Castle 5x22: Still
30.4.13
Rick, I love you!
Muitas
vezes, a perfeição é encontrada na simplicidade. A construção intensa daquilo
que nos emociona não está diretamente atrelada a algo complexo. A relação
criada com o telespectador e a criação de uma conexão com o mesmo, não são
embasados apenas na concepção de enredos bem elaborados, ou de personagens
intricados. Este laço precisa ser único, e para ser constituído, precisa-se ir
além da sofisticação.
Still é o exemplo desta simplicidade.
Foi um episódio que nascera tardio e por conta disso precisava ser produzido em
um curto período de tempo, além de respeitar o orçamento reduzido. E o que
resta quando nossas opções são restringidas? Resta a criatividade, grande
protagonista deste enredo...
O
escritor francês Marcel Proust, define a memória
com sendo a forma de “garantia de nossa própria identidade, o que podemos dizer
‘eu’ reunindo tudo o que fomos e fizemos a tudo que somos e fazemos”. Então,
associar o contexto de um episódio a condição onde seus protagonistas mergulham
no universo das recordações, é mais do que oferecer aos fãs uma oportunidade de
recordar as razões que o instigaram a acompanhar esta história. Na realidade, é
expor em 42 minutos tudo o que compreende a essência de Castle...
O
episódio apresenta seu inicio diferente dos tradicionais, as tenebrosas e
sanguinárias cenas do crime, são substituídas por um cenário romântico e
tranquilo, na residência segura de Richard. Aqui o crime não é protagonista,
ele se apresenta no universo coadjuvante da primeira página de um jornal,
tentando de alguma forma “estragar” o momento do casal e se posicionar como o
empecilho que interferirá na fluência desta perfeita manhã.
A
grande sacada deste ato é não permitir que o telespectador perceba as
verdadeiras razões da simplicidade do episódio, e é um fator que o roteiro
atinge com êxito, pois somos deslumbrados com uma belíssima cena entre o Castle
e Beckett, associada a um diálogo sarcástico, que simplesmente nos esquecemos
de que este cenário foge ao contexto e que não temos o drama de um crime.
Mas você é incapaz
de resistir a mim.
Você sempre foi.
A
conexão que relaciona este ato ao plot do
episódio é apresentada com uma conversa entre Castle e Beckett. E a transição
de cenário, agregada a dinâmica perseguição ao suspeito representa o rompimento
da tranquilidade, levando embora qualquer expectativa de segurança. A partir do
segundo ato já estamos envolvidos ao drama dos protagonistas e toda a
adrenalina que este risco acarreta ao episódio.
E
é interessante esta opção de roteiro, pois se por um lado sabemos que os
protagonistas da série não podem ser “eliminados”, permitindo assim que
saibamos por antecipação do destino final da trama. Por outro, temos a
apropriação vantajosa do cenário construído. Isto significa que, uma vez,
acarretando riscos especificamente a estes personagens, temos um roteiro que se
faz vale da conexão criada entre o telespectador ao elenco durante todos os
anos da série. Este cenário descarta a necessidade de criar qualquer empatia
com novos papéis e ao mesmo tempo intensifica o sentimento do observador a esta
circunstância.
O
momento que inicia com a possibilidade de ser um incidente corriqueiro, segue
para um panorama tenso e preocupante com a convicção de Beckett está em cima de
uma bomba e de que o responsável não revelará a forma de desativá-la. Então
temos um episódio onde suas transições emocionais serão apoiadas exclusivamente
nas interpretações. E neste contexto temos o total domínio dos protagonistas,
que nem ao menos tendo a oportunidade de alternâncias em posições ou cenários,
viajam em uma “estrada de emoções”, apostando apenas em gestos, feições e
olhares.
Castle,
que demonstra inicialmente seu desespero ao notar a condição de Beckett,
percebe imediatamente que não pode seguir por este caminho e que precisa estar
ao lado da “parceira”, auxiliando-a em não perder o controle. Assim sendo, o
escritor entende que a melhor opção é manter a calma e forçá-la a esquecer-se
da situação em que se encontra. Sendo este o momento exato de dominar as
próprias emoções e viajar no universo das recordações, citando os mais
diversificados momentos vividos pelo casal.
