho quando convidado pela moça à assumir o cargo. E não foi só isso, Jessie estava atirando para todos os lados, sobrou até para o "Cantor de Brodway".
Mas nem tudo foram flores, com um programa cheio de falsetes incríveis, e com a qualidade dos candidatos aumentando junto com a pressão do jogo, faltou pouco os cantores saírem no tapa, e realmente se estressarem uns com os outros por causa das brilhantes vozes. Eu lembro bem da cena do início do episódio, quando os quatro viram para Trevor Francis e Jessie diz: "Oh, It's on now!". É bem esse o sentimento. a briga está mais ferrenha do que nunca, e eu quero só ver quando as vozes realmente potentes começarem a aparecer... Acho que cabeças irão rolar. Sem mais delongas... As Vozes!
Começamos a noite com Trevor Francis e sua magnífica voz, melodiando "A Change Is Gonna Come". Simplesmente na primeira nota mais alta nós já sabíamos que ele iria virar as quatro cadeiras. E foi como um dominó... Vira Jess, Will, Danny e na última nota alta finalmente Tom. Algumas pessoas simplesmente tem um dom, e algumas vão além disso, permitem que esse dom faça parte de si, que se misture com a sua alma, nos entregando performances nesse nível. Ao que tudo indica o rapaz é o Jaz desse ano e fez muito bem em não ir com o Will I Am. Mais um ótima adição ao #TEAMJESSIE.
Em segundo subiu ao palco uma das coisas mais fofas e mais pitorescas dessa temporada do The Voice UK, Emma Jade Garbutt é uma cantora de country britânica e com uma das vozes mais infantis que já vi passar pelo programa. Apesar da voz da menina não me agradar muito, se aos dezoito anos ela já executa um arranjo diferente desse para uma das músicas mais conhecidas do planeta, eu imagino mesmo que ela tenha um ótimo futuro pelo menos como música. Lugar merecido no #TEAMJONES.
Com a qualidade em alta nessa segunda noite, Alex Buchanan sem dúvidas foi um dos pontos estranhos, e por que não dizer fracos, da mesma. Sinceramente não sei o que dizer do rapaz, que apesar de executar uma música fácil, forçou dois agudos, acompanhados de voltinhas no final, que sinceramente não curti, porém o que ele mandou quanto Tom Jones virou para ele foi realmente interessante, isso sem contar as constantes destonâncias que ele fazia durante a música. Acho que Jessie vai ser ótima para trabalhar com ele dar uma mudada de foco, ou trabalhar mais com ele algumas músicas porque é disso que o rapaz precisa.
A apresentação de Ragsy veio milimetrada dentro de um dos padrões dessa noite, as ótimas versões de músicas conhecidas. Só eu que achei muito fofa toda aquela história dele? Vim de Gales, da terra de Sr. Tom Jones, trouxe biscoitinhos de Gales, e curtam a vista da minha minha terra. Tudo isso somado à toda a simpatia dele, e o ótimo arranjo feito para a música do Coldplay, me fez torcer muito pela adição dele ao #TEAMJONES apesar dele ser a cara do #TEAMDANNY. Ps.: Preciso me mudar para Gales!
Na mesma vibezinha "Um folk, um violão", que particularmente é o que eu mais adoro no programa britânico, veio a dupla de namorados Smith and Jones. Já não bastasse serem Hiper/Mega-Fofos ainda me mandam um Paolo Nutini, exalando folk e fofura por todos os cantos. No fim da apresentação eu estava fazendo as mesmas caretas que Jessie fez. Reconheço que eles podem não ter lá uma super voz, mas se trabalhados bem enxergo potencial de Once neles. Dito isto é claro que eles eram a cara do time do irlandês.
"Garoto de Brodway" chegou para causar no programa, com seus um e oitenta, rostinho bonitinho e grandes falsetes, não só fez Jessie J se apaixonar por ele, bem como todos os outros treinadores. Particularmente amo Kate Bush e não sei se fui muito com a cara de dramalhão que ele deu para a música, mas sem dúvidas ele tem uma ótima voz. E depois de todo o embate entre Jessie e Will, acho que ele ainda vai dar o que falar no decorrer do programa, e está fielmente dentro do padrão do #TEAMWILL desse ano.
