The Voice AU 2x07/08: The Blinds Part 7/ Part 8
27.4.13
The Voice AU goes wild!
Num misto de safadeza, carisma, descamisados e muito mais muito bom humor, o melhor The Voice do planeta segue os seus trabalhos e escolhe os seus últimos artistas rumo a próxima fase da competição. E apesar do grande atraso das reviews não podemos deixar de comentar sobre o que aconteceu ou deixou de acontecer nesses últimos programas. Sei que depois de Imogen Brough muitos se perguntam porque ainda continuamos na procura pela nova voz, mas devo dizer que nem por isso as coisas ficaram mais relaxadas, muito pelo contrário, com as "Blinds" chegando em sua reta final vimos o nível de exigência dos treinadores aumentando e muita voz que era apenas boa não conseguiu passar pelo funil.
Se por um lado estavam todos muito criteriosos, por outro a descontração era geral, e com o passar do tempo, a interação e os momentos divertidos entre os treinadores só aumentaram. Tivemos Delta seduzindo, Joel falando de mala em plena televisão aberta e candidata eliminada sentando na cadeira dele para um "chat" com os "coaches" (e levando uma bela cantada), e Seal descobrindo que as vezes a cor da alma nem sempre bate com a cor física. Apesar da falta de hits nos últimos programas tivemos muita gente boa, muita diversidade, uma dose bem bacana de histórias emocionantes, e o primeiro "coache" a completar o seu time.
Para começar a última noite da semana passada vimos subir ao palco toda a safadeza oculta (posteriormente revelada) de Hannah Darling, que terminou a sua linda apresentação com um nem tão sutil apelo para que o seu "coache" favorito virasse. Ainda bem que ela teve esse insigth, porque mesmo com o nível do programa extremamente elevado seria muito triste ver um voz linda como a dela indo embora precocemente para casa. Isso sem contar o fato que ela é uma grande compositora, e que cantou ninguém menos que Laura Marling. Só eu que acho isso ou o Indie está invadindo essa temporada do The Voice AU como nunca visto em nenhum outro The Voice? Quer dizer que além de ser perfeito em todos os aspectos, o programa agora vai ficar mostrando essas versões dos nossos cantores favoritos? Muito amor pela Austrália!
Em seguida tivemos a maravilhosa interpretação de Ben Goldstein de "Bedoin Song". Você pensa que você é alternativo e manja das coisas, até que vem os artistas do The Voice AU e te dão uma lição, que música independente boa, é música australiana. E que voz que ele tem, uma suavidade, um agudo natural... Realmente impressionante! E não é só isso como Joel disse ele tem o "Whole Package". Delta Goodrem jogou bem, usou de toda a sua sedução e malemolência e garimpou mais uma das melhores coisas da competição para o seu time, que a essa altura vai se tornando um dos mais fortes da competição.
Jackie Sannia. O que falar dessa menina? Ou não! Porque quando a apresentação dela acabou só sei que eu estava sem palavras. Primeiro, Birdy! "You go Girl!" Segundo, um piano, e que dedos! E melhor ainda a voz! Que ternura, que controle vocal, que tom maravilhoso. Fiquei simplesmente de queixo caído ao fim da apresentação. E depois que a apresentação acabou eram só risos! Que carisma, que sorriso lindo, é impossível olhar para ela e não ficar encantado. Ponto para o #TEAMDELTA que não perdeu tempo e conquistou outra incrível voz da competição, e essa com potencial de fazer frente à Célia mais à frente.
E a música de qualidade simplesmente não dá um intervalo! Você pensa assim, agora vai vir um candidato mais fraquinho. Que nada! Mitchell Anderson subiu ao palco e de cara já mandou aquele alto registro que combinou perfeitamente com a sua voz encorpada. E gente, que soul, que swing, acho que tem cinco cantores na competição que tem o mesmo talento que ele, mas nenhum o seu agudo e estilo "rockstar" (combinados). E claro, a energia que ele transmite também é fora de série. Aqueles pulinhos e o agudo que ele atingiu no fim da apresentação foram ótimos. Ótima garimpada de Seal.
Dos aprovados acho que Katie Carr foi o ponto baixo da noite. Acho que passou todo aquele frisson que estava lá no início com o #TEAMRICK, e o cantor começou a catar uns candidatos mais fracos, muito provavelmente para serem sacrificados nas "battles". Não gostei da versão da música, achei a apresentação bem normal, e a voz dela é bem limitada (claro que comparando com os outros cantores da competição), acho que ela se esforça muito para chegar lá, e com o nível dessa temporada, não tem espaço para isso.
A lindeza da noite ficou por conta de Luke Mansini, por favor depois "googlem" esse rapaz, ele é um artista nato. Além de ser todo descolado, trabalhar com artes, ter incríveis ensaios fotográficos, e ter cantado a minha música favorita da Adele (ufa!). Além de tudo isso, ainda tem uma puta voz! Nossa que incrível assistir ele no palco. Ele tem uma fragilidade e uma suavidade na voz, que dizem muito a respeito do tipo de artista que ele é. Incrível voz, grande talento, altíssimo potencial comercial, foi para o time de quem? Delta claro! Fez a limpa nesse programa! Não tem nem como comparar os candidatos que ela conseguiu com os outros.