E
neste mergulho de lembranças, são ilustrados os elementos que, em conjunto,
compõem as estruturas de Castle. É uma mistura de cenários e contextos que
quando unificados simbolizam o que há de melhor no entretenimento:
1. As relações
sarcásticas instituídas a uma série policial.
Não
há aquele quem não concorde no fator fundamental que representa a grande
peculiaridade de Castle. As suas bem sucedidas apostas no humor, apoiado ao cinismo
descarado do protagonista. E o resultado está em não conseguirmos definir
claramente a posição da série entre o drama e a comédia, ainda que eu considere
muito mais a segunda opção.
2. Os diálogos
sagazes e interação entre o elenco.
Acho
que não preciso me estender para justificar o quanto a química entre Nathan
Fillion e Stana Katic é fundamental e evolutiva, desde o piloto da série. Suas
interações são fantásticas e representam a gradação e a dinâmica significativa
de cada episódio.
3. A tensão sexual
entre Castle e Beckett.
Todos
nós sabemos que a aposta romântica sob os protagonistas não é novidade alguma.
Mas a verdade é que quando esta relação combina com tamanha perfeição, não há
como argumentar. Podem-se estruturar inúmeros episódios sobre o tema e a
resposta será sempre positiva.
4. A história,
definitivamente, é um ingrediente secreto.
Máfia
de espiões, vampiros, mortos-vivos, sociedades secretas de papais noéis, balas
de gelo, assassino viajante do tempo... As histórias mirabolantes de Rick
garantem o “tempero” deste sucesso na resolução dos crimes.
5. A concretização
do relacionamento.
Não
adianta construir uma história desta se não ocorrerá a consolidação do
esperado. A revelação dos sentimentos que o casal compartilha, foram
trabalhados gradativamente durante quatro anos. E depois das constantes
discussões, frustrações, desencontros e mágoas, o amor prosperou para que
fossemos afortunados com românticos momentos (e beijos) marcantes por esta
trajetória.
Tão
evolutivo quanto estas histórias, são os sentimentos vividos por Castle e
Beckett. E relembrar estes fatos, estas ocasiões, significa avigorar o vínculo
que existe entre o casal, entendendo assim, com mais clareza, o verdadeiro
significado de que estes cinco anos representam algo maior do que o tempo. Representa
uma vida, um marco significativo para ambos. E para Beckett este instante pode
se tornar a conclusão desta história, assim ela se encontra no limite de sua emoção. E pela primeira,
ela se depara com a oportunidade de valorizar suas lembranças com Rick e
talvez, pela primeira vez, ela possa se despedir.
Reconhecendo
sua fragilidade, Kate declara verbalmente o sentimento ao qual nosso escritor
já reconhecia existir na detetive. E é interessante comentar esta passagem,
pois se para muitos a sensação oferecida foi de que a frase de Beckett já havia
ocorrido em algum outro momento, eu acredito que esta tenha sido a primeira
vez. Porém se por um lado Castle poderia sentir-se mais feliz por ouvir Kate
dizer-lhe que o ama, por outro temos a percepção de que ela acredita em seu
destino trágico, mas ele não.
Rick
responde à declaração de Kate da forma mais singela e honesta que pode existir,
retribuindo este afeto. E percebendo, mais do que nunca, que não pode aceitar a
sua morte.
A
simplicidade de Still surge da
necessidade, porém aquilo que deveria ser atribuído como falha é o símbolo que
adjetiva este episódio e o posiciona em uma condição memorável para compor a
história desta quinta temporada e entender que esta é só mais uma, pois eles “estão apenas começando”.
...
Comentários
Adicionais:
Para
muitos que seguiram, religiosamente, a sequência dos episódios exibida pela
ABC. A continuidade da série, realmente, foi afetada por esta troca. Eis os
pontos a serem observados.
1.
O relacionamento de Castle e Beckett apresentou uma evolução significativa em Still e este deve ter sido o principal
objetivo de Marlowe para lançar a questão do episódio The Squab and the Quail.
