White Collar 4x11: Family Business
25.1.13
Um brinde a volta de White Collar. Tem alguém aí de ressaca?
Em um episódio dedicado aos destilados, ou melhor,
falsificação de destilados, White Collar retorna de uma longa pausa para dar
continuidade a cena que nos deixou chocados.
Neal descobriu que Sam Phelps é, na verdade, seu pai. Agora,
imagine: o que você leitor faria se estivesse no lugar do Caffrey? A resposta à
essa pergunta é muito difícil de ser dada com precisão. Ninguém saberia o que
fazer em um caso como esse. Abraça-lo? Xinga-lo? Ir embora? Fazer perguntas? A
verdade é que não tem uma cartilha pra seguir se você descobre que está na
frente do seu pai que te abandonou na infância. E o esperto Neal não sabia o
que fazer com a informação de que aquele era o James Bennet.
Todo o episódio é baseado na história que James conta sobre
a família Flynn e seu envolvimento com a máfia. Dennis Flynn queria reviver os
antigos negócios da família. Interessante a observação de que ele era um cara
que venerava os bons tempos de seu nome. Mantinha relíquias, desejava ser como
seu pai e tentou voltar ao negócio de maneira bem nostálgica.
E é aí que Neal entra. Mesmo sendo um caso muito pessoal
para ele, decide ser o agente infiltrado da White Collar Division na degustação
de destilados em que Ellen estava organizando. E Dennis iria estar lá.
Como sempre, Caffrey consegue conquistar a confiança do criminoso
e consegue o emprego para falsificar o whisky, o que faz com maestria. Mas para
uma falsificação de um destilado ser completa é necessária a fabricação de uma
garrafa, e para apertos como esse, Neal tem o Mozzie!
Eles fazem as 55 garrafas necessárias e Peter entra
disfarçado como o distribuidor, aceita o acordo e prende Flynn por Distribuição
e Falsificação e Homicídio.
Homicídio? Sim, homicídio. Tudo isso por causa de uma
história que o pai de Neal contou, e que eles não estavam acreditando, até que
o próprio Caffrey viu a tal caixa de whisky que o pai de Flynn guardou a arma
que usou para matar Ellen. Arma que foi apreendida pelos competentes agente.
E pouquíssimo depois da prisão, o assassino de Ellen foi
esfaqueado por um outro prisioneiro porque algum peixe grande queria ele morto
para encobrir algum crime. Provavelmente se trata de uma pessoa que ocupa um
cargo alto no FBI ou de um político renomado. E este político será mais uma
peça que White Collar vai ter no caminho para levar sua trama até a tal caixa
de evidências.
Foi um episódio "diferente". Não foi um dos
melhores da serie, mas ajudou, e muito, no andamento da trama. Abordou bastante
a duvida de Neal quanto ao relacionamento com seu pai, rendeu-nos uma
fantástica cena do Mozzie e Neal tentando falsificar um whiskey de 200 mil
dólares e deu andamento a serie, mostrando-nos que mesmo que o assassino de Ellen
tenha sido capturado, o pai de Neal não está seguro.
A história toma seus rumos. Alguns não gostaram do episódio,
mas fica difícil admitir isso, sendo que ele está nos guiando a uma velocidade
bem grande na direção do final, sem enrolação com aqueles que assistem e são
apaixonados com o show.
White Collar não decepciona, mas não é perfeita.
PS: Minha nota no Banco de Series foi 9.
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