Hawaii Five-0 3x16: Kekoa
12.2.13
Lutas, trapaças, ferômonios, corpos sarados seminus e um
clássico “nem tudo é o que parece”.
Esse 16º capítulo do terceiro ano
de Five-0 teve tudo para agradar a todos os gostos. Começou com uma despedida
de solteirA (?) num clube das mulheres, com um saradão dançando pra mulherada.
As quatro amigas curtindo a festa estavam muito alegres, saíram da festa em
êxtase, com a noiva apavorada com a possibilidade de o noivo descobrir as
loucuras no clube. E lá estavam elas, felizes no carro cantando Ke$ha (ou algo
parecido), embaladas num “come on, come on...” e BAM! Como se o pedido houvesse
sido atendido, um carro bateu no das garotas. Em seguida, o lugar virou cena de
um crime: no porta-malas de outro carro envolvido na batida, um homem foi morto
por alguém do carro que havia causado o acidente.
Vem aquela abertura clássica
viciante e outra cena para agradar quem não se interessou pelo bombadão do
clube. Dessa vez, temos a gostosona Britanny, de biquíni, na casa de um amigo
de Steve. O chefão da Five-0 Task Force está lá para contratar os serviços de
seu colega, Mick Logan (Treat Williams) que é detetive particular e o melhor
dos melhores na área. A pessoa a ser investigada? Claro, Doris McGarrett. A
questão mama McG é levantada novamente, para que – quem sabe – algumas respostas
sejam dadas até o final da temporada. Aqui, uma das melhores cenas: o detetive
tentando conferir um pouco de razão a McGarrett e dizendo que seriam grandes as
chances de que ele acabasse vendo Doris nua numa vigília desse tipo (24 horas
por dia, 7 dias por semana).
Logo em seguida teve início a
investigação da vez, com a identificação da vítima, Thomas Hoapili (Leroy
Fallau), e uma evidência preocupante: as impressões digitais de ninguém menos
que Kamekona na arma do crime. Não acreditei em momento algum que o personagem
divertido tivesse alguma culpa no cartório, mas tremi nas bases quando, após
Steve e Danny o interrogarem com camaradagem (especialmente da parte de
McGarrett), Kamekona fechou o comércio literalmente
e saiu armado (também literalmente). Danny já estava em vias de ter um
filho pela atitude aparentemente relapsa de Steve, que havia deixado Kamekona
livre sem um interrogatório mais firme, quando era evidente que o vendedor de camarões
estava escondendo algo. Mas, Steve foi sagaz em ficar na espreita e seguir
Kamekona. Com a tentativa frustrada de prisão (isto é, algemas pequenas) e mais
algumas perguntas, a dupla dinâmica descobriu que Kamekona havia entregado a
arma do crime para Thomas – seu primo – por proteção. Parecia que o crime
estava relacionado com vingança de ladrões a quem Thomas havia contido durante
uma tentativa de assalto no passado.
Bem, era o que parecia. Nesse
primeiro momento, a filha de Thomas, Maggie (Summer Glau), pareceu um tanto
suspeita. As evasivas eram tantas que já levantavam dúvidas: por que Maggie mataria
o pai? A descoberta de Max sobre o fato de Hoapili ter lutado antes de ser
baleado e o fato de uma mulher não identificada ter aparecido nas câmeras de
vigilância próximas ao estabelecimento de Thomas, de onde ele havia sido levado,
aumentaram as suspeitas.
E falando em vigilância e
suspeita, enquanto isso, Mick seguia Doris no supermercado, de forma não muito
discreta. Parecia que o cara não era tão bom na profissão assim, quando a mamãe
McGarrett chegou com tudo nele e lançou a acusação “você está me seguindo”.
Então, o inesperado aconteceu: Logan jogou uma cantada de pedreiro na tia e...
Doris caiu (será que caiu pra valer?). Os dois logo estavam almoçando juntos,
mentindo um para o outro e tudo parecia fazer parte da estratégia de Mick.
Na investigação, Chin Ho usava outra
tática menos dócil. Exalando feromônios, o tenente Kelly prendeu Maggie. E o
crime começou a ser desvendado. Acontece que Thomas era o líder de uma escola
de luta que treinava um tipo de combate havaiano antigo, chamado Lua. A vítima
era o melhor na arte e, apesar de Lua ser praticado apenas por homens, estava
treinando Maggie para ser sua sucessora, já que a moça era filha única. Os
suspeitos passaram a ser os demais discípulos de Hoapili, mas nenhum
apresentava marcas de agressão compatíveis com as encontradas no corpo de
Thomas. Um pouco mais de apuração dos fatos e descobriram que o lutador Ramsey
Pollack e a agenciadora Kat Carrigan, que ganhavam dinheiro realizando eventos
de luta ilegais, eram as pessoas que haviam abduzido (não no sentido alienígena)
Thomas e feito com que o lutador participasse do combate. Outra luta estava
agendada e a vítima óbvia era a sucessora de Lua, Maggie. Além disso, foi
revelado o envolvimento de Shane Kawano, um dos principais discípulos de Thomas,
que queria tornar a arte da escola comercial, não apenas um ensinamento secreto
e não lucrativo.
O ponto alto do episódio foi a
luta de Maggie com uma combatente que de cara quebrou-lhe o braço. Achei a cena
bem feita e de dar arrepios. Houve certo exagero no fato de que Maggie
conseguiu usar ambos os braços e virar o jogo, nocauteando a oponente. Ainda
assim, admirável a postura da nova líder Lua.
Maggie estava prestes a uma luta
fatal com Shane quando Steve e sua turma chegaram ao local e acabaram com a
festa – outra vez, literalmente. A graça foi Danny dando voz de prisão aos convidados
no alto-falante. E mais uma dose de feromônios de Chin Ho com o policial
resgatando a moça nos braços.
Kamekona mostrou que é um
personagem bom para comédia e drama. Sua promessa de proteger a Maggie no final
de Kekoa foi emocionante.
E para fechar bem, uma aparição
breve de Catherine (para agradar quem gosta da morena, mas não desagradar de
todo quem não gosta) e a trapaça de Mick e Doris, que saíram para um jantar e
descaradamente acabaram com a “Operação Espia Mamãe” de Steve. Era óbvio que
Doris não se deixaria espionar tão facilmente, mas não contava com a astúcia do
mulherengo Logan em seduzir a mãe do colega. Ponto para o final imprevisível.
Apesar de tudo ficar bem,
McGarrett continua sem respostas. O que o espera depois dessa?
PS: Não falei muito na Kono, mas
a musa não deixou a desejar em suas aparições. Quem sabe na próxima semana
voltemos a ver o caso Noshimuri.
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