Em
minha opinião este fato não muda as críticas as quais apresentei sobre o
episódio, na realidade, esta condição apenas ameniza o texto que escrevi na
última semana. O que é possível observar com esta troca, é que a fluência dos
fatos foi estudada, ainda que o destino objetivado não seja agradável.
2.
A capitã Gates revela ter conhecimento do relacionamento do casal, e de forma
absurdamente inesperada, ela reage ao fato com grande compreensão. Além disso,
diante da atitude de Castle, a capitã atribui certo respeito ao escritor, fator
que vai além da admiração por seus livros.
Por
conta destes acontecimentos é que vimos Castle agirndo de forma mais
descontraída e com a liberdade de investigar sozinho enquanto Beckett fazia
papel de guarda-costas.
Eu
já havia comentado sobre isto no review do episódio Reality Star Struck, que para voltar a agir como nas primeiras
temporadas, Castle precisaria “cair nas graças” de Gates. E foi exatamente o
que aconteceu neste episódio. Um fato que gostei muito de ver.
3.
Li alguns comentário sobre este episódio qualificando-o como um filler. Na realidade, esta afirmação
esta correta se analisarmos esta definição ao pé da letra, pois todo episódio
que não apresenta evolução para a storyline
trabalhada é considerado um filler.
Mas
eu, particularmente, não o considero. Pois se fosse apenas um preenchedor de
lacuna, Still não teria provocado um
considerável “buraco” no episódio Squab
and the Quail, esta condição já o posiciona como uma sequência relevante.
Além disso, em uma avaliação geral da série, temos o trabalho de três storylines nesta temporada: o caso
Johanna Beckett, o pai de Castle e o relacionamento do casal.
Observação Final:
O episódio apresentou como background uma pergunta levantada por
Castle: “Quem se apaixonou primeiro”. Mas esta questão não foi efetivamente
respondida. Então eu carrego a pergunta a todos vocês. Quem vocês acham que se
apaixonou primeiro?
Eu acredito que
tenha sido o Castle, mais especificamente, no episódio 13 da segunda temporada
(The Sucker Punch), enquanto há a última conversa entre os dois e Castle tenta
desistir, mas Kate lhe “pede” para continuar. Acredito que aquele momento
revela o fato dele estar apaixonado, e acho que esta revelação é transmitida ao
telespectador quando ele diz à Becket: “Your secret is
safe with me”. Acredito na introspecção desta frase e que ela marca a mudança
de perspectiva da série para momentos onde Rick começa a investir neste
relacionamento.
Mas e você leitor,
o que você acha?
18 comentários
Muito bom essa review, parabéns.
ResponderExcluirNa quinta temporada , até agora acho que foram poucos episódio que entraram para minha lista "VER SOMENTE UMA VEZ", mas com certeza Still entrou para a lista " VEJA QUANTAS VEZES PUDER".
ResponderExcluirCom um roteiro simples e abusando do que Castle tem de melhor: Castle e Beckett juntos!
Do primeiro segundo do episódio até o último foi simplesmente perfeito, Marlowe sabe exatamente o que os fans querem e ele sabe mesclar isso com o que ele quer sem exageros.
A troca de ordem fez bem para o meu coração Caskett, pois apagou toda a confusão que o anterior criou e me deu uma nova perspectiva para o final da temporada: tudo que é novo assusta, então tanto para Beckett e Castle amar tanto uma pessoa deve causar um bocado de medo.
Obrigada! :)
ResponderExcluirNossa falou tudo com "Ver quantas vezes puder"... porque se pensar "ver até abusar" não dá certo, porque não abusa. kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAdorei o epi e já assisti umas 4 vezes.
também acho que rick se apaixonou primeiro, até porque kate não se permitia muito ter uma vida sem a obsessão que era descobrir sobre a morte da mãe.....mas em qual episódio...hum...fica dificil....me parece que pode ser aquele do lançamento do livro.....quando ele chega perto para vê-la ler a dedicatória......
ResponderExcluirA atração entre eles aconteceu simultaneamente. A consciência, a aceitação de um sentimento mais forte existir entre eles veio primeiro do Castle. A Kate resitiu ao fato por mais tempo, mas ambos foram atraídos um pelo outro quase de imediato.
