The Mentalist 5x18: Behind the Red Curtain
27.3.13
Alguém ainda tem dúvidas sobre a
identidade de Red John?
Sem palavras para descrever Behind the red curtain. Tudo
aquilo que eu havia esperado para o 5x17 – e mais um pouco -, os roteiristas
fizeram o favor de lançar nesse episódio. E em doses homeopáticas, para
surpreender. Ainda estou em choque com o final, mas vamos começar pelo ideal: o
começo.
O caso da semana foi um
assassinato que se consumou praticamente no tapete vermelho da estreia de uma
peça de teatro. Jornalistas cobriam a chegada das celebridades ao teatro quando
BUM! Um corpo desabou sobre um carro, por pouco não caindo em quem chegava ao
local. Era a atriz Sharon Warrick. E a equipe de Lisbon tinha que investigar o
caso.
Enquanto isso, o que eu
estranhava não ter acontecido no episódio anterior: Jane estava plantado na
porta do quarto em que Lennon estava internado, no hospital. Apesar de estar
lá, o bom (ou ácido) humor de sempre, com as gracinhas típicas, permaneceu. Ele
já começou atormentando a pobre Teresa, para depois usar a dose de sarcasmo com
Kirkland e seu coleguinha, e sair do hospital deixando a certeza de que
voltaria, burlando as regras.
As trollagens continuaram quando ele chegou à cena do crime e interrogou
a publicitária da peça, o diretor e o produtor. A coisa só ficou séria quando
Lisbon o colocou contra a parede sobre as reclamações de Kirkland. Não que
Patrick tenha dado muita trela para as queixas, muito menos desistido de
continuar na espera pelo despertar de Jason Lennon.
E foi logo no início também que
tivemos uma das melhores surpresas do capítulo. Rigsby estava super ~alegre~
assistindo as gravações do teatro em busca de pistas quando recebeu um presente
aguardadíssimo. Sim! O retorno de Van Pelt. (quase o nome de um filme!) Os
produtores não se importaram muito em esconder o inchaço de Amanda Righetti
como fizeram com a barriga de gravidez e a ruiva voltou à trama enorme e com
uns peitos que quase ocuparam toda a tela. Mas, detalhes à parte, Grace veio
para deixar Wayne ainda mais feliz do que já estava ao longo da investigação. E
a recepção de Lisbon à subordinada foi tão espontânea que fiquei pensando “quem
está falando, Teresa ou Robin?”.
A investigação seguiu e a mãe
adotiva de Sharon apontou o ex (?) da atriz como suspeito. Billy Racine (Derek
Ray), por sua vez, apontou o pessoal da peça como possíveis assassinos, pois
Sharon havia recebido ameaças e estava desconfiada dos colegas de trabalho.
Patrick, sagaz, já estava
seguindo essa pista. E para a alegria 2.0 de Rigsby, ambos foram assistir aos
ensaios das candidatas à substituta de Sharon. Não poderiam ter feito melhor do
que deixar Wayne em evidência dessa vez, já que no anterior os holofotes
ficaram mais em Cho. Jane aprontando durante os concursos e Wayne levando a
pior na história foi digno de nota (e de risos).
Mas, o episódio voltou a ficar
sério – e dramático – com a atriz principal de Torch, Deandra (Donna Murphy),
entrando na lista de suspeitos. A recalcada de plantão e suspeita Mandy Drake
(Alexis Carra) disse que Deandra se sentira ameaçada porque seria substituída
por Sharon, mas a história ia além: primeiro, Deandra não era dependente de
álcool como pensavam, mas sofria de esclerose múltipla. E o detalhe que Jane
não deixou escapar era que a atriz era a mãe biológica da vítima. O depoimento
foi um tanto comovente.
