The Good Wife 4x18: Death of a Client
25.3.13
Ladies and Gentlemens, John Noble.
Mágico? Não, acho que não é essa a palavra.
Bom? Provavelmente também não. Ruim? Com certeza absoluta não. Então o que?
Foram essas as perguntas que me assolaram durante 2 horas. Foi potencialmente
um dos melhores episódios da temporada, potencialmente um dos piores. Como
definir um episódio que nos trouxe tantas memórias de outrora, mas que continuou
persistindo nos problemas de agora. Teve suas partes fantásticas, suas partes
boas, as não tão boas, e as ruins. Uma narrativa tão perfeita que foi um
deleite de assistir. A trilha sonora, a ambientação, tudo contribuiu para uma
fantástica experiência.
O roteiro foi o grande agravante.
Eu me pergunto. Com todas as mais inimagináveis opções de tramas, ainda mais
com personagens tão bons, porque insistir nos filhos da Alicia? Estão querendo
me fazer engolir uma bela bola de
bullshit que eu não estou disposto a digerir. Então quer dizer que a Veronica
quer se aproximar dos netos, mas a filha não deixa? Eu já vi isso durante três
temporadas no outro lado da família, muito obrigado. É desgastante falar isso
porque o resto foi tão bom, e isso foi exageradamente ruim.
Deixando de lado o tom de
desabafo, John Noble minha gente! E se não bastasse isso, Matthew Perry para a
alegria da população! A participação do John em The Good Wife foi anunciada
meses atrás, e desde aquele tempo, os fãs de Fringe vem aguardando ansiosamente
pela participação do ator na série. E eu posso afirmar com certeza, toda a
animação valeu a pena, porque cada minuto com John Noble na tela foi ouro puro.
O diamante mais fino da face da terra. Ele interpretou um cliente da Alicia que
foi assassinado enquanto andava na rua. Caricato, alguns podem dizer que era a
cara do Walter de Fringe, outros podem dizer que falar isso é uma afronta à
memória do eterno adorar de alcaçuz. Gente, o cara ouve a mesma música clássica
num aparelho de som “portátil” de 40 centímetros. Mais Walter impossível. Achei
a caracterização do personagem sensacional, um pouco misterioso e romancista, o
jeito como ele processava todo mundo só pra poder ver a Alicia era muito fofo.
A volta de Matthew Perry também
foi muito bem recebida. Mike Kresteva foi um personagem excelente da última
temporada e era pra ser recorrente nessa, porém a sua contratação como
protagonista de Go On minou os planos de roteirista e metade da temporada teve
que ser planejada novamente de última hora. Digam-me agora, quem não AMOU a cena do Mike mentindo
na cara dura na frente do Eli? Ou quem sabe os diálogos da Alicia com ele? Mas
como diz o velho ditado, fogo se combate com fogo, e é por isso que tivemos SÓ
uma das melhores cenas da temporada, que foi Peter batendo no Kresteva e armando
pra parecer que ele ficou bêbado e caiu. Não fiquei nada surpreso quando o Cardeal
apertou a mão dos dois, ou seja, não favoreceu nenhum dos candidatos. Afinal,
qualquer um perceberia o clima de armação que estava pairando naquela festa.
Também tivemos uma reviravolta
interessante que foi o fato que a Lockhart/Gardner pode deixar de existir para
o surgimento da Gardner & Associados. O que eu não daria por uma
Gardner/Lee ou talvez, uma Lockhart/Florrick? Eu só não entendi o negócio da
Diane ser indicada pelo Peter para Suprema Corte de Illinois, quer dizer, já
não tivemos um plot dela poder ser juíza antes? Enfim, sempre gostei da Diane,
mas eu não vislumbro a personagem participando efetivamente da trama como
membra do mais alto cargo do Judiciário Estadual. Gostei também da resolução do
romance da Alicia. É OFICIAL MINHA GENTE, ela tá casada, não tem mais casos
esporádicos vindo das profundezas do além. Deus queira que essa seja a última
vez que eu vou falar sobre a vida amorosa da Boa Esposa.
Como eu sempre gosto de dizer, nem
tudo são rosas. Alguns pontos dispensáveis do episódio foi à volta da
amiga/advogada/promotora/policial/militar da Alicia. Suponho que ela foi
importante para o rompimento definitivo do Will e da Alicia, ainda assim, não
explica porque deram tanto tempo desnecessário para ela. Sem falar no resto da
polícia avulsa que não sabe o que quer. Ou eu me perdi na tradução, ou os
policiais inventaram uma história para que a Alicia pudesse quebrar o sigilo
entre cliente-advogado. No geral, um bom caso, mas podia ter sido melhor construido.
Observações:
- Filhos malas da Alicia interferindo
onde não devem, até quando?
- Quanto que o ator que interpreta
o Cary ganha por episódio? Será que ele ganha um extra toda vez que o roteiro
tenta insinuar tensão sexual onde não existe?
2 comentários
Sabe, eu tava tremendamente ansiosa por esse episódio com o John Noble. E como deve ter acontecido com todos os fãs de Fringe: morri de saudades ao vê-lo em cena. E de fato concordo com tudo que vc disse a respeito dele..
ResponderExcluirQuem aguenta ainda a filha mala da Alicia sempre levando tudo para o lado ruim? Já deu, né, Grace? E francamente se era para aparecer a família da Alicia, que fosse o irmão, que pelo menos é divertido.
Concordei em gênero, número e grau com vc, Igor, na chatice das cenas entre a Laura e a Alicia. O que é aquilo? Aquela mulherzinha dá uma canseira na gente... e a polícia? Achei que a Alicia nem ia poder voltar para a festa!
Aliás, falando em festa, o que foi aquilo do Eli indo perturbar o casal dançando? Tem hora que o Eli naõ se toca né?
Gostei muito da sua review. Seu estilo de escrita é bem legal. :D
Ngn merece mesmo a Grace e suas crises de identidade. Brigadíssimo pelo comentário e volte sempre!
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!