The Following 1x05/06: The Siege/The Fall
5.3.13
Um episódio tenso e outro bem canalha.
Em The Siege as
minhas preces foram atendidas e finalmente as tramas paralelas colidiram, e de
quebra Claire Matthews conseguiu algo para fazer além de esperar ao lado do telefone.
Para tanto, foram inclusos dois (três, se contarmos o apenas citado Rodrick)
novos seguidores de Carroll na história, ambos desconhecidos até mesmo para os
seguidores que foram apresentados até então.
Isso foi importante para catalisar os acontecimentos desses
dois episódios e também para testar a eficiência de Emma, Jacob e Paul em
situações de urgência. E eles foram bem... Até o episódio seis. A fuga de Joey
e suas consequências tirou o trio da rotina de lidar com quem ama quem, quem
está no controle, quem é gay e quem não é, para colocá-los frente a frente com
Hardy e o FBI. O resultado foi a involuntária (ou será que não?) comédia de
erros em The Fall, com direito ao
herói da série ironizando todo o drama vivido pelo triângulo, mostrando como eles
são tão incompetentes quanto seus amigos Jordy, Rick e Maggie.
O humor presente neste último episódio destoa de tudo o que The Following apresentou até hoje.
Particularmente, me divertiu muito o senso de humor como forma de autocrítica,
mas toda aquela gracinha acabou tirando a tensão da cena onde Ryan e Megan são
ameaçados pelo trio. É diferente, por exemplo, do humor utilizado quando Joe se
mostra decepcionado com Claire por esta ter ido a um show da Celine Dion, que é
bem mais contido e não desconstrói nada que a série já fez.
Esses acontecimentos mais dinâmicos deixaram a presença de
Joe em segundo plano, mas isso não diminuiu a sua importância para os
acontecimentos futuros da série. Carroll continua agindo atrás das cortinas,
forçando Olivia Warren – sua advogada da época em que foi preso, multilada a
mando de Joe por contrariá-lo – ser sua garota de recados para Claire e
porta-voz para a imprensa. Mas em The
Fall é revelado o, aparente, principal motivo de Carroll recrutá-la:
processar o Estado por violar seus direitos garantidos pela oitava emenda.
São discutíveis os benefícios que uma batalha judicial
traria à série. Se realista e lenta, será um engodo; se ágil e eficaz, será
inverossímil (assim como outros elementos da série, diga-se de passagem). Como
tudo em The Following, devemos
esperar até a conclusão do “grande plano” para uma avaliação plena.
No fim das contas, muito ocorreu nos últimos episódios, mas
pouco mudou. Joey ligou para a mãe e fugiu da casa, mas continua sequestrado.
Claire foi sequestrada por outro acólito, mas foi liberta pelo FBI. O status do
threesome mudou, agora que Emma
conseguiu escapar do FBI com ajuda dos followers
infiltrados na polícia local (era uma questão de tempo até lidarmos com
“infiltrados”), abandonou Jacob e Paul e seguiu em frente com a sua parte do
plano. Será que voltaremos para as tramas paralelas com os núcleos da polícia,
os envolvidos no sequestro de Joey, com a adição de Carroll e a advogada e Paul
e Jacob foragidos? Outra mudança é que já não enxergamos Emma como o braço
direito de Joe agora que sabemos de Rodrick.
E correndo por fora de toda a ação dos episódios e os planos
de Carroll, tivemos os flashbacks da
agente Debra. Neles descobrimos que a sua família faz parte de um culto/seita
religiosa e mais importante: que sua mãe é Joyce Summers (uma abraço para você,
fã de Buffy). Isso explica a
orientação vocacional da moça, mas era mesmo necessário para a história que o
público veja isso? A família dela será importante para a história ou foi só uma
desculpa para usar o recurso do flashback,
mesmo quando a trama não pedia, apenas para passar o tempo?
Por quanto tempo eu vou me dedicar a algo que é só um pouco
mais bem realizado do que Alcatraz?
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