Nessas oscilações bem trabalhadas
entre drama e comédia, a última dose de risos veio com a aparição inusitada de
J.J LaRoche. O exótico J.J é daqueles personagens que faz falta quando fica
muito tempo fora de cena (Virgil Minelli idem). E a sacada de Patrick em
“usa-lo” para solucionar o caso foi ótima. Todas as interações entre os dois
personagens foram engraçadas, mas merece destaque o momento em que Jane
instruiu LaRoche a falar apenas “Talvez” e/ou dar uma risadinha e J.J começou a
praticar. Chorável! E ficamos de cara na poeira ao ver que LaRoche entrou de
cabeça no personagem, se sentiu o próprio Hanover e enganou todo mundo. Isto é, menos o
assassino de Sharon, que havia criado o personagem.
O crime foi por motivo fútil (e
ambicioso). Dodge (Matt Servitto), o diretor, queria recuperar o prestígio – e
a grana – e precisava de alguém que inspirasse confiança nos patrocinadores. Cá
entre nós, Hanover parecia bastante suspeito para inspirar confiança em
qualquer pessoa que quisesse investir dinheiro em algo, mas enfim. A
publicitária caiu na história e tudo estava indo bem. Porém, a Sharon calhou de
estar no lugar errado e na hora errada, e assim como a vítima do episódio
anterior, se recusou a ficar calada. Assim, pagou o preço. Bem clichê, mas
triste.
Caso resolvido, providencialmente
Lennon despertou do coma. Vale falar, mesmo que só agora, da excêntrica Sheila
(Rose Abdoo), que serviu de fonte para Jane diretamente do hospital e deixou
que ele entrasse na ala em que Jason estava só porque Patrick “a fazia rir”. Sheila
acrescentou graça ao episódio. E foi graças a ela que o mentalista soube que
Lennon havia acordado, MAS... Kirkland já estava lá. E não foi de se espantar
que ele tenha garantido que a testemunha se calasse para sempre. Agora, o
choque mesmo foi a pergunta de Robert a Jason: “você se recorda de mim?”. Se
Kirkland não é Red John, é alguém extremamente próximo. No entanto, a cara que
Patrick fez ao chegar tarde demais no hospital deixou claro que ele também
matou a charada. E isso tudo parece levar a uma conclusão: talvez, estejamos
acompanhando a última temporada da série.
Ou será que Bruno Heller e sua
turma têm outras cartas na manga?
9 comentários
acabei de ver o episódio, estou em choque também!
ResponderExcluirVi agora à tarde! Que alegria saber que minhas suspeitas foram em vão :D Que venha a sexta temporada!!
ResponderExcluirMariana, que bom saber que não fui a única a ficar pasma na frente do pc!
ResponderExcluirPois é... a evidência que deram pro fato de o Lennon saber quem era Red John e a insistência do Kirkland têm que ser uma pista quente pra identidade do cara. Com a renovação da série, quero ver o que aprontarão nessa season finale. Não vão revelar ainda quem é, mas podem acabar descartando o Kirkland como suspeito ou reforçando as dúvidas sobre ele. E tô contigo, acho que não chega à 7ª temporada. Mas, veremos, né? Essa foi uma semana de (boas) surpresas!
ResponderExcluirObrigada pelos comentários!!
Gostei da review, e fico feliz por The mentalist estar amadurecendo e finalmente resolver esse arco eterno. Com renovação ou não, é bom mudarem o disco... tem anos que estamos atrás de saber quem é Red John!
ResponderExcluirConcordo, Maria José! Chegou a um ponto em que o risco é que se percam na hora de esclarecer quem é Red John. Então, mais do que na hora de começar a colocar os pingos nos is.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário :D
Adorei a abertura da review!
ResponderExcluirÉ esta ambiguidade que falta ao discurso de Kirkland, e desqualifica-o como candidato a ser Red John ou um discípulo do mesmo, apesar de todo o histrionismo facial do personagem.
Deve ser eliminado pelo verdadeiro Red John até o final desta temporada.
Acho que falta também motivo. O Kirkland apareceu num momento muito avançado da serie e ainda não é um personagem forte (em presença) para ser o assassino. Não descarto totalmente a possibilidade, contudo. Mas, concordo que é provável q ele tenha o mesmo fim que a Lorelei, se não for mesmo o original.
ResponderExcluirGostei do ponto de vista. Valeu pelo comentário ;)
Sabe me dizer se a série era gravada no decorrer da temporada?
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!