Grey’s Anatomy 9x17: Transplant Wasteland
17.3.13
Uma bagunça que ao final foi salva pelo poder da emoção. Para variar, mais uma vez Grey's Anatomy nos faz chorar.
Até a metade de “Transplant Wasteland”, estava odiando o
episódio e toda a bagunça que o roteiro aprontou, mas Shonda Rhimes soube
apelar para o meu coração e salvar o episódio com um final muito bonito. Mesmo
quando não beira a perfeição, Grey’s Anatomy consegue entregar episódios
redondinhos, sem pontas e cenas desnecessárias, mas, desta vez, as coisas não
estavam muito boas. Para mim, o episódio começou bem desinteressante
principalmente pelo mimimi de Owen, Derek e Avery, que fizeram com que eu nem
prestasse a necessária atenção às histórias. Assim, as coisas ficaram confusas e
eu sem saber que paciente era de quem, quem precisava de um rim, de um coração,
de um pulmão ou quem só queria morrer em paz e salvar algumas vidas no
processo. A coincidência de tantos transplantes num dia só ficou um pouco
forçada e absurda e não conseguiu me levar para dentro do episódio. Além disto, não ficou muito claro qual o poder
de cada um dos membros do conselho, do próprio Avery e do Chefe da Cirurgia e
como cada uma destas peças deve proceder para o hospital funcionar.
De repente, os órgãos foram se encaixando e o episódio foi
melhorando na medida com que eu me emocionava com a mãe do paciente que
escolheu desligar os aparelhos e doar os seus órgãos. Por mais que seja mais um
drama, a série ainda é capaz de emocionar principalmente quando apela para a
vida e não para a morte. Gostei muito também de ver April finalmente retratada
como uma médica, deixando toda a carga ridícula da personagem de lado para
lutar pelo paciente e depois aprender a entendê-lo.
O caos gerado no hospital foi um pouco exagerado e deixou
tudo muito confuso e todos os personagens meio avulsos, uma vez que nenhuma
trama ganhou muito destaque e tudo ficou um pouco fragmentado demais, mas
quando Avery conseguiu se impor e arrumar o hospital, as coisas foram se
encaixando e fazendo bem mais sentido. A singela homenagem a Mark e Lexie
fizeram com que eu esquecesse ou parasse de me importar com tanta coisa
desnecessária ou mal apresentada no episódio, como o segmento de Jo dando um
ataque de pelanca por um rim num hospital qualquer. Por fim, acredito que a
habilidade de bagunçar toda a casa e já arrumá-la em apenas um episódio foi o
grande mérito de “Transplant Wasteland”, já que agora as divergências e os
mimimis parecem todos superados. Imagina a gente ter que aguentar o recalque de
Owen e Derek e os desentendimentos com o Avery até o final da temporada, ninguém
iria aguentar.
Agora temos que esperar uma semaninha para vermos como será
a rotina do Grey Sloan Memorial Hospital.
PS: A melhor cena do episódio foi Cristina sugerindo que seu
paciente sambasse literalmente na cova do cara que traçou a sua mulher, como eu
amo esta mulher.
3 comentários
Gostei desse episódio, só não gostei de terem recontratado o Owen para ser o Chefe de Cirurgia. Gosto do personagem, mas ele deveria ficar apenas como um dos cirurgiões do hospital. O cargo de Chief deveria de outro personagem.
ResponderExcluirSerá que ninguém dessa diretoria percebeu que a Bailey é a melhor opção para Chefe do hospital?
Espero que até o final dessa temporada percebam isso...
Eu compartilho do seu sentimento....
ResponderExcluirQuando vi o novo nome do hospital..... Eu chorei tanto... Mais tanto.....
Greys anatomy... Tomando o lugar de one tree lindo como serie que me faz chorar todo episodio....
Acho que Bailey será Chief quando a série chegar ao seu final.
ResponderExcluirAcho que o Owen continua pq os roteiristas não sabem o que fazer além disto com o personagem.
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