Hawaii Five-0 3x18: Na Ki'i
24.3.13
Pra quem gosta das mulheres da
vida de McGarrett, um prato cheio.
Ah! A CBS e seus hiatos
incessantes. Passou-se exatamente 1 mês desde o último episódio de H50 e a
série voltou nem de longe tão boa quanto estava antes da pausa. Aliás, os
episódios pós-hiato anterior tinham sido muito bons, mas Na Ki’i veio para dar sono a muita gente.
O começo até foi de chamar a
atenção. A perseguição de um cara todo punk a um bandido que deveria se
inscrever para a próxima São Silvestre deixou aquela curiosidade de “qual será
o crime da vez?”. Logo em seguida, descobriu-se que o punk era um policial (Duane “Dog” Chapman) e que o crime da semana
não teria nada a ver com aquilo. Quando o meliante maratonista estava recebendo
voz de prisão, uma jovem desabou em cima de um carro próximo aos dois. Não
esperava por essa, né?
Como alegria de pobre dura pouco,
a cena seguinte trouxe uma reunião familiar entre Doris e Steve. Que me perdoem
os fãs da mama McG, mas cada vez mais a considero uma verdadeira vaca. Só é mãe
porque teve filhos, porque agir como tal... Mas, críticas à parte, a volta de
Doris ao cenário trouxe também o retorno dos elementos da trama principal. Ela
estava sendo espionada novamente e dessa vez, não era pelo namorado.
A reunião de mãe e filho não pôde
ir adiante, pois a investigação tinha de começar. O primeiro suspeito, ao
identificarem hematomas no corpo da vítima, a professora Dana, foi o namorado
dela. Mas, um interrogatório e uma pesquisa básica e logo o cara saiu da lista
de possíveis assassinos.
Foi brevemente também que
descobriram que Dana levava vida dupla. Além de professora, a jovem era
jogadora de um esporte chamado Roller
Derby, uma competição de patins bem violenta que explicava os hematomas de
Dana (conhecida por Dicey no campo). Bem secretas, com apelidos dentro do time
e nada abertas a serem interrogadas por Steve e Danny, as garotas do time de
Dicey, o Diamond Dolls, não deixaram outra escolha à Five-0 Task Force se não
infiltrar alguém no time. E a escolhida foi Catherine.
A membra da marinha que quase não
trabalha desde que sua intérprete tornou-se integrante regular do cast ficou cheia dos mimimis
sobre aceitar a tarefa. Engraçado que em momento algum ela argumentou com algo
plausível como “hello, gente, eu tenho um emprego”. E no fim das contas, a moça
acabou aceitando, para o deleite dos seus fãs. Como o visual das jogadoras é do
tipo “os mano pira”, grande parcela da audiência deve ter apreciado ver Cath de
meia arrastão e microshorts colado. Preferia que tivessem infiltrado a Kono,
mas isso não vem ao caso.
Nesse trecho, o mais engraçado
foi ver Danno se mostrando especialista no esporte e revelando que sua mãe era
fã (OI!?). Vale dizer que Danny estava bem apagado no episódio, um ponto bem negativo.
Outra coisa engraçada foi o “jeitinho” que Steve deu para que Catherine
conseguisse a vaga de substituta de Dana, fazendo a primeira colocada ser presa
por trocentas multas de trânsito.
De volta à Doris, uma das cenas
de ação indispensável à série. Apesar de não gostar da personagem, não nego que
a mamãe é boa de porrada. Mas, também não deixo passar que aquela batida que o
adversário deu com a cabeça dela na parede tinha que ter causado um
sangramento, né? Pô, produção!
Na investigação da morte da
professora/atleta, a suspeita Dr. Shannon Morgan (Zoë Bell) aka Sugar Sticks
teve sua vez na sessão interrogatório e jogou a luz da dúvida pra cima das
colegas de Dicey.
Logo em seguida, Steve descobriu
o que acontecera com a mamãe e tentou arrancar a verdade dela, sendo tratado
como idiota. Doris pensa que o filho é ingênuo, não? Mesmo que McGarrett seja
quando o assunto é a família, tem limites. A questão conduziu ao inevitável:
Catherine revelou a Steve o que sabia sobre Doris estar sendo perseguida por
Mengosta (nem lembrava mais desse, sdds Wo Fat). Os dois tiveram uma DR mais
que merecida e Steve mandou a moça passear. Um dos melhores momentos do
episódio, claro.
O suspeito final, que não tinha
recebido muita evidência até então, foi o treinador do time, Eric Blair (Drew
Powell) aka Larry Banks. O cara era tinha sido preso por pornografia e drogava
as vítimas para tirar as fotos. Como a autópsia de Max havia revelado que Dicey
fora drogada, ficou meio óbvio que ele era o culpado. A infiltrada Rollins
conseguiu acessar o computador do treinador, dando muita bandeira, e pegou dados
que provaram que a teoria estava certa. Mas, com isso, quase fez com que
Crimson Bride (Tiffany DuPont), amiga de Dicey, tivesse o mesmo destino. Felizmente,
e de forma bem providencial, a equipe Five-0 descobriu tudo a tempo e chegou na
hora certa também. Crimson Bride foi salva, Eric/Larry levou um balaço e foi
preso e tudo deu certo.
A cena mais emocionante do
episódio foi o velório de Dicey, com o discurso de Crimson. E não deu sono,
pelo menos.
Para ajudar (só que não), o
capítulo finalizou com a discussão entre Doris e Steve, que mostrou o quão irresponsável
é a mãe de McGarrett. Se era pra trazer de volta um dos pais, que ressuscitassem
o Jack McGarrett, porque o fato de Doris estar viva não tem acrescentado nada
de muito bom ao enredo.
E não para por aí. Catherine e
Steve acabaram se reconciliando (McDanno
shippers gonna hate), em uma cena que comoveu menos que o velório de Dana.
O final de fato pelo menos foi
uma deixa para que a trama melhore. Para quem será que Doris ligou? Será que
ainda há esperanças quanto ao final da temporada?
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