Hawaii Five-0 3x17: Pa'ani
24.2.13
Se há alguém
contra a relação
marital de Steve McGarrett e Danny
Williams, fale agora ou cale-se para sempre.
Que me
perdoem aqueles que assistem Hawaii
Five-0 pela pancadaria,
pelas armas, cenas
de ação e pela
gostosa da Kono, mas
não dá para negar que o bromance
da dupla de dois
tiras foi esfregado na cara
da audiência em
Pa'ani – e que o B no bromance passou longe.
Mas, opiniões
e surtos de McDanno shipper à parte (não que eu não vá retomar o assunto adiante), falemos sobre
o crime banal
dessa semana na série.
Como é de praxe,
o delito se deu logo
antes da abertura:
com uma trilha
sonora pesada
e um ambiente
que passava a impressão
de ser o Oriente
Médio, uma galera
vestida com
uniformes militares
e empunhando armas de alto calibre (aparentemente) participavam de um
combate daqueles que
inspira jogos de vídeo
game. Eu
estava lá, tensa,
agarrando o cobertor, quando um dos
"soldados" começou a dar risada e o clima de tensão
acabou. "Era paint ball!?",
fiquei me perguntando, enquanto procurava evidências
de tinta. Mas,
na verdade, tratava-se de uma simulação da qual um grupo de executivos
estava participando. Não era nada real, exceto a bala que Scott
Davis levou na cabeça. Era hora do quarteto fantástico
havaiano e da HPD entrar
em ação.
Mas, como não dá para ficar
mais de um
parágrafo sem
falar nisso... Steve e Danny! É, em menos de 10 minutos de episódio,
lá estavam os dois
na banca do Kamekona, se preparando para o Pro Bowl (porque
os americanos ainda
estão no clima de Super Bowl e Beyoncé),
com ingressos
especiais e a animação
de fangirl (ou fanboy, como queiram) de Daniel. Como
mesmo quando
estão planejando um passeio
juntos, os amigos têm que
discordar e ter DRs,
o debate da dupla
começou em times
e astros de futebol
americano e chegou até
em Beatles vs. Rolling Stones. McGarrett prefere Beatles, a propósito.
Coube a Kamekona burlar a lei
de que em
briga de marido
e mulher não
se mete a colher e apaziguar
a discussão – que segundo
os pombinhos, não era
briga. Ah, o amor!
Porém, como nem tudo é arco-íris, voltamos à investigação
da morte de Davis. As pistas começaram a surgir
quando descobriram que deveria haver 11 pessoas no campo de simulação e as
imagens das câmeras de vídeo revelavam uma 12ª. Brent Mercer (Brennan Elliott)
se tornou o primeiro suspeito, pois teoricamente não aparecera no evento – e estava
de saída da ilha logo depois da morte de Scott. O interrogatório mostrou que
Mercer tinha motivo e oportunidade: vira Davis no bar do hotel na noite
anterior e estava com raiva da vítima, o que era comprovado por mensagens rancorosas
deixadas na caixa postal do colega de trabalho. Parecia caso resolvido, mas o
chefe de Scott e Brent chegou no escritório da Five-0 Task Force causando e
querendo livrar a cara de Mercer. A aparição de Neil Redding (Pat Monahan) me
deixou com a pulga atrás da orelha. Por que ninguém questionou o álibi do
chefe?
A perícia de Max identificou que Davis fora
drogado na noite anterior, o que indicava ainda mais a chance de culpa de Brent
Mercer. Enquanto Steve e Danny continuavam a investigação...
...Mais um momento daqueles entre a dupla. O
que dizer da aparição de Catherine, muito bem intencionada querendo fazer uma
surpresa para McGarrett, e sendo aloprada pelo namorado e por seu parceiro!?
Não bastasse ambos criticarem o time da moça, Steve ainda deu o golpe final
dispensando a mulher para ir ao jogo com Danno. Prioridades.
