Body of Proof 3x03: Lost Souls
11.3.13
Rezem por suas almas.
Quem
poderia imaginar que Body of Proof seria capaz de fazer um episódio tão foda e
ousado da forma como foi “Lost Souls”?
Eu certamente não. Séries procedurais raramente saem de sua zona de conforto,
mas BoP provou que não tem medo de arriscar e veio com tudo nessa temporada
para tentar conquistar o público. E o risco com certeza valeu a pena, pois esse
foi um dos melhores episódios apresentados pela série até agora.
Possessão
demoníaca é um assunto discutido desde o início dos tempos, muito já se foi
dito sobre o assunto através de livros, filmes, séries, mas por mais que o tema
já tenha sido explorado ao máximo, é sempre um ótimo tópico, pois abre
discussões sobre o sobrenatural e o inexplicável. E se você juntar a isso uma
médica completamente cética a respeito de qualquer coisa que não possa ser
explicada pela ciência, aí então é que temos um ótimo plot com infinitas
possibilidades de desenvolvimento.
E
BoP definitivamente conseguiu um balanço perfeito entre o real e o sobrenatural
nesse episódio usando uma garota que tinha sido envenenada com uma droga que
causa comportamento parecido com possessão demoníaca (cientificamente
explicável) para entregar uma mensagem de uma pessoa morta (sobrenatural e inexplicável).
A morte do pai da Megan é um assunto de foi tratado de forma superficial nas
temporadas passadas que tem todo o potencial para ser o plot principal da
série, a única coisa que sabemos até agora é que o pai dela provavelmente foi
vítima de um assassinato que foi encoberto como suicídio. Sinceramente espero
que esse episódio seja o pontapé inicial para a Megan finalmente começar uma
investigação sobre a morte do pai, ela ficou profundamente mexida ao ouvir a
frase que o pai dizia para ela todas as manhãs então tomara que isso seja o
suficiente para ela começar a buscar respostas.
Voltando
ao caso da semana fiquei realmente admirada com o desenvolvimento do roteiro,
tudo foi muito bem construído e a cada nova descoberta uma nova surpresa nos
esperava. Não imaginei nem por um segundo que a irmã mais nova fosse a
assassina, mas adorei a forma como os roteiristas conseguiram sair do óbvio que
seria um dos pais estarem matando as garotas. Foi muito interessante ver como
cada desdobramento do caso nos levava a uma explicação sobrenatural: o
comportamento demoníaco das vítimas, as cruzes no corpo, a ausência de drogas
nos exames de sangue, tudo levando os personagens a crer no inexplicável. Mas
mesmo depois de todas esses mistérios serem explicados pela misturas de drogas(o
comportamento e os exames limpos) e pelo exorcismo do padre( as cruzes) duas
coisas ainda ficaram sem explicação: a falha do revólver na hora do tiro e como
a menina sabia da frase do pai da Megan. Esses dois mistérios mostraram a nossa
querida Megan que nem tudo pode ser explicado pela ciência.
Outro
ponto super positivo foram os momentos em que Curtis e Ethan aparecem, essa
dupla já provou que quando se trata de alívio cômico eles são os caras certos
para o serviço, adorei principalmente a cena do porão, genial.
Kate
por sua vez está tentando balancear seus deveres como chefe com a sua possível
candidatura, mas está mais do que claro que esses interesses vão acabar se
cruzando e ela provavelmente vai ter que fazer uma escolha.
De
uma forma geral foi um excelente episódio mais uma vez consolidando o fato de
que uma mudança era tudo o que Body of Proof precisava para deixar de ser
apenas uma boa série para se tornar ótima.
PS.
O que foram aquelas cenas de exorcismo? ABC finalmente com efeitos especiais
que prestam minha gente, isso é um milagre.
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