Arrow 1x14x15: The Odyssey/Dodger
2.3.13
Felicity, seja bem vinda à equipe.
Sou o primeiro a admitir que, até agora, os
flashbacks da Ilha de Lost sempre são intrigantes, mas eu nunca fiquei
totalmente fissurado por eles. Normalmente, eles parecem pouco importantes,
especialmente quando se tornou claro que eles estavam se estabelecendo em um
formato sequencial em vez de diretamente elogiando as revelações que ocorrem
nos dias de hoje.
Agora vejo que muito desse trabalho foi feito por
ordem cronológica, a fim de facilitar esse episódio, que passa a maior parte de
seu tempo explorando a relação entre Slade Wilson e Oliver. Antes de tudo isso,
é normal assumir que achávamos que quem fez com que Oliver se tornasse aquela
máquina mortífera que conhecemos hoje foi Japa Hood, mas pelo jeito, Crixus
chegou primeiro.
O foco no flashback - narrativamente falando -
faz sentido. A sequência inicial mostrou, novamente, que Mama Queen precisa ser
detida. É claro que ela iria tentar pegar uma arma e Oliver está tão cego que
caiu direitinho na armadilha da safada. Por causa disso, porém, fomos
presenteados com os flashbacks por causa do estado quase morto de Oliver e
Felicity finalmente foi introduzida na gangue do Scooby Doo! E mesmo que ela
afirma que é apenas uma medida temporária, todos nós sabemos que isso vai mudar
para algo indefinido em um futuro próximo.
Como sempre, Arrow entrega boas sequências de
ação. Vimos algumas sequencias de treinamento entre Slade e Oliver, um ataque
secreto na torre de rádio em que Oliver testa suas habilidades
recém-descobertas, entre outras. Há também uma cena de luta impressionante
entre Slade e seu ex-parceiro, e lembram que a primeira cena do piloto foi a
máscara do Deathstroke com o olho faltando?
O show foi inteligente em perceber quando é
hora de injetar novas situações em situações antigas, e adicionando Slade
Wilson na série com certeza foi a melhor decisão desde os primeiros episódios. Ele
faz a ilha se tornar 10 vezes mais interessante, e as suas cenas sempre são as
melhores.
Mesmo que o 1x15 tenha sido mais procedural do
que qualquer outro episódio, a série conseguiu balancear o lado ‘caso da
semana’ com sua mitologia, que não para de crescer.
O único problema, é claro, é a falta de uso dos
vilãos. Nessa semana, o Gaio de Battlestar Galactica fez sua primeira aparição,
e como sempre, não foi uma boa. A série precisa começar a entender que
desenvolver e dar mais espaço para que seus vilãos cresçam é uma boa ideia e é
algo extremamente necessário se a série quer viver por muito tempo. A maioria
dos vilãos, ou melhor, os atores que interpretam os vilãos, possuem muito
talento, algo totalmente desperdiçado pelos roteiristas.
Nesse caso, foi exatamente isso que aconteceu.
Porém, o importante do episódio realmente não seria o malvado da semana. O
importante do episódio era descobrir como Felicity se comportaria agora na
gangue do Scooby Doo.
Havia um contraste agradável entre Oliver e
Thea, dois ricos ingênuos que finalmente acordam para a vida. Thea no presente
é essencialmente o que Oliver foi quando ele desembarcou na ilha. Ela mostra
compaixão pelo Colton Haynes (o delicinha de Teen Wolf), para depois descobrir
que a história dele é completamente falsa.
Enquanto isso, Oliver já foi alterada pelo que
aconteceu com ele na ilha até agora. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o
Oliver que acaba de chegar à ilha teria libertado o outro homem. Mas agora,
Oliver problemas de confiança e não consegue confiar em que não conhece. Não dá
pra falar que ele fez a coisa errada, até porque quem naquela situação não
pensaria o mesmo que o playboy?
Tanto Ollie quando Diggle tiveram grandes
problemas em seus encontros. Se bem que, convenhamos, a policial não tinha nada
em ficar perguntando sobre o passado de Oliver na ilha. Ele foi um cavalheiro
em assumir a culpa, até porque, Ollie possui muitas características diferentes
daquelas que ele tinha antes de naufragar na ilha. Diggle, por outro lado,
poderia ter lidado com a situação muito melhor. Ele obviamente não tinha nada
em relembrar o irmão morto, e é claro que isso é quebra de código tremenda para
qualquer mulher.
Odiava o fato de que os roteiristas usavam
Felicity só como tapa buraco nas horas de encontrar o que é necessário, mas a
série melhorou bastante depois da ‘promoção’ dela. Eu acho que ela foi uma
grande adição para a equipe. Ela fez com que eles repensem sobre o plano de
conseguir arrancar as informações, introduziu novas tecnologias e foi de grande
uso, no geral.
Foi também bonitinho ver Oliver correndo atrás
do Dodger sem sua roupa de Arqueiro, claramente preocupadíssimo com a amiga,
correndo atrás dele sem se preocupar se seria identificado. No futuro seria
ótimo ver os dois juntos, só espero que essa afeição venha por parte de Olliver
e não de Felicity. Se Felicity começar a ter sentimentos por Oliver, seria um
Smallville Flashback que ninguém quer ver novamente.
1 comentários
Vilãos. Você quis dizer: vilões
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!