Boardwalk Empire 3x07: Sunday Best

31.10.12


Ele morre, volta à vida, desaparece por dois mil anos, mas não se preocupe! Ele vai aparecer novamente. Ha. Otários.

Enquanto os episódios especiais de Halloween tomam conta das séries nada melhor do que variar e ver um episódio de Páscoa em pleno outubro.

Não se pode negar que as ligações que são feitas, principalmente nos seriados, entre o cristianismo e os mafiosos, não que haja real ligação, mas talvez por que muitos mafiosos sejam oriundos de italianos e povo tão religioso não há, pelo menos nas séries de época.

Interessante notar esta tentativa de reaproximação de Eli e Nucky, que desde o início da temporada tinham muitos motivos para não quererem conversa um com outro, mas que aparentemente esse achara conveniente participar da celebração de Páscoa na casa do irmão.

Um passo foi dado por Nucky, que era exatamente o que Eli precisava para se aproximar do irmão, já que não aguentava mais carregar caixas de bebidas.

Mais do que a “reconciliação”, se posso chamar assim, de Nucky e Eli, gostei muito também de Margareth no episódio, principalmente quando tentou colocar para fora suas mágoas em relação à Nucky, lamúrias que foram caladas pelo silêncio de sua cunhada, que, por incrível que pareça, ainda não a conhecia.

No mais foram tentativas bizarras de humanizar os personagens do núcleo familiar.

Mas nem tudo foram flores no episódio...

Pois Gillian resolveu enterrar de vez as memórias de Jimmy, que dessa vez acabou levando consigo o jovem, este que Gillian utilizou como um substituto para seu falecido filho e para as mais sórdidas fantasias incestuosas, chegando a chamá-lo de James.

Gillian é mais um retrato podre de uma sociedade sem escrúpulos em que todos viviam na época.



Ao oposto disso, tivemos o retrato simbólico de tudo que Richard mais deseja, uma família.

Com o jovem Tommy, ele visitou a casa de seu mais novo amigo, ou quase isso, e celebrar a Páscoa, mas Sagorski estava mais interessado em beber e resmungar lamúrias em razão da perda de seu filho, que morrera na guerra, até onde sei.

Mas ver Tommy brincando com os soldadinhos de seu filho foi demais para o bêbado e acabou estourando com ele, não contando com o “resgate” de Richard, com certeza não cheirava bem essa história desde o começo.

Posso dizer que não fiquei nada impressionado com o modo de vida de Rosetti, rodeado de mulheres, tornando-se assim um controlador, ou mais que isso, um verdadeiro psicopata com lábia que deixaria muitos políticos a desejar, e nada melhor que um bom incentivo para fazer aflorar seus instintos.

Podem até discordar, se quiserem, mas para a cena de Gyp na igreja foi a melhor cena de Boardwalk Empire.

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