Arrow 1x12: Vertigo
7.2.13
Finalmente um empurrão para que a série volte
ao que era antes.
A implicação com Arrow começou quando os
shirtless começaram a ser sempre a mesma coisa, deixando claro que os
roteiristas não tem criativade para criar novos cenários, mas foi também por
causa da falta de um arco que faça com que a série consiga se segurar por mais
tempo, um arco bem maior do que a listinha de Revenge.
Ollie é uma pessoa muito desenvolvida e madura.
Não havia dúvidas de que ele tentaria de tudo para salvar Thea, e o começo do
episódio mostrou bem isso. Perceba que durante todo o episódio Ollie estava
fazendo sua parte nas duas esferas de sua vida: Como Arqueiro, indo atrás do
fabricante da droga, e como Oliver Queen, usando suas conexões com Laurel para
conseguir sua irmã. Ou seja, se alguém quiser se meter com a família Queen,
saiba que Ollie estará preparado para lutar com você no melhor estilo
duplicidade.
O caso de Thea foi só uma introdução para o que
viria de melhor (bem menos em teoria) no episódio: O novo vilão, o Conde (por
possuir a ‘arminha’ de Vertigo que tem duas agulhas, como um vampiro – um ótimo
nome, falando nisso) interpretado pelo Seth Gabriel, da querida Fringe. Logo de
cara o Conde parecia ser o vilão mais pirado do mundo, mas os roteiristas não
deram muito espaço para ele brilhar. Quem é o Conde? Qual é seu plano? Além das
origens de seu nome, aprendemos praticamente nada sobre ele. A conclusão óbvia
a ser tirada a partir do final do episódio é que ele estará de volta. E como é
de praxe, todos os vilões tiram umas férias no hospício, e são ‘tratadas’. Esse
tratamento, é claro, nunca dá certo. E mesmo que tenha ficado óbvio que ele
iria injetar Vertigo em Oliver, mas era mais óbvio ainda que não daria em nada.
E, infelizmente, a solução do problema de Thea
vem com a maior facilidade: Um simples favor do pai de Laurel, sendo que nem
gostar da família Queen ele gosta. É como se nada adiantasse mostrar as
consequências de certo ato, porque no final, o nome de sua família falará mais
alto.
Porém, Arrow finalmente começou a dar seus
personagens coadjuvantes algo interessante para fazer. Demorou um bom tempo,
mas Thea finalmente se reconciliou com a mãe, aumentando o fator simpatia,
dando um motivo à menos para que eu não queira jogá-la escada abaixo por ser
tão petulante. O melhor, porém, está por vir: Finalmente relembraram o apelido
de Thea, Speedy, que é o nome do ajudante do Arqueiro Verde nos quadrinhos.
Espero que agora trabalhando com Laurel seja o começo de um amadurecimento na
personagem, para que ela consiga se juntar ao irmão na próxima temporada.
Como não comentar do dedinho mágico, que faz a
pessoa voltar à vida em instantes? Os flashbacks não foram tão necessários,
sendo que estava na cara desde o início o que iria acontecer e que Japa Hood na
verdade estava metendo a surra em Ollie para salvá-lo depois. É um bom truque,
mas com certeza seria mais interessante de Oliver realmente tivesse matado o
cara, na máfia russa. Se ele tivesse feito isso, não só colocariam o
relacionamento com Diggle em uma posição complicada como também mostraria
finalmente uma degradação moral que até agora a série só está insinuando que
existe.
No final, Arrow ainda continua sua busca pelo
equilíbrio. Às vezes os escritores querem levar certas coisas para um nível
aceitável, mas acabam fazendo o mínimo, entregando algo mais raso e menos
complexo. Porém, o episódio com certeza foi um passo na direção certa para que
consigam encontrar esse equilíbrio, entregando um episódio um nível acima do
que os anteriores.
P.S: Por causa de Felicity, Ollie agora está
desconfiado da própria mãe. A porra ficou séria.
1 comentários
Concordo com voce,sobre o Conde,pois nesse episodio nao o desenvolveram o personagem;eu gostei desse Conde e o jeito maluco dele.
ResponderExcluirAcho legal essa amizade do Ollie e Dig.
P.S.Laurel e Thommas;gente odeio esse casal fala serio.Urghh.Nada ver eles dois.O Tommy é um chato e muito mimadinho
Comenta, gente, é nosso sarálio!