1600 Penn 1x01: Putting Out Fires (Pilot)

22.12.12


Como um fã inabalável de The West Wing fui meio que levado a me empolgar com mais um produção da NBC com relação à Casa Branca, porém a minhas primeira, segunda e terceira impressões da série não foram nada como sua predecessora.

Achei primeiramente que fosse pura implicância devida ao sucesso que foi The West Wing, e pelo respeito que tenho com a série de Sorkin, então procurei as reviews internacionais e pude constatar que foi geral o desapontamento com a parecia ser mais uma promessa de comédia boa para a NBC.

Essa não foi nada estúpida em colocar a première do seriado logo após a finale da temporada de The Voice, deixando assim um ótimo lead-in, que 1600 Penn conseguiu até administrar chegando à marca de 2.3 na demo.

Agora falando mais da história, 1600 Penn gira em torno da família supercomplicada do atual fictício presidente americano Dale Glichrest (Bill Pullman, ator mais conhecido no cinema, mas que interpretou Oswald Danes, no prequel Torchwood: Miracle Day), que além de ter lidar com as difíceis decisões da presidência ainda tem que cuidar da família.

Sendo o maior de seus problemas o filho, Skip (Josh Gad) que está há sete anos na faculdade e se que é bom nada, mesmo estando falando apenas três créditos para isso. O rapaz é muito perdido e com pouca graça, em minha opinião, passa de humilhação em humilhação para ter um momento de glória, típico das comédias americanas.

Completam ainda a família Emily Nash Glichrest (Jenna Elfman), a primeira dama e madrasta dos filhos; Becca (Martha MacIssac) a filha “certinha” que acaba de descobrir que está gravida; e os dois mais novos Marigold (Amara Miller) e Xander (Benjamin Stockham) que vivem em pé de guerra.


Achei interessante como focaram o piloto em Skip e não na personagem de Pullman, em vez disso o tornaram meio que um personagem mais intocável, acho que há um caminho que 1600 precisará caminhar se quiser garantir sua renovação, mas como a audiência americana não é das mais difíceis de conquistar não duvido que seja.

Há quem diga que conseguiu rir muito com Skip, para mim foi muito difícil rir em qualquer uma das cenas envolvendo ele.

A série funcionou melhor nos momentos em que mostrou que não é uma simples família disfuncional, mas sim a “first family” - como eles chamam - e decisões que influenciam o mundo inteiro estão sendo tomadas ali.

Gostei muito das sequências de geo-sátiras com o presidente brasileiro - agora, uma reflexão: quando será que os americanos se tocarão que não falamos espanhol ou temos origem latina? Agora que tirei isso do meu peito posso continuar - que mais queria saber insultar o presidente americano com as metáforas mais engraçadas impossíveis, acho que o Lula foi bem representado nesse aspecto, ou não.

Interessante dizer que 1600 Penn é de coautoria do diretor de Modern Family Jason Winer, tomara que consiga seguir o mesmo caminho, ou pelo menos parecido.

No geral, o piloto teve alguns momentos estranhamente engraçados. Tanto que eu quero amar a série, mas se ela não conseguir melhorar esses momentos engraçado nos próximos 3 ou 4 episódio, duvido que continue assistindo.

E vocês já assistiram? O que acharam? E, se ainda não o que estão esperando?

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2 comentários

  1. Obs: nós somos de origem latina, ou melhor, a maioria de nós brasileiros kkkkkk

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  2. Eu me expressei mal, quis dizer que sempre falam do Brasil como se falassemos espanhol e como se fossemos iguais aos outros países latinos, o que é algo bem absurdo e que acontece muitas vezes nas séries americanas :D

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