The Voice AU 2x03/04: The Blinds Part 3/Part 4
15.4.13
The Voice Austrália continua, e a qualidade do programa arrepia cada vez mais os cabelos do corpo!
A segunda parte da primeira semana de trabalhos do The Voice foi simplesmente sensacional! Com um mix de boa edição e candidatos mais excelentes do que nunca, o programa nos presenteou com momentos inesquecíveis. Vozes maduras e jovens candidatos com talento nato, uniram suas vozes em um sonoro coro de perfeição, onde muitos estavam ali fazendo a sua estréia em palcos, e outros sonhavam pelo grande "comeback", ou finalmente emplacar uma carreira que nunca aconteceu. E sabe qual é a perfeição desse show? The Voice Austrália é sem cortes! Só o prazer de assistir todas as apresentações na íntegra e se deliciar com uma edição que nem por isso fica longa e cansativa, só isso é motivo para uma série de aplausos para a franquia australiana do programa.
Aplausos também merecem os nossos treinadores, que horas mais altruístas, horas mais competitivos, sempre valorizam o que tem de melhor nos candidatos, e sempre dividem entre si qual realmente vai ser a melhor configuração, ou o "coache" que saberá treinar melhor seus potenciais. Ah! E sem querer ser chato, bater de novo na mesma tecla, preciso elogiar novamente a edição do programa pelo belo "twist" no caso Kathy Hinch. Quem imaginaria, em alguma hipótese que algum The Voice um dia poderia dar uma sambada dessas na nossa cara, e mais, terminando o episódio assim, deixando os fãs literalmente na tortura para saber o que seria do destino da menina no outro dia... Sério! Palmas lentas! Não tem como não amar!
Chega de falar do programa e vamos falar da terceira noite de talentos, que já começou com a grande surpresa que foi a voz de Belinda Adams. É lindo quando vemos o programa realmente fazendo jus a sua proposta, e mostrando que não importa idade ou estereótipo da pessoa que está ali se apresentando, o importante é o seu potencial vocal. E eu diria que no caso da cantora é um puta potencial. Nossa, as notas que ela atingiu, e com a facilidade que atingiu, é de ficar abismado, e é mais um grande golpe de Rick Martin em seus adversários, que até então tem um dos times mais sólidos da competição.
Excepcional e Inusitado é como eu definiria o tom de Danny Ross. Fazendo a segunda performance da noite, o cantor nos entregou um diferencial que move montanhas, e com certeza o levará longe na competição. A voz do cantor, a escolha musical, a versão, toda a experiencia, paz e sensibilidade que ele passa no palco, é de espantar. É realmente uma coisa única. Enxerguei um Lakyn Heperi cem vezes melhorado, e ao que parece com um comprometimento profissional bem maior. E ao que parece na mesma situação em que o similar se encontrava o ano passado, ele também optou pelo #TEAMJOEL, que vai saber muito bem como trabalhar com ele também. Ah! Outra coisa já é a segunda vez alguém nos surpreende com Led Zeppelin no programa! Como não amar?!
E na quarta apresentação, tivemos uma das coisas mais questionáveis da noite: será que Bec and Sebastian funcionam como uma dupla? No geral o que deu para perceber foi que a detentora do talento é a irmã, e o irmão compõe todo o resto do pacote, apoio moral, produção, arranjos e uma ótima segunda voz... Mas não sei se ele é uma estrela. Acho que é uma questão de saber trabalhar com eles e explorar o potencial que a dupla possui, como Seal disse no final. Que eles são fofos, e tem apelo comercial não tenho dúvidas, mas dentro do ótimo #TEAMRICK fico na dúvida se eles vão muito longe. Ah! Desculpem pelo video, que ao que tudo indica é o único que o The Voice AU não disponibiliza.
Jenna Dearness é um dos motivos pelo qual o The Voice foi feito. Vozes incríveis e cruas, candidatos com necessidade de treinamento e aperfeiçoamento de seus dons, é disso que o formato do show se trata. E sem dúvida alguma é um dom o que essa menina possui. Que encanto, que delícia toda a performance da cantora, é como se fossemos transportados para outra dimensão. Acho o #TEAMDELTA um ótimo lugar para se estar, por todos os motivos que ela mesma disse, da experiência que teve com Rachael, e porque ela realmente entende esses cantores mais treinados. E dito isto, é a primeira "battle" ou "knock out" que eu consigo configurar na minha mente... Jenna e Celia. Olha, tenho arrepios só de pensar.
