Hawaii Five-0 3x06: I Ka Wa Mamua
15.11.12
Até que um ataque terrorista os
separe...
Ah!McDanno...
Vou começar com o surto shipper, portanto, se quiser pular para o próximo parágrafo, fique a vontade. É fato que seria impossível (ok, talvez não) falar de I Ka Wa Mamua sem mencionar o novo passo que Steve e Danno deram em direção à saída do armário. Coisas como “alguém precisa cuidar da Grace para mim” (oi, ela não tem mãe?), a vida sendo arriscada na filosofia “se você morrer eu também morro” e um maravilhoso abraço recheado de alívio foram os pontos altos dessa relação marital que só fica melhor a cada episódio. Não posso deixar de fora também a capacidade de leitura de Steve, que consegue perceber quando tem algo sombrio passando pela mente do ~partner~ como geralmente ocorre em relacionamentos amorosos de longa data. Só não vê quem não quer. [fim do momento slasher]
Vou começar com o surto shipper, portanto, se quiser pular para o próximo parágrafo, fique a vontade. É fato que seria impossível (ok, talvez não) falar de I Ka Wa Mamua sem mencionar o novo passo que Steve e Danno deram em direção à saída do armário. Coisas como “alguém precisa cuidar da Grace para mim” (oi, ela não tem mãe?), a vida sendo arriscada na filosofia “se você morrer eu também morro” e um maravilhoso abraço recheado de alívio foram os pontos altos dessa relação marital que só fica melhor a cada episódio. Não posso deixar de fora também a capacidade de leitura de Steve, que consegue perceber quando tem algo sombrio passando pela mente do ~partner~ como geralmente ocorre em relacionamentos amorosos de longa data. Só não vê quem não quer. [fim do momento slasher]
Certo, depois de alguns atrasos,
chegamos ao sexto episódio da temporada atual. Uma coisa que achei curiosa: não
fossem as duas semanas que H50 teve que ficar fora das telas por motivo de
força maior, I Ka Wa Mamua teria
sido exibido bem à época das eleições presidenciais norte-americanas. Onde está
a curiosidade nisso? Ué, a plot do
capítulo incluiu a volta no tempo para o 11 de setembro, data marcante,
sobretudo para os estadunidenses. O discurso de Danny sobre como “a América se
tornou uma fortaleza depois do ocorrido” e como as crianças não cresceriam sem
o medo que as gerações passadas não enfrentaram me pareceu de um quê meio
político, quiçá partidário. E, tenha sido a temática intencional ou não, foi
uma ótima aposta. Arrisco dizer que foi o episódio mais dramático da temporada –
e olha que o reencontro de Steve com sua mamãe deveria ter ganhado esse título.
Muitos elogios para a construção
do episódio. Partir de um flashback
para então mostrar que Danno estava contando a história sobre os tempos em que
ele tinha certa moral em Nova Jersey, e aí deixar a historinha no ar até o
final deu uma cadência bacana. Fora que o suspense foi duplo: não só o relato
de Danny foi suspenso, como o que aconteceria quando eles chegaram ao
homem-bomba. Genial!
O que rolou entre esse início e
fim foi não muito diferente do que o de sempre: todos trollando o Danno quanto à
sua escolha de roupa para o baile de pais e filhos a que levaria a Gracie, Max
se divertindo da forma mais mórbida possível montando o quebra-cabeça do
cadáver explodido (a carinha de inocência de Masi Oka chega a conferir charme
ao legista), Kono seduzindo com sua existência e Catherine trabalhando cada vez
menos em seu trampo oficial e mais para a galera da Five-0. Quem paga um pau
para a morena não deve ter deixado de apreciar o dia de folga, que culminou na
moça aparecendo de biquíni. Outra coisa bastante comum: Danny e Rachel se
estranhando via telefone. O que mudou um pouco foi que os investigados da vez
eram não só bandidos comuns, mas terroristas.
A graça residiu no fato de que
foi um episódio centrado em Daniel. [lovers gonna love] E Scott Caan deu um
show de atuação ao fazer aquela cara de pavor quando descobriu que a bomba
seria ativada. Claro que ninguém em sã consciência ficaria numa boa diante de
tal ameaça. Steve fez a linha psicólogo tentando distrair o parceiro e o fator
[cof] amizade [cof] foi bonito de se ver. Diante da tensão, acompanhamos o dia
de cão que Danny havia enfrentado no 11/09. Quem esperava que o loiro fosse
quase tão durão quanto Steve? Se mostrando como líder na dupla que fazia com a
policial Grace (Kendall Jenner), apesar de nem naquela época ter controle do
próprio carro, o detetive Williams mostrou que também tem skills de Jack Bauer ao não ceder à tortura do rapper T.I (digo...)
e seus coleguinhas. Além disso, mostrou que tem uma sorte do c*ralho, ou que
talvez seja como os outros gatos e tenha 7 vidas...
O drama estava no ápice com a
morte de Grace – que nos fez saber de onde havia saído o nome da filha de
Danny, jogada bastante emocionante – e a saída do loiro do galpão, percebendo
que os policiais e ambulâncias que passavam por ali estavam correndo para um
evento maior: um dos ataques terroristas. Estremeci com a conclusão de Steve ao
ouvir a história: “It was September 11”.
Tava mais do que na cara que
Danny e Steve sobreviveriam, mas o enredo todo levou o espectador a
compartilhar do alívio. E apesar de estar sentindo falta das finalizações de
episódio com o happy hour na
banquinha do Kamekona, admito que o final perfeito era/foi a dança de Danny e
Grace. Cinco estrelas para um dos melhores – se não o melhor – episódios da temporada até
agora.
A hui hou o/
PS: One Direction até nas paradas
havaianas, é isso mesmo? A trilha teen
da série me ganha, não nego.
1 comentários
Fodastico e como sempre na ilha tem a sua montanha brokeback ...
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!