ResponderExcluirÓtima review como sempre Sol!!!
ResponderExcluirBrigada Kássio! vlw pelo apoio de acompanhar, sempre!
ResponderExcluirQue reviewww perfeita Sol
ResponderExcluirAssim como o Marlowe sabe escrever um ótimo episódio, vc tb sabe como escrever uma ótima review que amo ler toda semana.
Aihnnn é muito amor por Castle e essa temporada tá muito perfeita. Como vc já disse antes Marlowe segue o manual direitinho e é só felicidade pra gente.
Bom respondendo sua pergunta, acho que atração os dois sentiram ao mesmo tempo, mas quem se apaixonou primeiro definitivamente foi o Castle.
Tb acho que o fato de trocarem a ordem do epi afetou a continuidade da série, mas tudo bem agente entende.
Como dizerm recordar é viver, e foi ótimo ver de novo tudo que nos faz amar essa série tão especial e como evoluiram pra melhor.
PS: Depois desse epi Castle tá merecendo uma maratona, pena que falta tempo.
parabéns pela Review. Como dito por você, episodio, simples, mais que simplicidade grandiosa, foi um episodio lindo, sem grandes exageros, e com uma interação digna de mostrar porque Castle é o que é. Depois desse episo. mais apaixonada por castle eu estou.
ResponderExcluirMorri ao ver esse episódio! =D Acredito tb que há diferença na sequência de episódios.. Até porque o fechamento do 21 tem relação ao começo do 23 (pelo que deu a entender no promo) e pelo que já foi comentado no post. ao assistir pela 2a vez legendado foi que me dei conta.
ResponderExcluirAchei legal mencionarem as mudanças no corte de cabelo. Achei muito melhor Stana ao final da 2a temporada em diante.
Anyway... Esse episódio foi diferente, simples e mostrou a essência de Castle!
No hiato você terá tempo, rsrsrsrs.
ResponderExcluirDaí a cada semana assiste 1 por dia, olha que vai tranquilo hein.
Vlw por curtir o texto e estar sempre acompanhando.
Sol, tu ahasou! ótima review e eu nem acreditei na data de publicação *_* quanta eficiência!
ResponderExcluirOlha que beleza: hoje eu não vou reclamar uhauhauaauh ;) to in love. Que episódio lindo! O "always" sussurrado quando o Castle ta indo embora... OMG, acabou comigo. Já revi inúmeras vezes!
Achei hilária a cena em que eles ligam pro Espo pra perguntar quem se apaixonou primeiro. De fato ele e o Ryan sempre estiveram lá e eu achei digno colocarem os dois no 'debate' huahuahuah E o Espo sempre com as melhores frases: "vcs sabem que eu estou ocupado tentando salvar a sua vida?" hauahuahuahah Acho linda a amizade deles. Realmente uma família. Só senti falta da Lanie...
P.S: Jon Huertas precisa dar uma passada no barbeiro, pq ne? Tá feio.
P.S²: Sobre quem se apaixonou primeiro, acho que essa pergunta é tipo "o ovo ou a galinha" uhauhauahuah penso que as coisas foram se misturando. Ela era fã no início, passou a conviver e achá-lo irritantemente interessante. Ele era intrigado e queria saber mais sobre ela e foi se encantando...ainda tinha essa tensão sexual delicinha né? dai já viu. Ou seja, foi meio que degradé e já se pegaram tendo ciúmes um do outro e aquela coisa toda.
<3
Pri, vlw pelo apoio de acompanhar aqui sempre.
ResponderExcluirO "ovo ou a galinha" foi ótimo!
Parabéns,Sol.
ResponderExcluirO Editor do episódio tb mandou bem,não foi a que mutila sempre...hahaha
Realmente foi show.
Episódio lindo, lindo. Já está no meu top 5.Daqueles pra ver até decorar todas as falas...
Agora, vendo Still é que o episódio da semana passada não faz sentido mesmo, pra mim...hahaha
Então, ela diz - "Só estamos começando"...O cara topando morrer junto com ela, e como disse a Gates- são poucos que fariam isso que o Castle fez..