Um dos pontos altos da terceira noite do show, sem dúvidas foi a apresentação de Steve Clisby. Primeiro por nos proporcionar um dos momentos mais deliciosos da competição, com todo o seu swing e groove, e deixar todos os treinadores dançando em suas cadeiras, com sua encorpada voz. Segundo motivo, por provar o ponto levantado no início dessa review, de que não importa idade, ou estereótipos, o importante aqui é realmente o talento. E por último por ter nos dado um dos momentos mais akwards e engraçados da competição, que foi Delta Goodrem dizendo que ele e Seal eram bros e mereciam ficar juntos... #EPICFAIL Delta. Mas no fim das contas foi o que realmente acabou acontecendo. Ótima aquisição para o jogo.
Acho que na sequência tivemos o cantor que no panorama geral é o mais fraco da competição. Oscar Chavez fez uma apresentação bem mediana para ruim, e acredito que teve a cadeira de Delta virada por piedade. Se fosse na temporada passada ele ainda tinha alguma chance, mas do jeito que o #TEAMDELTA está reforçado esse ano, acho que ele não sobrevive nenhum minuto e logo logo vai rodar.
A cara do #TEAMJOEL, Sarah Martin foi uma grande surpresa para Seal, que já andava desacreditado do jogo. Com todo o seu soul e sua voz envolvente, a cantora integra o time do cantor pop como uma forte concorrente, pela quantidade de coisas que se é possível fazer com a voz dela, e pelo que ela já provou ser capaz de fazer com sua escolha musical. Sem contar que achei bem bacana toda a história da cantora, toda a vibe de só ouvir música gospel e infância repressora.
E por último o grande "plot twist" da temporada. Quem disse que não é possível roteirizar, e roteirizar bem um "reality" musical? Quando foi terminando o plot lá do enfermeiro filho de artista, eu já estava ficando assustado, mas será que o programa vai acabar com um candidato vetado? E quando Kathy Hinch entrou no palco, eu estava "all over the place", não sabia se prestava atenção na linda voz e ótima performance da cantora, ou no cronômetro do episódio acabando. Nada tinha acontecido e eu já estava nervoso, e quando aconteceu o que aconteceu, eu comecei a roer as minhas unhas, e o episódio acabou, e eu WTF?!!! Como assim?! Não faz isso comigo edição! Nãaaao! Incrivelmente brilhante!
E o último dia da semana se tratou apenas de colher todos os louros plantados durante a mesma, de um grande show, que fez um retorno super-fodástico. A noite já começa resolvendo o pepino, deixado no programa anterior. Depois de ter passado um dia roendo as minhas unhas, morrendo para saber o que tinha acontecido no plot de Kathy Hinch, finalmente ví as cadeiras de Rick Martin e Joel Madden se virando,e tanto eu quanto a platéia pudemos ficar em paz. Sem dúvidas #TEAMJOEL é muito mais o perfil da cantora, e ela também não corre o risco de ser ofuscada por lá. A noite que começou assim, teve muito mais. E vemos na sequência o festival de talentos que brilharam após Kathy Hinch e a frustrada apresentação do irmão do Darren Percival, que novamente provou que o programa não se trata de conchavos, mas sim de talentos. E uma boa edição se encarrega de mostrar isso.
A primeira foi Maya Sings. Com talento percorrendo suas veias a cantora precisava do "feedback" que realmente existia espaço para verdadeiros e talentosos cantores de noite iguais a ela, e se ela poderia traçar um caminho um pouco mais promissor que o seu pai. Pois eu só digo que promissora é a voz dela, e com isso não há o que temer. "Stepping Stone" foi uma escolha musical incrível, que não só retrata bem a tonalidade de voz da cantora, como também todo o seu estilismo musical. Realmente quem ansiava mais por ela era Joel, e acho que ela já é uma das finalistas garantidas do time. Mas o ápice do arco mesmo não foi ela, e sim o seu pai igual folha de bananeira fazendo figa para ela nos bastidores. "If You know what I mean!"
