The Voice AU 2x09: The Blinds Final Part
27.4.13
As "Blinds" acabaram e ficou o sentimento de nunca presenciamos nada tão extraordinário na história de realities musicais na televisão, quanto essa segunda temporada do The Voice Australia.
Vozes maravilhosas, muita música boa, entretenimento de qualidade, treinadores incríveis... De grandes coisas foi feita essa segunda temporada do The Voice AU. Chegamos ao final dessa primeira etapa contabilizando, os momentos inesquecíveis, as apresentações emocionantes e os ótimos cantores que tivemos a oportunidade de conhecer. Antes que eu me esqueça, fui cobrado por não comentar sobre a primeira apresentação do "coaches" lá no primeiro episódio das "Blinds". Sim! A Performance dos quatro de "Diamonds" foi realmente de tirar o fôlego... Mas sigamos em frente.
Com apenas quatro lugares para serem preenchidos a última noite de "Blinds" teve poucas boas performances, muita enrolação, muita análise de times e pouca coisa e talento que realmente interessasse. Como a briga essa temporada esteve bem mais acirrada Seal foi o único que chegou a esse último programa com dois lugares em seu time para serem preenchidos, mas não fez feio e garantiu duas ótimas aquisições nos quarenta e cinco do segundo tempo. Não sei se as quatro apresentações que viraram cadeiras valeram uma hora e meia de programa, mas com certeza foram boas.
A noite final já começa com Seal garimpando sua penúltima candidata. A voz de Simone Stacey é incrivelmente linda, e concordo com Joel quando ele diz que a voz dela é sexy. Além de executar muito bem a canção, ela tem uma ginga na voz, um jeito todo peculiar de cantar o seu blues... Gostei muito da sua técnica, da parte em que ela dá uma paradinha e dialoga com a canção, os altos registros perfeitos... Só não sei se sou muito fã da sua voz e do seu tom, confesso que em alguns momentos me irritou. Mas com esse estilo musical ela fez a escolha certa em ir para o #TEAMSEAL que vai saber trabalhar muito bem com ela.
A fraca apresentação de Michael Stangel na sequência sinceramente não me convenceu. Cold Chisel tem um tom muito aberto, e essa música pede um quê de espetáculo, e não acho que o cantor tenha conseguido chegar lá. Mas eu gostei da voz dele, da pegada rock que ele consegue fazer, combinando os altos registros com sua voz rouca, e com o seu sotaque. Mas no fim das contas, baseado nessa apresentação devo confessar que achei o cantor um pouco limitado, e completando o último espaço do #TEAMDELTA que é um time muito técnico, não era muito provável que ele fosse muito à frente no time.
Quem também completou o seu time na sequência foi Joel Madden, após se contagiar com a tocante e comovente performance de Adam Garrett. Calma que não é aquela coisa ruim do The Voice US não. Esse aqui tem talento, carisma, um tom impecável, e uma voz rouca de impressionar qualquer um. Ao som de Skinny Love, acho que ele cativou não só à mim mas como todos os que estavam na platéia. E quando ele atinge as notas mais altas as coisas só ficam mais incríveis. E como falou indie, falou a língua de Joel, o rapaz preencheu o último lugar no time do "rocker".
Para fazer jus ao último espaço da competição preenchido, Seal elevou o seu nível de exigência e só virou quando teve certeza de que o candidato cumpria todos os requisitos para ser a próxima voz da Austrália. E como não foi surpreendente ouvir Jac Stone subir ao palco e com o seu maravilhoso tom conquistar todos a sua volta com a sua performance de "Watch Over Me". Ao som do piano, o vibrato da cantora parecia que era música celestial. E alguma coisa me diz que ainda não vimos todo o seu potencial. E com todos os lugares preenchidos #TEAMSEAL finalmente está completo para a felicidade de Delta, que virou a cadeira gritando como se o semestre tivesse acabado. Na certa deve ter cansado de esperar.
Com o fim das "Blinds" os times se completam, todos incrivelmente fortes, cada um com o seu próprio perfil, provando que nessa segunda temporada do The Voice Austrália bom todo mundo é, mas só vai conseguir ganhar, quem realmente se destacar e conseguir algum tipo de conexão com o público. #TEAMJOEL está super alternativo, #TEAMSEAL completamente voltado para o soul, apesar de sua principal voz ser clássica assim como praticamente todo o #TEAMDELTA, que tem vozes muito bem treinadas, e #TEAMRICK tem as maiores potências vocais femininas do jogo. Entre os nomes mais fortes da competição temos Celia Pavey, Harrison Craig, Imogen Brought, Kaity Dustan, Jenna Dearness-Dark, Caterina Torres, Luke Kennedy, Jackie Sannia e Michael Paynter. Por enquanto fico por aqui, mas amanhã devo estar de volta para comentar as primeiras "Battles" que foram incríveis, e possivelmente uma análise de times para debatermos um pouco mais sobre esse show que tanto amamos. Ate lá!
2 comentários
Obrigada. Melhor The Voice, sem dúvida. Muito bom encontrar um site com resenha desse espetáculo de coaches e talentos musicais. E viva a Austrália, celeiro de tanta gente talentosa.
ResponderExcluiro//
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!