The Good Wife 4x17: Invitation To An Inquest
18.3.13
Quando nem tudo são rosas.
Desnecessário. Essa é a palavra
que define esse episódio de The Good Wife. Totalmente fora de sincronia com os
últimos episódios e ainda por cima com um roteiro medíocre. Eu me decepcionei. Decepcionei-me
porque a série tinha supostamente se recuperado. Os últimos episódios foram tão
bons que fica doloroso escrever com palavras tão fortes sobre algo que eu
genuinamente amo. Quem lê os meus textos sobre The Good Wife sabe, mesmo quando
a série estava no seu pior momento, eu ainda conseguia achar alguma coisa para
falar de bom.
Eu fico me perguntando o que
exatamente passou na cabeça dos roteiristas na hora de encaixar cada situação
do episódio. Excesso de sorvete, o que acarretou em um “congelamento cerebral”
gravíssimo? Nem o caso jurídico, que sempre salvou os episódios mais chatos,
foi o suficiente para prender a atenção do telespectador. Esse, foi raso e intercalado
com cenas avulsas de menino Zach e sua namorada duplamente avulsa.
Quero começar comemorando o fato que
pela primeira vez em 10 episódios o nome Mike Kresteva foi anunciado em voz
alta. Porque aparentemente, TODO O ESCAMBAL por causa da eleição do Peter foi
só para conseguir ser o representante Democrata na eleição para Illinois. OU SEJA,
teremos mais uma temporada de reciclagem de plots. Maddie (sim, ela ainda existe),
que era pra ser o centro das atenções na temporada, se provou outra completa
avulsa. A impressão que eu tenho é que durante a temporada os roteiristas
mudaram de ideia sobre o que fazer, 1 milhão de vezes.
Voltando ao episódio em si, Jordan
procurou aprofundar os seus conhecimentos sobre a família Florrick, o que ele
não sabia era que o pai da namorada do Zach tinha relações indiretas com um
terrorista. Até ai ok. O chato foi ver o Eli encarnar um espírito maléfico e
tramar pro Jordan sair da campanha. Jordan esse, que, olhem a novidade, se
tornou mais um avulso da temporada. Filhos malas da Alicia interferindo onde
não devem, até quando?
Também tivemos a volta do Pai do
Cary, Jeffrey Agos (outro personagem de uma das séries mais bem produzidas da
televisão, A garota do Blog, aka, Gossip Girl). Os dois tem um relacionamento
muito difícil, como já foi comentado no episódio 7 dessa temporada. O pai,
tentando se reconciliar com o filho, leva a empresa em que ele é sócio, para a
L&G. E eu acho isso super digno, o que eu não aguento é ver isso levando a
lugar nenhum. O Cary não tem nenhum arco e parece que eles estavam tentando preencher
o tempo do episódio sem se importar em colocar um plano de fundo para tudo
aquilo.
O caso jurídico foi sobre uma
mulher que pediu o seguro do marido que morreu, mas a seguradora não quis dar pois
na sua compreensão o acidente de carro que matou o esposo da mulher não foi um
acidente, mas imprudência no trânsito. O que sempre tornou os casos de direto legais em
The Good Wife foram ou as situações inusitadas, ou os temas controversos que refletiam
a opinião da sociedade sobre determinado assunto. A única coisa de “diferente” foi
que o tribunal não era um tribunal. Era uma espécie de conselho, que decidia
quais os motivos da morte das pessoas, o que, aliás, eu pensava que era o papel
de um tribunal normal fazer.
Observações:
- Agora que nos lembraram da
namorada avulsa do Zach, eu notei que os roteiristas esqueceram completamente,
graças a deus, o plot do namorado bad boy da Grace.
- Só eu percebi que estão trazendo atores de Gossip Girl para The Good Wife? Já é a terceira vez, seria cortes de orçamento?
- Só eu percebi que estão trazendo atores de Gossip Girl para The Good Wife? Já é a terceira vez, seria cortes de orçamento?
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