The Mentalist 5x07: If it bleeds, it leads
14.11.12
Hipoteticamente, se você
fosse tentar invadir um presídio de segurança máxima, como o faria?
Patrick Jane está sempre
cercado por alguma obsessão. Dessa vez, é a de chegar até Lorelei Martins, a
melhor pista que já tiveram para alcançar Red John - e que foi abduzida pelo
FBI. Por isso, se no episódio da semana passada o loiro estava todo trabalhado
nas gracinhas, em If it bleeds, it
leads o comportamento mudou. Nesse sétimo episódio vimos um Patrick sem
muita paciência para brincadeiras, exceto se isso incluísse uma boa e
indispensável ~trollada~ à Teresa ou câmeras de TV. Assim, o modus operandi do consultor ao longo do
capítulo se resumiu em dar uns perdidos no trampo para tentar invadir a prisão.
Bem, acertou quem imaginou que não seria fácil. Adiantando a ordem das coisas,
posso dizer que ele não conseguiu cumprir com o intento. Teria sido o cúmulo da
infâmia, afinal.
Seguindo a estrutura de
sempre, o episódio começou com um suposto acidente que logo se provou ser
assassinato. Enquanto um grupo de jovens alegres tiravam fotos para postar no
Face, um carro desgovernado veio na direção deles e quase culminou em hashtags “#morri” no Twitter e check-ins para “hospital” e “necrotério”
no FourSquare. Dentro do carro, a jornalista Cassie Flood (Jennifer Peo), que
poderia ter sobrevivido se um aparente bom samaritano não a tivesse asfixiado. Com
a chegada da galera do CBI à cena do crime, Jane tratou de cumprir o dever e
informar que aquele era de fato um assassinato. Logo de cara percebemos a
urgência do personagem em dar o fora e cuidar dos seus assuntos. Outra coisa
que ficou evidente logo de início foi a presença maior de Cho, com sua bela poker
face, no episódio. Nos seis capítulos anteriores, o asiático tinha ficado na
sombra, contribuindo com poucas palavras e com muitos olhares que, em se
tratando de Kimball, valem mais que mil palavras. Finalmente, foi a hora de exercitar
mais a fala e se destacar em algumas cenas. Com sorte, em breve rolará algum
episódio centrado no personagem. Com mais sorte, talvez apostem num Cho Gangnam Style. (vai saber, né?)
Em contrapartida, Rigsby
ficou quase esquecido. Van Pelt nem tanto, mas, ao que tudo indica, a ruiva
terá cada vez menos chances de atuar em campo. Para disfarçar a barriga de
Righetti, a estratégia está sendo deixar Grace sentada. Nesse episódio as
jogadas de câmera deram uma vacilada e um olhar mais atento permitiu ver que a
atriz está com uns quilinhos a mais. Apesar disso, continuam driblando bem a
situação sem precisar afastar – ainda – a moça.
E o que dizer de Teresa?
Se no episódio anterior a chefona estava sem uma gota de moral, neste a
situação não melhorou muito com as tiradas de Patrick. Vê-lo levando um lindo
tapa da fofoqueira e recalcada Tara Skye (Mircea Monroe) foi de dar gosto a
Lisbon e ao espectador. Mas, era cedo demais para a boss se sentir vingada. Nos minutos seguintes, a baixinha teve que
cuidar da investigação praticamente sozinha e sendo provocada pelo consultor. Como
nos velhos tempos... ponto para os produtores!
Foi com tudo isso junto e
misturado que a investigação prosseguiu. Parecia mais uma morte por motivo
fútil, e de repente, toda uma teoria da conspiração veio à tona. Com ela, a
presença de Tommy Volker (o aclamado Henry Ian Cusick). Foi então que Cassie,
que havia sido colocada por Tara como uma jornalista que se dava bem por meio
de ~favores sexuais~, passou a ser vista por outra perspectiva: fazendo uma
reportagem investigativa, a jovem buscava expor o envolvimento de Volker no
massacre de uma tribo indígena no AMAZONAS por conta de interesses comerciais.
A nervosa irmã da Ashley de Revenge Amanda Shaw (Rhea Bailey) também
começou a ganhar maior relevância. Peça-chave para apontar a culpa de Volker, a
assistente a princípio parecia bastante suspeita.
Com essas figuras em cena,
If it bleeds, it leads tomou
um rumo bem sinistro. Teresa teve de aprender uma lição trágica: nunca prometer
aquilo que não pode cumprir. Sinceramente, esperava que o povo do CBI chegasse
a tempo de impedir a morte de Amanda. Mas, outro ponto para a produção! O
desfecho deu ainda mais força a ideia de poder de Volko. Qual será o papel que ele
irá desempenhar na série? Lisbon parece ter comprado uma briga feia. Novamente,
essa quinta temporada deixa uma interrogação pairando no ar.
E, para não deixar o
mentalista no escanteio, voltemos a Patrick. Mesmo com o humor em baixa e o
foco centrado em “resgatar” Lorelei, Jane não poderia deixar faltar algumas de
suas travessuras. Uma das melhores cenas foi, sem dúvidas, a dele desvendando o
assassino – o âncora Ed Hunt (Ted McGinley) – ao vivo, para em seguida chamar
os comerciais. Mesmo sem participar ativamente da investigação, o sagaz
consultor resolveu o caso. É, Teresa não anda fazendo a lição de casa.
Terminamos com a principal
questão levantada pelo desfecho obscuro do episódio. Quem era o cara da
Homeland Security – ou melhor, quais as intenções dele? Pelo visto, o serial
killer da carinha feliz tem mais coleguinhas influentes do que se imaginava.
Haveria alguma relação de RJ com Volko?
Patrick, cadê a solução
para esse enigma?
2 comentários
Ficaria feliz se o RD fosse o Volko. Explicaria de onde vem tanto poder e influência sobre as pessoas. Apesar de que o Volko não sujou as mãos, e sim o capanga dele.
ResponderExcluirDe repente, se o Volko fosse o Red John, assistisse os assassinatos serem cometidos como assistiu o da Amanda. MAS, sairia um pouco do modus operandi da maioria dos seriais killers. De qualquer forma, não deixa de ser uma teoria interessante ;)
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!