O segundo arco da noite foi sobre vocalistas e "vozes that rock", que parecem estar bem em alta essa temporada do programa. E após muitos terem falhado foi a hora de Tim Morrison subir aos palcos e invadir a alma dos treinadores e da audiência com a sua passional performance de "Sunday Bloody Sunday". Ao mesmo tempo em que sabia muito bem o que estava fazendo, em relação a voz, domínio de palco e entretenimento, o cantor estava muito conectado com a letra da música e soube se expressar muito bem. Achei a escolha do #TEAMDELTA muito acertada, acho que ele terá muito mais chances nesse time. Quem pelo visto não curtiu muito a ideia foi Seal, que após entrar na temporada sobre os tamancos, já levou uma série de diretas como essa, que ele não via de onde vinham, e dificilmente possui o melhor time a essa altura do campeonato. Realidade muito diferente da do ano passado.
Linda e talentosíssima também é Jessika Samarges. Além de ser linda e ter o melhor look do programa, a cantora ainda é detentora, de uma voz realmente forte e uma brilhante técnica vocal. Muitos aqui podem não estar familiarizados com Stacie Orrico, que é uma incrível cantora gospel de muito sucesso e muito parecida com essa menina quando em início de carreira, diga-se de passagem. Quando eu ouvi o trechinho da introdução de "Stuck", vibrei assim como toda a platéia, e a energética apresentação de Jessika foi contagiando à todos, e ninguém ficou imune à todo o seu encanto, muito menos Joel, que como ele disse tinha liberado o seu leão interior para ir à briga pelos candidatos, e arrematou a musa da temporada.
Na sequência vieram os irmão sem talento. Particularmente não me simpatizei com nenhum dos dois, nem gostei de nenhuma das vozes, mas devo confessar que o irmão era ligeiramente menos pior. Ela pode até ser professora de música e tal, mas definitivamente não nasceu para ser intérprete, já o seu irmão Chris Sheehy é um performista nato, e apesar de não ter uma voz muito boa conseguiu virar três cadeiras, muito mais pela empolgação do público, acredito eu. Quem arrematou o segundo pior candidato da competição, a essa altura, foi o #TEAMJOEL que já tem quem sacrificar na "battle" contra Danny Ross.
Quem foi muito melhor e não conseguiu a mesma quantidade de cadeiras viradas foi Juliane Di Sisto e seu poderoso groove. A potencia vocal dessa mulher é coisa de outro mundo, e a escolha musical fez jus muito bem à tudo o que ela tem para mostrar. Ela pode não ter virado muitas cadeiras, mas virou a mais importante delas. Mas nem precisava de tudo isso, na parte em que ela fala que é da Tasmânia, ela já me conquistou. "How Cool is That?!"
E assim como à dois episódios atrás Harrison Craig tinha sido o grande "pimp spot", o melhor também estava guardado para o fim da última noite da semana. Luke Kennedy também tem toda a sua história de "background" sobre depressão, que não acho tão boa igual a de Harrison, mas que conseguiu realmente comover os treinadores. Ou foi isso ou foi muito fingimento da parte de todos apenas para conseguir tirar uma casquinha em treinar todo o seu incrível talento. Mais uma vez Rick Martin e Seal foram "head to head" pelo candidato, e apesar de eu não ter comprado muito toda a atuação do cantor latino, parece que o candidato sim. Deixando Seal em uma posição bem frustrante, com o índice de rejeição que vem sofrendo até então, totalmente o oposto do que ele passou na primeira temporada.
2 comentários
Queria agradecer por ter me apresentado ao The Voice Austrália. Assisti a 3 episódios de uma vez + o vídeo do Luke. O programa dá um banho na versão americana. Os coaches são um show, educados, simpáticos, dinâmicos, carismáticos e os candidatos excelentes.
ResponderExcluirE meu Deus , o que é a voz do Luke Kennedy!! De arrepiar. Meu preferido by far.
Muito obrigada, mesmo!
rsrs de nada! Vivemos para isso! Para apresentar alternativas relevantes a quem já está cansado de mais do mesmo... Mesmo em se tratando de The Voice. ;) e sim Luke Kennedy é fueda! Mas ainda prefiro Harrison Craig
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!