The Mentalist 5x13: The Red Barn
30.1.13
“I’m
getting close, Lisbon. I’m getting very close”.
Antes tarde do que mais tarde.
The Mentalist parece ter voltado à plot principal e voltou muito bem, por
sinal. The Red Barn já ganhou pontos comigo de início, quando
Patrick apareceu na fresta da porta de seu cafofo na sede do CBI e deu deixas
de que estava trabalhando outra vez na ‘lista de pessoas com quem havia trocado
aperto de mão’ – e que poderiam ser Red John.
Eu devo ter achado que não
poderia ficar melhor que isso, mas o episódio veio para sambar na cara da
sociedade com Teresa recebendo uma festa surpresa de comemoração por seus 10
anos de carreira, com direito a um stripper sem noção que não só roubou
um selinho da moça como ficou stalkeando-a cheio das intenções durante a
celebração. Épico! Impossível não rir com as caretas e esquivas de Lisbon.
E já que a chefona estava muito
ocupada com o bonitão seminu querendo seu corpo, coube a Cho e Jane a tarefa de
checar a cena do crime da vez, um crime bastante antigo do qual só haviam
restado os ossos. A perícia conseguiu identificar que se tratavam de três
vítimas. E do lado de fora do celeiro onde estavam os corpos decompostos, a
marca surpreendente: SIM, o smile
sangrento de Red John sorria para Patrick. Daí em diante, o número 13 dessa
temporada tinha tudo para ficar ótimo – e não decepcionou.
Um parênteses indispensável para
o fato de que Cho, Rigsby e Van Pelt principalmente não se destacaram tanto
quanto Jane e Lisbon, mas marcaram presença com a cena divertida de Wayne
querendo saber se tinha dado vexame na festa da chefe e sendo trollado com o
sarcasmo sério de Kimball (não me passou despercebido também a olhada de Grace
para o rapaz).
O restante da dose de comédia ficou por
conta de Patrick, que não perdeu a oportunidade de causar ao longo da
investigação. Aliás, o caso todo era um prato cheio: além da marca do serial killer da carinha feliz na cena
do crime, as vítimas e os principais suspeitos tinham envolvimento com nada
mais nada menos que a seita de Bret Stiles. A propósito, uma pena que Bret não
tenha dado as caras no episódio, embora isso deva acontecer em breve.
As descobertas sobre o crime
foram tomando grandes proporções. Não só as vítimas faziam parte do Visualize,
como estavam consumindo drogas para aguentar longas jornadas de trabalho na
fazenda do grupo. Além disso, havia rumores sobre maus-tratos de animais, que
supostamente eram sacrificados em rituais satânicos. Nessa confusão toda,
suspeitos não faltavam: o representante de Stiles, que estava viajando; um
padre visualizer bastante sinistro, que estava com o grupo da fazenda na época
dos assassinatos; o atual chefe de polícia da região, que era colegial e traficava
para as três vítimas naquele tempo; uma veterinária (que sofre de Alzheimer) e
sua filha; o irmão de Lester; e um fazendeiro revoltado.
Enquanto essa turma toda ficava
em evidência conforme a investigação era conduzida, ganhava destaque também o
veterano Ray Haffner, que começou com a insistente oferta de emprego à Teresa,
para ocupar uma vaga em sua nova empresa, e acabou revelando que também fazia
parte da seita de Stiles – e se tornando um possível candidato ao posto de
culpado de ser Red John. O fato de ser um personagem low profile e pouco lembrado daria mais chances de ser o cruel
assassino em série, passando despercebido com facilidade.
E por falar na questão RJ, as
dúvidas ficaram maiores com a revelação do assassino de Lester Bradovich
(Gregory Marcel). Primeiramente, ponto para mais um ato troll de Patrick ao
invadir o Ella’s Dinner e preparar sua cartada: o guardanapo que revelava a
assinatura de Red John quando umedecido. (dica: para fazer em casa é só
utilizar pó de suco de limão) A mesa redonda com suspeitos é um truque nada
novo já utilizado pelo consultor em vários episódios, mas que nunca falha.
Dessa vez, a enferma Ellen Preston (M.J. Karmi) acabou entregando o ouro e sua
filha, Holly (Jenica Bergere), teve de confessar o assassinato. A surpresa veio
com o fato de que Holly havia atirado apenas em Lester. Quando a mãe a ajudou a
esconder o corpo no celeiro, para que Holy não fosse presa por defendê-la,
ambas encontraram os corpos das outras vítimas – trabalho de Red, talvez? Lembremos
que o assassino da carinha feliz mata geralmente mulheres. Se Talbot e Charney
foram vítimas do arqui-inimigo de Patrick, qual seria o motivo?
Para fechar muito bem e com mais
perguntas, a grande revelação de Jane à Teresa: o quadro que estava escondendo
durante todo o episódio, em seu “quarto” no escritório, com o progresso de sua
análise sobre a identidade de Red John. A lista inicial incluía (pasmem!) 2.160
pessoas conhecidas por Jane e com quem ele havia trocado aperto de mão. Com
seus critérios de exclusão, a lista havia diminuído consideravelmente e saber
que RJ estava na fazenda onde os crimes investigados haviam acontecido 25 anos
atrás era mais um critério a reduzir as possibilidades. Foi assim que a série
voltou ao foco inicial, com a afirmação promissora de Patrick: “estou chegando
perto, Lisbon. Estou muito perto mesmo”. Os principais suspeitos são “nomes interessantes”.
Quem serão?
O episódio me prendeu do começo
ao fim. Torço para que a trama permaneça nesse ritmo!
PS: adorei que a Holly tenha
conseguido a ajuda de Lisbon para responder por legítima defesa. Nada mais
justo, não?
2 comentários
Na série o RJ matou um homem, o Patrick estimulou ele na TV a falar mal de RJ e ele apareceu morto, quando todos achavam que Jane tinha matado RJ, já um tempão isso. Mas de fato a especialidade de RJ são mulheres!
ResponderExcluirBem lembrado, Fábio! Isso reforça a ideia de que os dois foram vítimas dele mesmo... tô curiosa pra saber o porquê.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!