The Following 1x03: The Poet’s Fire
8.2.13
O primeiro episódio que não foi escrito e dirigido pela
dupla Williamson e Siega. O resultado? Bem aquém dos dois primeiros.
Essa história de que Carroll mantém seus seguidores sob
controle mesmo sem eles saberem foram abaladas com a morte do agente Riley e
afundou a minha teoria de que este seria um dos acólitos (droga!). Mas então é
isso? Joe Carroll simplesmente bolou o plano, dividiu de forma que nenhum de
seus seguidores tivesse total conhecimento e foi presunçoso ao ponto de achar
que nenhuma dessas pessoas mentalmente desequilibradas faria algo que mudasse o
rumo da história? A menos, é claro, que Jordy Raines nunca tivesse a pretensão
de matar alguém no episódio passado.
De qualquer forma, descobrimos neste episódio que Carroll
sempre esteve aberto às sugestões dos seus seguidores para que estes pudessem se
expressar de maneira autoral durante os assassinatos, assim como definir seus
próprios objetivos dentro do “capítulo” que lhes são de direito. Rick, o
incendiário do episódio passado, resolveu que o seu capítulo será sobre
vingança contra todos que acabaram com a carreira de Joe (um crítico literário,
o reitor da universidade onde Carroll lecionava e, claro, Hardy).
Durante a investigação, que começa após a morte do crítico, nos
leva a conhecermos Maggie, a aparentemente frágil e inocente mulher de Rick. O flashback relâmpago na cena do interrogatório
dela pode ser um recurso discutível, afinal ele apenas confirma graficamente
algo que a personagem respondeu a respeito de ter sido agredida pelo marido. Mesmo
depois, quando vimos o flashback
inteiro, descobrimos que Maggie também é uma seguidora e que a agressão foi
algo planejado, a sequência não soa completamente satisfatório e se justifica
apenas pelo shock value.
No entanto, inserir
um acólito surpresa durante o episódio foi uma boa estratégia para que a série
eliminasse um dos vilões (Rick), mas deixasse outro escapar (Maggie). Dessa
forma, The Following consegue se distanciar,
ainda que muito pouco, do estigma de procedural
já que o “caso da semana” não foi totalmente concluído.
A storyline envolvendo
Emma, Jacob e Paul foi de longe a melhor coisa do episódio. Se no episódio passado
o foco da história dos três esteve sobre a manipuladora Emma, no terceiro conhecemos
mais sobre o instável Paul. Pelo bem de Jacob e do plano, ele propõe trégua com
Emma, mas é refutado com um golpe de faca. Toda a sequência com Paul saindo do esconderijo
e sequestrando uma vendedora no mercado foi mais eletrizante do que todo o
segmento investigativo.
À medida que a história dos três avança, são reveladas novas
nuances dos personagens e quem achávamos que tinha o controle sobre a situação
na verdade pode estar sendo manipulada. Além disso, também foi revelado qual a
intenção deles com o sequestro de Joey: reeducá-lo com base nos ensinamentos do
pai.
Pena que toda essa trama instigante divide tempo de tela com
o burocrático plot da investigação
policial que não se dá ao mesmo trabalho de desenvolver bem seus personagens.
1 comentários
Já eu achei o melhor ep. até agora kkkkk
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!