E para fechar a noite a noite fomos presenteados com a linda história de vida de Shawne Kirke, e sua maravilhosa voz. Que apresentação foda! As voltinhas que ele faz com as notas mais longas é realmente de se tirar o chapéu. Ele também tem um "urgh", e um falsete... Sério! Não consigo identificar o que é melhor no conjunto da voz dele. #TEAMSEAL termina a noite muito bem reforçado e tendendo cada vez mais para o soul nessa segunda temporada. Um perfil que particularmente me agrada bastante.
A última semana de "Blinds" começou um pouco mais fraca. Com os times se completando a peneira estava estreita e era necessário ter um diferencial para preencher os espaços restantes. Ainda assim pareceu que algumas escolhas dos "coaches" foram só para preencher espaço e não muito baseado no brilhantismo dos cantores. O que não faltou no domingo foi novamente o bom e velho indie rock, que continuou bombando, apresentação sai, apresentação entra e lá está ele. Tivemos também todo o carisma de Vanessa Raspa, que não entrou para o jogo, mas conseguiu o palitinho do Joel, isso sem contar o fato que só faltava ela pedir um café no momento descontraído com os treinadores. Achei ótimo. Mas chega de enrolação... As vozes!
A primeira a virar cadeiras essa semana foi Michelle Martinez. Com uma performance poderosa de "Lady Marmalade" a cantora preencheu todos os requisitos para entrar no #TEAMSEAL. Muito soul, muito swing, simpatia e um puta vozeirão... A cantora tem um potencial vocal muito especial de se ver, e a música explorou isso muito bem. Com um talento desses acredito que ela não estará cantando em restaurantes por muito tempo. Michelle só reforça mais uma vez o perfil do time que Seal vem montando, aonde ser exceção, ou seja, não ser cantor de soul music, vai contar muito.
Não muito em destaque quem veio na sequência foi Sione Felila. Particularmente não gostei muito da performance do cantor, apesar de ter adorado a escolha musical. Ele foi bem, mas acho que faltou versatilidade na execução da música, apesar dele ter conseguido aquele ótimo agudo que fez Rick Martin virar sua cadeira na hora. O que eu acho? Que se ele tivesse ido para algum outro time ainda teria alguma chance, mas para onde foi vai ser massacrado. Sem dó.
Quem eu adorei assistir foi Kiyomi Vella. Sabe o que é você não conseguir disgrudar o olho da tela desde o momento em que o artista começa a cantar até a hora em que ele termina? Pois é, foi bem isso! Quanto carisma, beleza, presença de palco. Tem cantores que essa coisa de performance realmente não combina, mas caiu como uma luva para ela. Isso sem contar que ela fez o favor de cantar Feist para a gente né? Como não amar? E pelo visto #TEAMJOEL está garimpando todos os artistas indie para o time dele, que não por acaso está se tornando o meu favorito.
Quem também chamou a atenção de Joel Madden foi a performance de Louise Roussety de "Creep". "Hands down", ótima escolha musical. Agora, sinceramente não sei se gostei realmente da voz dela. Ela tem um diferencial, alguma coisa especial que faz querer descobrir um pouco mais sobre ela, porém é muito limitada, nem sempre alcança os agudos que a música pede, tem problemas de afinação e carisma zero. Acho que quem está lendo aqui já sabe que ela não vai muito longe né? Ainda bem por isso.
Apesar de ter um tom muito bonito e uma ótima técnica vocal, não acho que Rob Edwards tenha conseguido se sobressair. Ele é um bom cantor, mas "Seven Nation Army" tem uma base muito básica, então tem que trabalhar muito se quiser impressionar. Pelas voltinhas que ele fez e pelos agudos que soltou no meio da música, acho que ele ainda tem muito mais na sua voz para ser explorado. E se a questão é explorar um pouco mais de sua versatilidade vocal, acho que ele fez certo em ir para o #TEAMDELTA.
O momento que mais me emocionou na noite foi a apresentação de James Walker, creio eu que muito mais pela música do que pela voz do cantor, que achei um pouco limitada. Agora que música linda! não conseguia fazer outra coisa a não ser prestar atenção na letra e na melodia da canção. Acho que a escolha musical fez a performance do cantor parecer muito melhor do que ele é na realidade, se Rick não trabalhar bem com ele, o menino vai ser facilmente ofuscado no poderoso time em que se encontra. E assim, o cantor latino completa os 14 lugares do que eu acredito ser a equipe mais potente da competição.
Mas antes da noite acabar ainda seriamos presenteados com a linda voz e todo o soul de Lauren Dawes. A cantora tem uma sutileza na pronuncia das palavras que combina muito bem com sua voz encorpada. Lauren provou para todos, que o soul está na alma e é independe do seu tom de pele. Achei que no alcance dos agudos ela foi um pouco limitada, e inclusive desafinou, mas nada que cubra o seu brilhante tom e o ótimo falsete que ela fez. Mais uma aquisição no mesmo estilo para o #TEAMSEAL, alguma coisa me diz que vou gostar muito de ver essas "Battles" voltadas para o "Black Music".
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