No "combo dos que não foram" tivemos ótimas performances e despedidas de cortar o coração, como a apresentação de Nick Dixon, eu realmente achava que o rapaz merecia uma cadeira virada. E o que não dizer então das apresentações das divas Lorraine Crosby e Kym Mazelle, cada uma em seu estilo, porém ambas com seus vozeirões, levantaram todo o público do programa e conseguiram pelo menos o reconhecimento que mereciam dos jurados. É aquilo que eu disse, é realmente mais complicado os jurados virarem para vozes mais velhas, raramente acontecia e era #TEAMJONES, que está com o perfil bem diferente essa temporada.
Ainda no pacote lindezas de versões da noite, tivemos Nadeem Leight e o seu medley de U2 e Damien Rice, praticamente implorando para Danny O'donoghue, a sua cadeira virada. E o quão foi música para os ouvidos toda a performance do rapaz. É bem o que o vocalista disse, de arrepiar todos os cabelinhos do braço. E quando ele começou a misturar as músicas então as emoções foram ao limite. Se fosse eu no lugar de Danny também ameaçaria os outros treinadores para eles não virarem.
E para fechar a noite com chave de ouro um dos "comebacks" mais lindos e mais relevantes que já vi até hoje em todos os The Voice. Alguns quilos mais magra, sem os filhos e acompanhada apenas por amigos, Alys Williams fez o seu retorno aos palcos do The Voice mais triunfante do que nunca. Menos nervosa e mais preparada a cantora vai e me solta um belo de um Mumford & Sons... Véi! Como não amar?! Acho que "The Cave" está meu top 50 de músicas favoritas "for life", e a versão da cantora foi tão linda e tão intimista que não teve como não chorar. E mesmo respeitando a sua escolha musical e não alcançando grandes agudos até o final da apresentação a cantora conseguiu as quatro cadeiras viradas.
A fim da segunda noite, ficamos com o seguinte placar:
#TEAMDANNY continua ali na lanterninha, com dois dos elementos mais fracos da competição, porém agora delineando um perfil que sabemos que é muito mais a sua cara: cantores e britpop e folk. A adição relevante foi mesmo Nadeem Leight que encabeça agora o time de Andrea Begley e Smith and Jones.
#TEAMJESSIE com a adição de Trevor Francis fica ali bem na cola do time do Will I Am pela liderança. A voz mais incrível do programa se junta a Danny County, Ash Morgan, Katie Benbow e a também recente adição Alex Buchanan.
#TEAMJONES que tinha apenas um candidato precisava de mais uma semana para delinearmos qual seria o desenho de seu time. E devo dizer que em relação ao panorama geral as coisas não são muito favoráveis. Apesar de ter conseguido a grande voz e carisma de Alys Williams, os outros candidatos selecionados durante a noite não fizeram muito jus ao nível da cantora e à Mike Ward. Sendo assim Emma Jade Garbutt e Ragsy, chegam levando o time campeão para um degrau mais abaixo na competição
#TEAMWILL continua disparado na liderança. Com apenas uma aquisição essa noite, o time do Rapper continua muito seleto, apenas com vozes fortes e marcantes, e Liam Tamne se junta à Matt Henry e Leanne Jarvis, formando o time mais forte da competição.
No mais é isso, meus caros, The Voice UK faz uma segunda noite bem superior a sua estréia e já vai dando pinta de possíveis campeões. Até semana que vem, e não deixem de aguardar por aqui no S.A. ainda essa semana a review da semana de estréia do The Voice AU. Até!
1 comentários
Acredito que ela tenha feito aquilo de propósito só por eles não terem virado as cadeiras no ano passado KKKKKK. Mas foi muito linda a música e ela escolheu o coach certo. BTW, ótima review e continue postando...
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!