Daí, pra vc não está me valorizando...Quanto tempo se passou desde essa experiencia de quase morte? Anos ou foram semanas?Por isso acho SQ está fora da curva...
É complicado, na realidade até andei pensando em rever o outro episódio.
ResponderExcluirMas li uma entrevista com o Marlowe que ele dizia que ela não teve dúvidas quanto ao relacionamento dos dois, ela só demonstrou êxito porque a "esta altura do campeonato" qualquer pessoa já estaria pensando no futuro do relacionamento.
O fato é que não concordo com isso... Porém aceito a perspectiva.
Fico feliz que The Squab and the Quail tornou-se "águas passadas". E a gente sabe a continuação desta frase, não é?
ADOREI o episódio! Teve todos os ingredientes necessários, muito drama,
ResponderExcluirmomentos memoráveis de comédia nas conversas e dinâmica entre os
personagens, e também de momentos marcantes de romance Caskett.. não me
tinha apercebido do "always" da Beckett depois do "I love you", mas li
aqui nos comentários e quando fui rever fiquei impressionada com a
intensidade emocional que transmite, a Stana é mesmo demais!!
Concordo plenamente com a sua análise do episódio, ficou muito boa, como sempre aliás :) Sobre o crime, a única coisa que achei que ficou por explicar foi por
que raio o bombista pediu imunidade se sabia que ia morrer e se o seu
verdadeiro objectivo era ver o filho antes de morrer :S não era mais
simples pedir isso, e até mais provável de lhe concederem esse pedido em
troca de salvar a Beckett?? Se não houvesse perigo para a criança,
estando ele preso poderia até ser algo plausível deles aceitarem, se bem
que nunca conseguiriam fazê-lo a tempo antes da bomba explodir, ele
teria de confiar na palavra dos policias que se desarmasse a bomba o
deixavam ver o filho depois e ele tinha más experiências com a polícia,
mas mesmo assim, achei que ficou um pouco por explicar as atitudes dele
de pedir imunidade e se suicidar...
Finalmente, sobre quem se apaixonou primeiro, é complicado tomar uma
posição. Na minha opinião, ambos tinham uma grande atracção, respeito e
admiração um pelo outro quase instantâneos, que foi crescendo
gradualmente e se tornou em companheirismo, carinho e finalmente amor.
Acho que sem dúvida foi o Castle a aperceber-se primeiro da realidade
dos sentimentos dele e a admitir para ele mesmo o que isso significava,
mas não sei se será verdade que ele se apaixonou primeiro, para mim,
apenas lidou com esse sentimento mais cedo enquanto a Kate o ignorou e
enterrou por muito mais tempo.. Agora ela, dizer que só o achava um
idiota quando o conheceu é tão mentira como o Castle dizer que só ficou
para brincar de polícia e não por ela..ela realmente pensava isso dele,
mas também era claramente impotente em não achar isso de certa forma
charmoso e apelativo nele, mesmo que negasse isso veementemente! Espero
que voltem ao assunto mais tarde, gosto muito de os ver a voltar a cenas
que vimos antes e admitir o que estavam a sentir ou a pensar, acho que
enriquece imenso a série como um todo :)
Sobre a continuidade para já não posso opinar, porque decidi ver pela
ordem prevista inicialmente e ainda não vi o que passou na semana
anterior...
Su, obrigada por acompanhar o Seriadores, e sempre estar aqui participando.
ResponderExcluirSobre sua pergunta, então ele pediu imunidade para prosseguir com sua busca, o garoto estava no programa de proteção, porque sua ex-namorada foi testemunha chave no julgamento de Fosse. Então... Não, a policia jamais aceitaria remover uma pessoa do programa de proteção, nem pela Beckett. Na realidade a imunidade é bem mais fácil do que remover alguém do programa.
Também tem o fato de que a família estava sendo protegida dele, se caso a policia descobrisse que ele procurava o filho todas as pistas que Fosse tinha se perderia, pois o programa removeria a criança e a mãe de sua atual localização.
Bjks.
Comenta, gente, é nosso sarálio!