The Mentalist 5x06: Cherry Picked
7.11.12
Trollagem de monte
em um
episódio divertido
de se ver!
Em cinco temporadas, The Mentalist consolidou um estilo e
parece que não
vai abrir mão
dele. E isso não
é uma crítica. Às vezes,
as séries tentam dar
uma inovada nas plots e ploft! Flopam
e são canceladas. Seguindo na mesma linha de sempre, parece que
ainda acompanharemos bons momentos
da caçada a Red John!
Cherry
Picked foi mais um
desses episódios "de sempre". Mas,
sendo o que sucedeu a história de como
Patrick entrou para o CBI, fez pensar
"quem diria que
as coisas chegariam nesse ponto!".
Vi com outro
olhar o início
do episódio, padrão,
com a equipe
chegando à cena do crime.
Apesar de Jane dizer,
fazendo gracinha, que não tinha nenhum insight ao
ver o policial
assassinado, passou muito mais firmeza da
sua capacidade
de consultoria do que no episódio anterior,
quando ele
mesmo estava descobrindo que poderia ter tal função. Ainda que nas entrelinhas,
sinto que foi possível
perceber a evolução
do personagem.
No caso
da semana, um
policial assassinado, uma pessoa
de comportamento suspeito
entre os curiosos
que cercavam a cena
do crime e a descoberta
de que havia ocorrido um sequestro. A princípio,
Isaac Goodwin (Neil Hopkins – que em uma consulta ao IMDB descobri que
já fez participação em várias outras séries policiais,
entre elas
NCIS e CSI, e que é um
colírio para
os olhos), achava que
seus parentes
(o irmão e a cunhada)
haviam sido sequestrados. Depois de ser ~trollado~ pelo mentalista – era só o início e Isaac se saiu o personagem
perfeito para
ser aloprado pelo sarcástico protagonista
– o avarento ricaço (na verdade não tão rico assim, já que havia perdido a grana)
descobriu que seus
parentes estavam vivos
e um casal
de amigos deles que
haviam sido levados pelos
bandidos. A ideia era
que parecesse uma confusão:
que os sequestradores tivessem levado os amigos,
que estavam hospedados na casa enquanto
Marcus e Pella viajavam. Jane, bem rápido, mas sem deixar ninguém entender as
~doideras~ que estava fazendo no caso, percebeu que
os criminosos tinham feito o sequestro parecer engano de propósito. Tudo foi bem arquitetado e surpreendente, o que
ficou no ar foi como
Jane conseguiu o número da casa dos Goodwin logo
no início do episódio.
Ele é bom
nos truques,
MAS... tudo
tem limites.
Bem, a conclusão
do caso: Sloan Dietz (Anne Dudek), amiga dos Goodwin, havia forjado o próprio
sequestro e do marido com o amante.
Ia fazer o affair
matar o marido
e incriminar o rapaz,
fugindo com a grana
sozinha. Parece que
as esposas interesseiras e de sangue frio estão em alta nessa temporada
(vide Not one red cent). A trama
foi bem trabalhada, durante
bom tempo
desconfiei do Isaac e não esperava o
desdobramento que teve. Além disso, as táticas
de Patrick para desvendar
o caso foram ótimas. Quem sofreu bastante
no episódio foi Teresa: trollada pelo consultor, pela Relações
Públicas do bureau, pelos
criminosos, pelo
Isaac. Destaque para
a cena em
que a chefe
interpreta que foi baleada para enganar Sloan e Patrick
diz que Rigsby mandou melhor que ela na farsa.
E por falar em Rigsby, o policial está passando de mocinho
apaixonado a bad boy.
Ao renderem o comparsa da esposa cruel,
deu voz de prisão
com ar
de policial cheio
de moral. Será que
Cho está dando umas aulas pro moço?
Aliás, Kimball não
precisa de muitas palavras
para aparecer: arrasou com seu disfarce na operação,
parecendo personagem de Homens de Preto
com aqueles
óculos escuros.
Apesar disso, ele
tem ficado na retaguarda. Espero que role um episódio focado no meio-coreano em
breve!
Falando ainda
individualmente nos
personagens, o jogo
de câmera e enquadramento não tem deixado a desejar e
está disfarçando bem a gravidez
de Amanda Righetti. Até quando Van Pelt será mantida na temporada?
Aproveitarem a gravidez da atriz
para uma
reconciliação de Grace e Wayne e quem
sabe, dar um
irmãozinho ao filho dele seria uma ótima pedida, não?
É claro que o caso Red
John não poderia
ficar de fora.
Nesse 5º ano, o foco
está em achar
Lorelei Martins. Por isso, paralelamente à investigação do sequestro, Patrick
interrogou os carcereiros que poderiam estar envolvidos no sumiço dela. A ação
rendeu frutos e, ao que tudo indica, Walter DeMunn (Michael Wiles), com peso na
consciência pelo abuso que cometeu, confessou o local para onde conduziu a desaparecida.
O mistério está no ar e não creio que vá ser solucionado já na próxima semana.
Para variar, quando a questão RJ estava em jogo, o piadista Jane assumiu sua
face sombria. Cada vez mais, a personagem está alternando entre esses polos.
Ao que tudo indica, o serial killer da carinha feliz está, novamente, brincando com o
mentalista. Se ele tem aliados no FBI, como permitiram sem muitos empecilhos o interrogatório?
Enquanto aguardamos, somos trollados com mais
pistas. Vamos esperar as respostas.
Jane e seu lado sombrio. Vai encarar? |
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