Hawaii Five-0 3x04: Popilikia
27.10.12
Mentiras aos montes. E no mais, o
de sempre, o que não deixa de ser bom.
Seguindo o estilo Doris McGarrett
de ser, antes tarde do que nunca! Para a semana não encerrar sem H50 e também
para compensar o atraso, bem como fazer um aquecimento para Mohai, que promete ser um
episódio divertido... vamos à Popilikia!
O episódio começou sinistro, logo
ficou digno de Jogos Mortais (prévia do Halloween, será?), mas não tardou a
voltar aos moldes de séries policiais – e mais do que isso, ao padrão de Hawaii
Five-0.
Agora que Michelle Borth está
regularmente no cast, parece que será cada vez mais comum ver
Catherine marcando presença como namorada de Steve. [é, Danno... vai ter de
marcar território!] Da mesma forma, a mama McG aparenta ter voltado para ficar.
Claro que ver a matriarca botando moral pra cima do filho mandão, que vira o
sinônimo da obediência perto dela, é hilário. Mas, vejo um desafio para os
produtores: explicar de forma convincente esse reaparecimento súbito de Doris,
não em Popilikia
especificamente, mas desde o início dessa temporada. Afinal de contas, que mãe
forja a própria morte, some sem deixar rastros e abandona os filhos por razão fútil?
O motivo aí tem que ser dos bons.
E por falar em motivo, a sra.
McGarrett não perdeu tempo em posar de mãe convencional e desviar Steve da
grande pergunta: por que ela deixou Wo Fat escapar? Pra não mencionar o porquê de
não ter partido da ilha, depois de tanto tempo como fugitiva. Se o comandante não
estava muito inclinado a questionar, Danny, por outro lado, não quis deixar o
assunto quieto. Ponto para a pressão “amiga” (cof cof!) do loiro, ao pressionar
Steve para a busca da verdade.
Casos de Família à parte, a
equipe mandou bem como sempre ao investigar o caso da vez: o assassinato de
Billy Keats (Robbie Amell), que foi brutalmente degolado em algo que não
pareceu nem por um momento acidente. O que parecia uma vingança do homem que
havia sequestrado Jake Madsen (Guy Wilson), o filho dos anfitriões de Billy,
quando o garoto era criança, acabou se mostrando uma trama ainda mais
elaborada. Isso porque o assassino era na verdade o próprio Jake que, inconformado
com a falta de atitude do pai quanto ao relacionamento extraconjugal da esposa
Amanda (Sara Finley) com Billy, acabou resolvendo tomar as ações que o submisso
Spencer Madsen (Jere Burns) não era capaz de tomar. Jake demonstrou ar ingênuo
e até inofensivo no início do episódio e se transformou quando o crime foi desvendado.
O sangue frio ao matar o amante da mãe e a própria não pode passar batido: foi
de arrepiar.
Em meio a tudo isso, o foco começa
a voltar para a história de McGarrett. Chin está caminhando para uma fase mais
branda do luto e protagonizou cenas ótimas com Doris, ao falhar em ser a babá
da mãe do chefe. Os dramas pessoais de Kono ficaram 100% em segundo plano nesse
episódio, assim como os de Danny, que atuou tão somente como o backup de Steve – profissional e
pessoalmente, aliás, mais pessoalmente do que outra coisa. Porém, não passou
despercebido o lance das “superstições Dannísticas”. O policial de Jersey
acreditando na vidente foi o tipo de coisa que só Daniel Williams pra nos
proporcionar. Divertidíssimo!
Não podiam faltar – e felizmente
não faltaram – Max e Kamekona com os 50 tons de excentricidade e comédia. O happy hour no estande de Kamekona já
virou tradição nos finais de capítulo. Será que Steve agora terá de aturar as
três mulheres de sua vida na hora da cerveja?
Mais do que isso: quantas
garrafas serão necessárias para ajudar a engolir as histórias mal-contadas de
Doris? E quantas mais para quando a verdade emergir?
Popilikia foi um episódio que levantou mais perguntas do que
concedeu respostas. E, talvez, fantasmas imperem no episódio de Halloween.
Até lá! E para as McDanno shippers que ainda não viram a primeira
promo deste próximo, corram! É um ~spoiler~ que vale a pena.
A hui hou o/
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