666 Park Avenue 1x01: Pilot
4.10.12
666 Park Avenue é a nova aposta da ABC nas noites de domingo. A série, um misto de drama, sobrenatural e suspense, conta a história do casal Henry e Jane, que conseguem um trabalho como síndicos do elegante prédio The Drake, mas mal sabem eles, que ao assinarem o contrato, estão na verdade esperando pelo pior.
O piloto da série serviu para apresentar bem os personagens. Perceba que quase nenhum piloto este ano conseguiu realizar tal façanha, ou seja, já é algo à favor da série. Como toda boa história, Avenida do Diabo não mente e já deixa claro sua proposta, mesmo que com certeza haverá alguns plot twists no caminho.
A outra parte importantíssima do elenco fica a par de Terry O’Quinn (nosso querido John Locke, de Lost) e Vanessa Williams (de Ugly Betty e Desperate Housewives) como o casal maligno. Um dos pontos que precisa ser bem explorado na série, como já vimos nesse episódio, é a dinâmica entre o casal do bem e o casal do mal, dois opostos que obviamente darão o tom para a série se desenvolver. Terry e Vanessa são os donos do prédio, os poderosos Sr. Gavin e Sra. Olivia Doran.
Até os coadjuvantes, tirando a cleptomaníaca vidente, foram bem apresentados. Até o sem sal Robert Buckley (One Tree Hill), interpretando um escritor numa seca (nos dois sentidos da palavra) se deu bem. Se bem que, a única coisa que ele precisou fazer durante o episódio inteiro foi ficar espionando a loira gostosa do outro apartamento que, por mágica, virou a assistente da sua mulher. Obviamente a traição vai ser mais complicada – e prazerosa para acontecer.
Um dos únicos problemas da série até o momento foram os clichês usados, sem contar a premissa, que já vimos antes (o mais recente provavelmente é o Advogado do Diabo) e a relação de Henry e Gavin obviamente lembra na hora do filme, então espero que não estejam tentando copiar na maior cara dura a produção. Mas voltando aos outros clichês, a forma pela qual o sobrenatural foi abordado não agradou. Usaram e abusaram dos tipos mais comuns de cenas assustadoras e não era isso que a série precisava. Ela precisava de um pouco de criatividade.
É interessante o ponto de ligarem o sobrenatural com a ambição, cobiça, poder e sucesso. A série com certeza tratará de temas ligados ao jogo da vida, mas precisa tomar cuidado para não se agarrar muito nesse desenvolvimento e deixar os outros elementos (que provavelmente serão os mais aceitos pelo público) para trás.
Outro ponto importante é a tensão sexual que está presente em qualquer momento. Detalhe para o plot do escritor na seca. Parece que o prédio anda correspondendo os desejos do loirinho. Torci bastante para que a mulher fosse partida ao meio pelo elevador, mas depois cai na real: até para uma pessoa chata, aquela morte não é o suficiente. Esperava, porém, mais sensualidade na série, principalmente envolvendo os principais (menos os velhos, claro) e o loirinho.
Só espero que a série seja inteligente o suficiente para não jogarem todos os clichês do mundo em seu roteiro, saiba apreciar o seu gênero e apareça semana que vem com, no mínimo, um shirtless de qualidade por parte de algum membro da série.
6 comentários
Sou mais Avenida Brasil.
ResponderExcluirnao, diego..please.
ResponderExcluirkkkkkkkkkk #tenso
ResponderExcluirWTF Robert Buckley sem sal!? Tenho um puta mancrush no cara, assistia o cocô de Lipstick Jungle SÓ pra ver esse TOTOSO sem camisa...
ResponderExcluirQunato a série em si, não produz aquela tensão e aquela claustrofobia como em America Horror Story, mas tem uma sensualidade que é bem legal. Até agora muito clichê, suspense zero e nenhuma soundtrack digna de nota, mas vou tentar mais uns episódios.
Não acho que a série seja sobre trilha sonora e vejo potencial.
ResponderExcluirEstou olhando o contexto geral e não só os atores e seus corpos esculpidos.
Olha, ele é sem sal SIM. Corpo gostoso? Ele tem, com certeza. Mas a atuação.... Vamos combinar, né? Em Lipstick Jungle, que eu também vi, ele só ficava sem roupa porque todo mundo já tinha percebido que ele não sabia atuar, sem mais. kkkkkkkk
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!