A participação bem-humorada da vez foi de Larry
Manetti, interpretando o suposto bff de Frank Sinatra, Nicky ‘The Kid’. Cheio de histórias para contar sobre como foi
pupilo de Sinatra, se tornou famoso e aprendeu a lutar com ele (oi!?), Nicky
conseguiu ajudar na investigação – se achando um verdadeiro detetive em campo –
e McGarrett e seus coleguinhas descobriram que Davis saíra do bar na noite
anterior com uma prostituta – quem provavelmente o havia drogado.
Outro personagem aleatório que conferiu um
toque de humor ao episódio foi o segurança do hotel em que Holy (a garota do
bar) estava. Todo empolgado ao ver Kono na sala de vigilância, o nerdão leitor
de Michael Connely (autor best-seller de romances policiais, para quem não
conhece) fez uma cara épica quando mostrou que um dos jogadores estrela que
estava no Havaí para o Pro Bowl defendera Holy em uma briga com um cara no
hotel – e ouviu Kono dizer sobre o jogador: “ele é ainda mais gostoso sem as
ombreiras e o capacete”.
E nada poderia ser mais comédia do que Danno
fazendo a linha fanático e questionando (durante a investigação) Arian Foster
sobre uma jogada de anos atrás. Claro que Danny foi trollado pelo ídolo e por
Steve. Hilário!
Mercer pareceu isento de culpa e o
estelionatário Timothy Cross (Matt Bushell) quem assumiu o posto de assassino
potencial: além de ser criminoso, tinha experiência militar no Iraque. Mas, seu
papel no crime era só extrair informações de Davis. Com isso, foi revelado que
Holy conseguira dados do notebook de Scott e iria entrega-los para uma pessoa
com interesse nos arquivos. Nada surpreendente saber que a pessoa – o assassino
– era Redding, o chefe de Scott. Foi um desfecho ao estilo Agatha Christie: o
menos suspeito era o culpado. O motivo: o seguro pela morte de Davis cobria o
prejuízo que ele causara para a empresa com um projeto malsucedido.
A prisão de Redding rendeu um braço quebrado a
Steve, que em vez de ir para o Pro Bowl, teve de ir ao hospital. Danny estava
ileso e poderia ir ao jogo, mas optou ir ao hospital com o parceiro e entregar
os ingressos dos dois a Kamekona, que levou o primo e Max (com a camisa da
seleção japonesa!).
A finalização do capítulo não poderia ter sido
melhor: Danny assistindo o jogo da sala de espera do hospital e vendo Cath e
Kono vendo o campeonato diretamente do campo, com direito a cumprimentarem
Foster durante a partida.
Eu achava que Steve ter se dado mal era praga
da namorada, mas Catherine se mostrou boazinha com seu potencial rival e
garantiu a bola autografada para Danno, além de uma visita ao campo do estádio,
para ele e Steve. Não tive como ignorar o fato de que Steve não pareceu tão
enciumado quando Cath demonstrou que tinha virado amiga do jogador quanto
quando Danny começou a elogiar o cara. Foram muitas evidências para deixar
qualquer shipper nas nuvens.
Para fãs de Danno, um final gracinha: o
policial super criança feliz, correndo pelo campo, realizando o sonho de infância
Não há do que reclamar: H50 tem trazido bons
episódios desde a volta do recesso. Há esperanças de um cliff hanger sofrido no final da temporada. Oremos!
2 comentários
Adorei a review: excelente! Realmente, capricharam no (b)romance dos dois.A impressão que se tem é de que os atores e roteiristas estão brincando com o público a respeito disso. O seu texto está completo . Não faltou nada a comentar. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada pelos elogios e pelo comentário, Sonia!
ResponderExcluirAcompanho o Peter Lenkov no twitter (e
algumas fãs calorosas de McDanno) e sinto que ele se diverte com os
pedidos por cenas duvidosas entre os dois. Em entrevistas, o Alex e o
Scott já admitiram se divertir também. Então, acho que tem razão, eles
devem estar brincando com a gente sobre isso. Que continuem assim! haha
;)
Comenta, gente, é nosso sarálio!